Resultados de pesquisa para "DRM"

Jul 05 2008

Restrições Digitais de Direitos (DRM)

Publicado por Marcos Marado em Direitos Digitais

Já se falou do termo DRM diversas vezes aqui pelo Programas Livres. Mas o que é isso?


Quando compra um carro, ele é seu. Pode fazer o que quiser com ele: conduzi-lo, abri-lo, desmontá-lo… O que quiser, logo que não cometa com ele nenhuma ilegalidade. Quando compra um copo, ele é seu: pode usá-lo quantas vezes quiser, dá-lo, parti-lo, usá-lo para beber ou para fazer dele uma escultura. O que quiser - é seu. Mas… o que acontece quando compra, por exemplo, um CD?

Felizmente a sigla DRM já não é totalmente desconhecida do consumidor, mas, ainda assim, ele tipicamente não sabe a que se refere. DRM é uma sigla, significando formalmente, Digital Rights Management, mas, mais apropriadamente, Digital Restrictions Management, ou, em Português Gestão Digital de Restrições. Termos como protecção contra cópia normalmente referem-se a estas tecnologias. O DRM é uma espécie de “método anti-roubo” como aqueles que existem em algumas lojas, em que um alarme dispara se saires da loja com algo sem pagar. Mas será apenas isso?

Como o seu nome indica, a gestão de direitos digitais aplica-se somente aos meios digitais. O conteúdo digital tem ganho popularidade sobre o conteúdo analógico por dois motivos: o primeiro deve-se ao facto das vantagens técnicas associadas com a sua produção, reprodução e manipulação e o segundo porque, na maioria das vezes, a qualidade é superior em relação ao analógico. Desde o nascimento dos computadores pessoais, os arquivos de conteúdo digital tornaram-se um meio fácil de fazer cópias de modo ilimitado sem aparecer qualquer perda na qualidade das cópias subsequentes. Muito conteúdo analógico perde qualidade com cada geração copiada e frequentemente durante o seu uso normal. A popularidade da Internet e das ferramentas para partilhar arquivos simplificou a distribuição de conteúdo digital.

A disponibilidade de múltiplas cópias perfeitas de material sujeito a direitos de autor foi entendida pela indústria como um golpe ao seu modelo de negócio, em especial dentro da indústria fonográfica, cinematográfica e dos jogos electrónicos. Aqueles que publicam material digital têm modelos de negócio que recaem na habilidade de obter lucro por cada cópia feita do trabalho digital, e algumas vezes por cada execução daquele material. O DRM foi criado e planeado por essas empresas e indivíduos, ainda oferecendo o conteúdo digital, mas com medidas para permitir o controle da duplicação e disseminação do seu conteúdo.

O DRM não protege Autores nem Consumidores - apenas a Indústria.

Mas qual é o problema com o DRM?

As grandes corporações descrevem as tecnologias DRM como tecnologias de “Gestão de Direitos”, mas, na realidade, estas tecnologias fazem gestão de restrições.

Pegando na analogia anterior, a dos alarmes nas portas das lojas, e como ainda é possível “roubar” músicas e filmes depois de os ter comprado, os alarmes terão de ser colocados na porta de entrada da sua casa. E na sua porta das traseiras. E na porta da garagem. E na do arrumo. E em cada uma das passagens de ar para ventilação. Pode parecer caro instalar todos estes alarmes, mas não se preocupe: é a sua casa e portanto não serão as lojas a pagar por esses alarmes, é você que os vai instalar em sua casa. Vem com o privilégio de ouvir a música ou ver o filme que comprou. Ter de dizer “sim, vou instalar estes alarmes”.

Mas estas tecnologias não fazem apenas soar um alarme quando você tenta roubar algo. Elas tipicamente:

  • detectam quem acede a cada obra, quando e sob quais condições, e reportam essa informação ao provedor da obra
  • autorizam ou negam da maneira irrefutável o acesso a obra, de acordo com as condições que podem ser alteradas unilateralmente pelo provedor da obra
  • quando autorizam o acesso, fazem-no sob condições restritivas que são fixadas unilateralmente pelo provedor da obra, independentemente dos direitos que a lei fornece ao autor ou ao público

As tecnologias DRM podem controlar os consumidores restringindo-lhes o acesso a filmes, música, literatura e software, ou, mais precisamente, todo e qualquer formato de dados digital.

Numa loja, se for apanhado a roubar você pode ser enviado à prisão. No caso do DRM, apenas lhe confiscam aquilo que, segundo os alarmes, tentou roubar. Eles não ouvem a sua explicação, não lhe deixam falar com a gerência da loja. Confiscam o que roubou e deixam-no prosseguir o seu caminho. O problema aqui é que você não sabe o que faz os alarmes disparar. E não pode reclamar se achar que o alarme não devia ter disparado. Não pode dizer “não quero alarmes em minha casa” - a não ser que queira abdicar, sem receber o dinheiro de volta, de aquilo que comprou.

Mas lembre-se: você tem uma escolha. Não comprar produtos com DRM.

Mas… Se o DRM é assim tão mau, porque existe?

O DRM é mau para ambas as pontas da cadeia de valor: o produtor e o consumidor. No entanto o intermediário tem muito a ganhar com isto. Peguemos no exemplo da música: A indústria discográfica quer controlar a distribuição da sua música. Eles querem chegar ao maior número possível de pessoas, mas querem receber dinheiro de cada uma delas. Como isso implica saber como é que usa a música que comprou, eles decidiram que era interessante se pudessem cobrar por cada tipo de uso que dá à sua música: se a quiser ouvir no computador compra de uma forma, se quiser ouvir no seu carro terá de a comprar de outra forma, se ainda a quiser ter no seu leitor de mp3, terá de adquiri-la outra vez. Com a queda das vendas de música, cobrar mais àqueles que pagam por ela ainda se lhes afigurou mais atractivo. Mas a música já não era sua? Não podia fazer com ela o que quisesse? Na realidade não: se compra um CD mas não o consegue copiar, se compra uma música em formato digital mas não a consegue tocar no seu leitor demp3, então ela não é verdadeiramente sua: quando a comprou, foi-lhe forçado, com ela, um conjunto de restrições.

Uma posição comum sobre este tema é “pois, isso realmente não é bom, mas a mim não me afecta, por isso não quero saber”. Mas isso pode sair-lhe gorado: um bom exemplo é o recente caso da Microsoft.

Em 2004 a Microsoft criou uma loja online chamada “MSN Music”, cuja música era vendida com um sistema de DRM chamado PlaysForSure. Em 2006 a Microsoft fechou a loja, e abriu uma outra, chamada Zune Marketplace, com outro sistema de DRM. Aqueles que compraram músicas na primeira loja, têm agora de requisitar licenças para ouvir a música que já compraram: têm direito a cinco licenças, que terão de ser inseridas em cinco instalações do Microsoft Windows. Recentemente a Microsoft anunciou que, a partir de 1 de Setembro, as músicas por eles compradas só tocariam nas instalações de Microsoft Windows onde estão as licenças. Se tivessem de reinstalar o sistema operativo, ou actualizar a sua versão (do Windows XP para o Windows Vista, por exemplo), perderiam a licença, deixando de poder ouvir a música que já compraram. Ah, e se tentassem, mesmo que não conseguissem, “enganar os alarmes”… estariam a cometer uma ilegalidade. Depois de todas as reacções a este anúncio, invariavelmente negativas, a Microsoft voltou atrás: uma boa mostra de como a comunidade online consegue defender-se e pressionar corporações como esta. Mas as notícias não são muito animadoras: eles prometem adiar este prazo de 1 de Setembro para algures em 2011, onde irão decidir de que forma agir. Adiam assim o problema, na esperança que o assunto caia no esquecimento. Mas, para quem comprou música lá, não está à espera que ela “dure mais três anos”: devia ter o direito a poder tê-la, para sempre.

E agora? Volta a comprar produtos com DRM?

Para saber mais sobre este assunto, incluindo como ajudar a combater estes sistemas, dirija-se ao site do DRM-PT.

mmarado Marcos Marado escreve no
PL ao Sábado sobre Direitos Digitais.
Podem
encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal.

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Dec 14 2007

Navegadores, standards e dinheiro

Publicado por João Matos em outras notícias

A semana começou com a noticia de que a próxima versão do HTML iria ter suporte a vídeo, o padrão seria OGG e estaria ja a ser implementado pela Mozilla e Opera.

Entretanto vem a Nokia, depois da Apple, primeiro que o standard aberto Ogg Theora com bibliotecas livres, afinal é proprietário e que o formato standard do HTML 5 tem de suportar DRM…

Vamos esperar por mais desenvolvimentos, porque o standard HTML5 ainda está em rascunho.

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Sep 27 2007

Peach a uma semana do lançamento

Publicado por João Matos em notícias livres

aqui falamos do Peach Open Movie, o próximo filme aberto da Blender Foundation.

O próximo porque ainda não saiu, mas já não falta muito. Dentro de uma semana o filme será apresentado, mas já pode ser adquirido e se for adquirido até 1 de Outubro o nome do comprador é incluido nos créditos. Comprar o filme significa ter o filme em DVD Widescreen, uma versão HD, documetários sobre a criação do filme e todos os scripts e modelos usados na criação do filme. Tudo em 2 DVD’s e sem DRM!! ;)
Significa também ajudar a Blender Foundation a manter o Blender e a criar novos filmes.

Aberto porque para além de ser feito no Blender, será distribuido com uma licença Creative Commons que permite a redistribuição.

Pouco mais poderemos adiantar. O filme que será uma animação 3D hilariante com coelhos, e outras personagens está no segredo dos deuses e pouco mais do que modelos 3d e rascunhos a carvão (e poucos) estão disponíveis.

Podem ver ou rever o filme anterior

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Sep 11 2007

HD VMD: “novo” formato, mais DRM

Publicado por João Matos em outras notícias

hdvdmÉ a novidade do momento. Como não chegava já o HD DVD e o Bluray, temos agora o HD VMD.

Numa explicação o mais breve possível o HD VMD é High Definition Versatile Multilayer Disc, de grosso modo, Disco versátil de Multi-camada de Alta Definição. A tecnologia é baseada nos existentes DVD’s de laser vermelho em vez dos novos e caros laser’s azuis, mas com mais camadas, o que permite ter mais espaço. 4 camadas 20G, 8 e 10 camadas 40 e 50G respectivamente. São mais lentos e parece que não têm tanta qualidade como os de lazer azul.

Para nós utilizadores significa por um lado mais um formato para a guerra o que permite baixar o preço, por outro é mais um formato para baralhar mais as coisas. Também depende do ponto de vista: uma sala escura com um leitor de Bluray azul, hdvd preto e este novo vermelho fica mesmo High-Tec!

Como já estava à espera dei-me ao trabalho de procurar por DRM’s neste formato e acabei por encontrar, portanto é como diz o Tuga: venha o diabo e escolha!

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Jul 01 2007

Privatunes - Ficheiros do iTunes anónimos

Publicado por João Matos em rapidinhas

Chama-se Privatunes e foi criado porque a Apple apesar de ter cedido e permitir agora o download de musicas sem DRM’s colocou em cada ficheiro o nome e e-mail da pessoa que compra para poder controlar o que cada utilizador faz com os ficheiros.

O programa é legal. A partir do momento em que o produto (ficheiro de musica) é adquirido passa a ser nosso e temos o direito de modificá-lo porque é nosso e pagamos o direito de utiliza-lo da maneira que quisermos e pagamos também os direitos de autor.

privatunes

O programa não podia ser mais simples. Escolher o ficheiro e clikar em “Anonymize it!”. Automáticamente os dados privados são retirados. Por enquanto está apenas disponível para windows e só remove as informações de um ficheiro de cada vez, mas o autor já prometeu porta-lo para linux e mac os x e colocar a opção de modificar vários ficheiros ao mesmo tempo.

A licença do Programa é “Privatunes is free to download, use and share for non-commercial use. Please link to privatunes.com”. Não é livre mas o código estara disponível em breve sob esta licença.

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Jun 30 2007

GPLv3 versão final

Publicado por João Matos em notícias livres

gplv3Depois de muita discussão foi, finalmente, lançada a versão final da GPLv3.

Criada para manter actual a licença mais popular de software de código aberto esta nova versão da GPL prevê novas tecnologias como DRM ou Treacherous Computing, Patentes de Software e torna possível a distribuição do código fonte a partir de tecnologias como o Bittorrent.

Não foi fácil e personalidades tão fortes como Linus Torvalds, mostraram o seu desagrado com a versão inicial da nova licença, talvez por ser mais restritiva e acabou por demonstrar menos aversão com a versão final que acaba por ser menos restritiva mas pedindo mais direitos para os utilizadores, como por exemplo os casos dos programas com drm’s têm de ser distribuídos com tudo o que é necessário para executar o programa ou até mesmo a questão das patentes em que a licença diz que o software GPL pode ter patentes desde que essas patentes sejam automaticamente passadas ao utilizadores.

Escrita em conjunto com o Software Freedom Law Center e discutida e melhorada com a comunidade empresas e individuais em palestras como a que passou em Portugal. O sucesso da implementação desta nova licença está dependente de projectos como o kernel Linux ou a possível passagem do java ou o OpenSolaris.

Ainda sobre a GPLv3. A licença foi submetida para aprovação para a Open Source Initiative e parece que foi aprovada sem qualquer duvida ou complicação.

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May 23 2007

Manifestação a 25 de Maio contra o DRM

Publicado por Luís Bastos em notícias livres

Vai sentar-se a ver enquanto restringem as suas liberdades?

Mais informação aqui

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Apr 19 2007

Linux 2007 - A reportagem possível

Publicado por João Matos em notícias livres

Decorreu durante o dia de ontem o Linux 2007 - V Encontro Nacional de Tecnologia Aberta.

Depois da apresentação inicial, foi demonstrado pela IDC que a utilização do Linux em servidores tem vindo a aumentar e tem tendencia a aumentar ainda mais.

Seguiu-se o Chief Operating Officer da Linux Foundation, Dan Kohn, que explicou o que era a Linux Foudation, a sua participação no desenvolvimento do Linux e do Linux Standard Base.

DesinVista. Migrando para Linux CM 11, foi o mote escolhido por Paulo Trezentos para mostrar a mais recente novidade da Caixa Mágica Software. Outras novidades foram apresentadas, como o MyCaixaMagica, o GCubo, o Web Install e o CM Solution - Scalix.

Antes do Coffee Break, ainda houve tempo, para a Sybase mostrar os seus produtos e a pareceria também com a Scalix.

Já depois do coffee break, Florian Schieβl, mostrou as dificuldades da cidade de Muniche na sua migração para linux. As escolhas e o porquê dessas escolhas e os golos atingidos.

Este ano o debate foi bastante melhor, pois juntou Sérgio Amadeu e Marcos Santos da Microsoft. Foram bastante difíceis as perguntas e bastante más as respostas. Insinuações de que o Vista não pede grande hardware para correr, que o Vista não traz DRM, ou que a Microsoft promove a interoperabilidade são … meias verdades.

O almoço foi oferecido pela organização e nesse curto espaço de tempo, foi possível ver as montras das várias empresas. Um pinguim (ou pinguina) que andava a distribuir folhetos ofereceu-me 20% de desconto de formação Red Hat. Bastante engraçado.

A parte da tarde começou com a apresentação do criador de PHP, da sua linguagem, a história e o futuro. Seguido de uma pequena apresentação daquilo que a Sapo utiliza de software livre, por Celso Martinho.

O caso de sucesso do ICEP mostrou-nos como ainda é possivel poupar e melhorar mais a Administração Publica.

Um repetente, Diogo Rebêlo, director geral da DRI, mostrou o Mind The Box, uma solução de Thin clients que tem mostrado que tem valor e mostrou uma implementação com centenas de máquinas no México.

Mais um caso de sucesso: Gás Natural de Espanha.

Director Geral Da Sugar Europe, falou do Sugar CRM e o Jorge Teixeira da Silva da Uzo falou da sua implementação na impresa.

Houve ainda tempo para Mário Valente mostrar as multiplas migrações que têm ocorrido nos servidores do ITIJ. Parece que o governo utilizou o Ministério da Justiça para dizer que aposta em software Livre, mas toda a equipa se saiu muito bem. À excepção da pergunta feita pelo sempre difícil Rui Seabra, sobre a abertura do código da aplicação que gere o cartão unico do cidadão. Dizer que está em desenvolvimento não é resposta…

Com os atrasos que este evento já nos habituou Sérgio Amadeu trouxe uma surpresa, o XO, a máquina do OLPC e explicou o projecto, falou de web 2.0, de redes Mesh e do open spectrum.
A maior salva de palmas, merecidas, para alguém que dá a sua vida ao Software livre.

Ao longo da tarde, decorreram as “Cool Sessions”:

- Workflow de Artes Gráficas em Sistemas Open Source
- Appliance ETFW: Sistema Integrado de Comunicações e Segurança
- Joining and understanding the Perl community (and using it as an example to create yours)
- SuperComputing & Personal Clusters
- WhiteOffice- plataforma de e-business que integra Trabalho Colaborativo, Gestão Documental, Gestão de Projectos, Gestão Comercial com Georeferenciação e Gestão de Utilizadores

Em breve irão ser disponibilizadas as apresentações no site do evento e, provavelmente , como no ano passado, as fotos oficiais.

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Apr 02 2007

O princípio do fim do DRM

Publicado por Metuga em notícias livres

A Emi e a Apple assinaram hoje um acordo que prevê o fim dos DRM na música disponibilizada na Internet, nomeadamente através da plataforma itunes. Foi anunciado hoje de tarde em conferência de imprensa.
Pode ouvir o áudio da conferência aqui.
O anúncio contou com a presença de Eric Nicoli do grupo EMI e Steve Jobs, da Apple.

drmitunes

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Mar 03 2007

Lan party Moita

Publicado por Luís Bastos em notícias livres

“Uma palestra sobre os perigos do DRM com o Marcos Marado dia 24 pelas 16:00 e um serviço de massagens disponível para todos os participantes, só mesmo na Lan Party Moita!” Pedro Cavaco

A 3ª edição promete imenso e vai decorrer nos dias 23, 24 e 25 de Março na Moita. A malta que está a frente disso é porreira e eu sei que gostam de programas livres.

lanparty

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