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Oct 02 2006

MS Windows: Satisfação garantida ou dinheiro de volta?

Uma pergunta que faço acerca dos malditos OEM : quantos utilizadores de Linux compraram um portátil (principalmente um portátil de marca, excluindo os Macs x86, mesmo com a bateria a arrebentar), ao qual tiveram que pagar pelo que vinha incluído (impingido), e nunca tentaram (e se tentaram nunca conseguiram) reaver o de volta daquilo que jamais iriam usar (o )?

No Brasil dos anos 80, havia uma enorme quantidade de lojas que utilizava o slogan: ’satisfação garantida ou o seu de volta’ - uma pergunta objectiva: quem no mundo já ficou verdadeiramente satisfeito com o ? e dos que não ficaram (que obviamente não são nada poucos) quem conseguiu o de volta?

Alguém já organizou, ou como se faz para se organizar uma petição para que jamais sejamos sujeitos a pagar por um incluido num computador impingido por uma empresa de monopolista? (e excelente mesmo era que se isto pudesse ser defendido por lei no mundo inteiro - e se alguém propusesse no parlamento europeu já seria meio caminho andado…) ou que podemos reaver o montante que nos foi ‘roubado’, sem perguntas ou burocracias corporativas?

Quando poderemos ver parcerias entre conhecidos fabricantes de computador e distribuidores de Linux? E quando estes fabricantes verão as óbvias vantagens de distribuir apenas Linux nos e portáteis que vendem, já que o Linux já se encontra (em comparação com outros ) excelentemente preparado para o desktop, conseguindo também vender o que fabricam por um preço significantemente reduzido (já que não estaríamos a pagar o tal ‘imposto ao rei ’)?

E quantos (tipo eu) não está a adiar a compra de um portátil enquanto não aparece nenhum fabricante de marca de qualidade conhecida e garantida a distribuir Linux como OEM ao inves de ?

E fabricantes tipo PenguinComputing (marcas brancas ou não), quando a veremos à venda numa enorme parte ou na maioria dos grandes armazéns, e mesmo nas lojas ao pé das nossas casas - fabricantes assumidamente a abandonar por completo qualquer sombra possivel de , e vendo o Linux e todo o open source como excelente oportunidade de negocio na venda de hardware? (para quem já reparou, em todo numero da LinuxJournal está sempre um anuncio da PenguinComputing)

Não seria uma excelente oportunidade de negocio para as distribuidoras de Linux apostarem em utilizar a própria marca para venderem hardware, já que marcas como Ubuntu (Canonical), RedHat, Mandriva, já são suficiente conhecidas para fazerem frente aos fabricantes do costume, e sendo a venda desse hardware uma importante base de fundos (ou lucros das vendas) para continuarem a distribuição?

E por exemplo (uma pergunta aberta a Paulo Trezentos) que tal uma parceria com fabricantes nacionais e venderem e portáteis com a marca ‘Caixa Magica’? (é que um computador ou portatil que é vendido já com um Linux OEM instalado, não é outra coisa que não uma verdadeira caixa mágica! - e uma marca tipo ‘Caixa Magica’ (aparecendo sozinha, claro, tal como os monitores da Sony vendidos com a marca Apple…) tem sempre muito mais impacto do que Highscreen, Tsunami, InSystems ou Clasus… (tem acrescido o impacto do factor ‘verdade’!)) - o importante se calhar seria uma forte aposta em marketing? (caso de estudo interessante…) - e era muito porreiro que a moda pegasse no mundo inteiro… era mais uma forma de garantir o efeito ‘Bota Botilde’ para o Linux!

E mais um ponto fulcral: nos states já se encontram a venda portáteis novos a 350 euros, que são os mesmos que se vendem a 500 ou 600 euros por cá - o que se passa, já que ambos são fabricados na mesma China? Será só por causa dos impostos? (a sério? mesmo?) (ponho esta questão porque por cá em catálogos já vi portáteis da InSystems com Linux a serem vendidos mais caros que portáteis de marca mais conhecida (Acer, Fujitsu, LG, etc…) com -xp… - situação que não soa muito bem para a tentativa de popularização do Linux OEM). - (o que achei preocupante: com os portateis da InSystems vendiam-se OEM por opção (pagando-se mais o ‘imposto’ do costume…), hipótese que, na minha , nem sequer deveria existir)

E aproveitar o ‘boom’ dos multicores para estaçoes de trabalho tambem acho que não seja de se desperdiçar (e quando trabalhamos em 3d, video e afins, o desempenho é mesmo fundamental) - começam a aparecer os amd64 com 4 nucleos, e se forem montados 2 numa motherboard (como os populares Macintosh G4 e G5, e desde a 5 anos que o fazem), estamos a falar de 8 nucleos (parece muito agora, mas no futuro serão quase nada) que se calhar o Linux reconhece e utliza como com a perna às costas, enquanto o arrasta-se, isso quando consegue fazer de conta que é estável… - e acreditando que esses amd64 podem ser vendidos a um preço bastante inferior aos dos Macs G5 com dois processadores… e a arrancar com Linux…

E para não se falar nisso tudo, comprar um computador já com o Linux instalado é uma garantia de que não teremos problemas com falta de drivers, hardware ainda não suportado pelo Linux, de que os componentes escolhidos estão entre os mais apropriados para o Linux, etc. - isto é importante principalmente para os novatos do Linux (’newbies’).

Autor: Nitrofurano

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1 resposta para “MS Windows: Satisfação garantida ou dinheiro de volta?”

  1. Manuel Antonio | 09 Feb 2007 - 21:41 |

    Felizmente, hoje (fevereiro/2007) já se encontram computadores portáteis com o Linux, pelo menos aqui no Rio de Janeiro.

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