Repositório Programas Livres    CD CD Programas Livres        Fóruns Fóruns PL


Aug 20 2008

Linutop - o Micro-Mini-Computador

Publicado por Carlos Martins em OpenHardware
Etiquetas: 
1 estrela2 estrelas3 estrelas4 estrelas5 estrelas(2 voto(s), média: 5 de 5)

Linutop

Cada vez mais, a necessidade de um computador se tem segmentado em vários tipos de diferente utilização: há quem queira usar o seu computador como uma potente máquina de jogos, há quem o use para trabalhar com aplicações exigentes de vídeo e imagem, e há também aqueles que querem um computador quase exclusivamente para navegar na internet e usar umas ferramentas de produtividade como o OpenOffice.

Se, em alguns computadores, já começam a surgir os “mini-sistemas-operativos” integrados (dos quais já aqui falei anteriormente) que demonstram claramente que para muitas coisas (aceder à net, ver fotos e ouvir música, etc.) não é sequer necessário ter um sistema operativo clássico instalado, porque razão precisaremos nós de um caixote enorme e de um sistema que gasta centenas de Watts por cada hora que está ligado?

Computadores como este Linutop, que permitem fazer essas tais operações “não-exigentes” de forma eficaz, mas gastando apenas uma fracção da energia que um computador normal gasta - já para não falar no seu tamanho diminuto e funcionamento silencioso -, poderão muito bem vir a tornar-se cada vez mais comuns no futuro. Neste caso, o gasta uns meros 8 Watts e, apesar de não ser uma referência em “potência de processamento”, é mais que suficiente para executar os indispensáveis e habituais Firefox, Open Office, VLC Media player e demais programas que queiram usar.

Poderá não ser um substituto para o vosso computador principal - nem é essa a sua intenção - mas torna-se uma opção interessante para usar como vosso segundo ou terceiro terminal para estas funções. Imaginem, é só escondê-lo por traz do vosso novo LCD ou Plasma, e podem aceder à internet directamente na vossa sala, sem terem que se preocupar com o barulho de discos e ventoinhas nem esconder um “caixote” de PC dentro de um armário.

cmartins Linutop - o Micro-Mini-Computador Carlos Martins escreve no PL todas as quartas um artigo sobre OpenHardware. Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal Aberto até de Madrugada.
Partilhar :

Relacionados

20 respostas para “Linutop - o Micro-Mini-Computador”

  1. João Matos | 20 Aug 2008 - 13:06 |

    tem placa de rede? na imagem não parece ter…

  2. Carlos Martins | 20 Aug 2008 - 13:28 |

    Sim, claro. :)
    Está do outro lado, perto da ficha VGA.

  3. João Matos | 20 Aug 2008 - 14:12 |

    a parte de tras tem menos coisas que a da frente!
    por 250 é uma boa compra… pode servir para trabalho, os clientes têm sempre um monitor…

  4. Carlos Martins | 20 Aug 2008 - 14:39 |

    Bem, para trabalho ficas mais bem servido com um Eee PC, que actualmente custa 230 Euros ou menos… e sempre tem o LCD e teclado para desenrascar. :)

  5. João Matos | 20 Aug 2008 - 15:17 |

    ah este é mais pequeno e mais leve! ;) fica a um canto da mala do meu portatil!!! e o consumo é mínimo como eu gosto.

  6. Nuno José | 20 Aug 2008 - 16:58 |

    Tem um AMD Gedode que é mesmo mt mt fraco. Ao menos um atom é só mt fraco :P.

    A AMD anda a dormir com o 780G mais um sempron modificado para gastar muito pouco e sistema perfeito para este tipo de coisas.

  7. Carlos Martins | 20 Aug 2008 - 18:28 |

    Segundo eles, é equivalente a um P3 a 800Mhz.
    Tendo em conta que trabalhei com um AMD a 350Mhz até à uns meses atrás e dava perfeitamente para usar um browser e demais programas… a “potência” é relativa. :)

    Mas neste caso, este sistema vale pelo consumo e tamanho reduzidos.
    Para outros casos, poder-se-á construir um sistema à medida mais apropriado.

  8. Bruno Miguel | 20 Aug 2008 - 18:32 |

    Para um NAS numa rede caseira, chega e sobra! :)

  9. Pensamento positivo | 20 Aug 2008 - 21:25 |

    A actual crise mundial com um especial enfoque energético por um lado e as mudanças no mercado explicitas ou implícitas provocadas pela fusão AMD/ATI estão a levar a que surjam diante de nós uma mudança no paradigma do que conhecemos hoje como PC. Creio que, tal como li há não muito tempo numa publicação universitária estrangeira, os PCs que vamos conhecer num futuro não muito distante serão muito diferentes dos actuais, desde logo porque tenderão a ser muito mais pequenos, depois porque tenderão a ser monopeça, isto é: Processador, placa gráfica (eventualmente com TV e rádio), placa de som, placa de rede, RAM, disco Flash para SO, aplicações e alguns ficheiros, portas USB, HDMI e outras e a própria mainboard, tudo incluído num único chip! Embora ainda longe deste objectivo, este Linutop parece ser um 1º passo. Outra característica destas máquinas é o serem mais “fraquinhas” quando directamente comparadas com as actuais. Mas isto pode ser só uma aparência porque estas máquinas com software adequado serão capazes de tudo o que as actuais fazem e; muito importante, de modo muito mais eficiente! O pessoal do XFCE e do Enlightenment têm mostrado que não é preciso ter “grandes bombas” para se terem desktops agradáveis e actuais, ás vezes até melhores que alguns dos “moderníssimos” que se pagam por aí a peso de ouro… É uma questão de tempo e aí as contas não se poderão fazer apenas em MHZ de processador, mas em termos de eficiência total da máquina. Creio que com a possível microsoftização do GNOME e a relevância social mais que notória, este tipo de projectos vá ganhar mais relevo e possam aparecer boas novidades e até mesmo novos e mais inovadores projectos.
    Desculpem ser tão longo!

  10. Carlos Martins | 20 Aug 2008 - 22:18 |

    Até a “potência” de um PC vai deixar de ser relevante a médio prazo…
    Ver o post que escrevi:
    http://ptnik.blogspot.com/2008/08/renderizacao-3d-em-tempo-real-na.html

    Com a tal ideia do processamento ser feito na “cloud”, o dispositivo local apenas precisa ter potência suficiente para receber a informação e mostrá-la no monitor.

  11. João Matos | 21 Aug 2008 - 8:18 |

    @Pensamento positivo
    a ideia de computadores monobloco é excelente para este mercado de computadores onde as pessoas sabem cada vez menos de computadores, mas aquilo que espero é que os “montáveis não acabem”.

  12. Pensamento positivo | 21 Aug 2008 - 21:42 |

    Boa noite a todos!!!…

    @Carlos Martins
    Tecnicamente tudo isto é já hoje possível, mas o facto de uma internet de banda instantânea e sem congestionamentos nem falhas, acessível sem fios, seguríssima, universal e acessível em todo o lado da mais profunda gruta ao mais sofisticado avião ser uma utopia para os próximos anos, fará com que muita coisa fique “do lado de cá”. E se calhar, tendo em conta que há e haverá sempre um tempo de perda de retorno entre o envio e a recepção da mensagem haverão sempre tarefas para manter “do lado de cá”, inclusivamente a bem da própria eficiência energética, porque os utilizadores dos próximos 10 anos vão de certeza recusar PCs que consomem 600, 900 ou até mais Watts!… Se juntarmos a isso uma certa sensação de segurança dos utilizadores em fazerem certas coisas com a net desligada, somando-se ainda os modelos de negócio que conhecemos e que não mudam de um dia para o outro; então só podemos concluir que o “disco rígido”, com a actual ou com outra qualquer forma está aí para as curvas por muitos e bons longos anos!!!…

    @João Matos
    Depende do teu conceito de “montável”. O ser monobloco não quer dizer que não possa ter módulos de expansão para fora do bloco… Além disso há um pormenor muito importante: A montagem por por software. Como nos disseste há uns dias a respeito do telemóvel open source: “Não gostam do teclado virtual, façam favor de o substituir”… E para além disso, se alguns fabricantes criarem chips open source (como parece que a VIA vai fazer com um netbook não é?) isto poderá ser uma oportunidade para os pequenos fabricantes sobreviverem sem terem de se tornar simples parceiros locais de projectos globais como fez a Tsunami com o Magalhães… Se não queres ter só 1GB de RAM, metes 2GB… A “montagem” continuará a existir, mas será diferente. Como eu dizia ao Carlos, cada vez menos os utilizadores vão querer “bombas” que consomem pequenas fortunas em electricidade… Vão querer é máquinas mais eficientes e isso passa pela sua simplificação em termos de chip… Repara, eu tenho umas próteses auditivas que são digamos praticamente tribloco - microfone/amplificador-equalizador digital/Auscultador que com os devidos acertos de firmware ganharam características tão singulares… Que neste momento apenas eu as posso usar em todo o mundo!… E não são propriamente o último grito da tecnologia Dinamarquesa; são Dinamarquesas, mas têm 7 anos e estão quase à beira da reforma, mas têm consumos energéticos mínimos, impossíveis com próteses normais!… Este conceito chegará em breve aos nossos computadores e a nossas casas!…

  13. João Matos | 22 Aug 2008 - 8:06 |

    e como é que fazes upgrade à ram externamente???

    «”disco rígido”, com a actual ou com outra qualquer forma está aí para as curvas por muitos e bons longos anos!!!»

    so espero que não! depois do fim das diskets, espero ansiosamente pelo fim dos discos rigidos de agulha e cabeça… e dores de cabeça! ah e dos ratos com fios e bolas e agarrados a secretaria…

  14. Pensamento positivo | 22 Aug 2008 - 20:42 |

    Boa noite João!
    Talvez não tenha percebido bem o que quis dizer; ou eu não me soube explicar bem…
    Quanto ao upgrade da ram, julgo que apesar de os novos pcs virem a ser monobloco, isso não quer dizer que não venham a ter slots de expansão como os actuais, embora tendam a trazer ram suficiente para as tarefas básicas por muito tempo. E se mesmo assim não chegar, sempre será possível pôr ram em dispositivos USB ou outros que venham a existir…
    Quando falei de “disco rígido” queria logicamente falar de uma unidade local de armazenamento, pois não acredito que os pcs venham a funcionar apenas com um pequeno SO acoplado à BIOS aos quais se junta um browser. Tarefas como imprimir um ficheiro, importar fotografias da máquina digital, Carregar um ficheiro para a pen, gravar um cd ou dvd, entre outras ficarão do lado de cá…

  15. Carlos Martins | 22 Aug 2008 - 23:18 |

    @pensamento positivo

    Fizeste-me pensar um pouco e imaginar um hipotético futuro, onde realmente essas coisas que disseste poderão muito bem tornar-se obsoletas.
    (E atenção que é apeans futurologia teórica, e como tal… é apenas a minha imaginação a funcionar :)

    1) Imprimir um ficheiro… até que ponto será realmente necessário imprimir um ficheiro num mundo em que tudo seja “digital”?
    Eu nunca tive impressora em casa, e embora tenha sentido a necessidade de imprimir algo uma meia dúzia de vezes nas últimas décadas, cada vez menos isso acontece.
    Acho que tudo caminha cada vez mais no sentido das coisas “sem papel.” E se até os bilhetes já são SMS enviados para os telemoveis, cada vez menos a necessidade do papel será factor fundamental.

    2) Importar fotos. Os últimos modelos já enviam as fotos por wifi, e algumas até para a net directamente… o caminho é cada vez mais no sentido “wireless” seja ele por Wifi, bluetooth, wireless USB, ou qualquer outro.

    3) gravar coisas para uma pen… voltamos ao assunto do armazenamento local versus o armazenamento online. Eu acredito que para a maioria das coisas o online se tornará cada vez mais importante. Já uso uso serviços como o dropbox há algum tempo e recomendo…. nada de ter uma pen USB com os ficheiros desactualizados, ou ter medo de perdê-la…
    E de igual forma, CDs estão praticamente obsoletos, e DVDs praticamente apenas uso para backups de 2º ou 3º nível, estando primariamente guardados em discos externos e em discos “online”

    A isto junto aquela sensação de quando se vai instalar um PC de novo, por exemplo com Ubuntu. Antigamente, um PC sem drive de CD era uma dor de cabeça… actualmente essa sensação transferiu-se para PCs sem internet.
    Ter um PC com internet, tudo se resolve e se desenrasca, etc. Um PC sem internet… parece estarmos a trabalhar sem ferramentas.
    (Mesmo que tenhamos o nosso pack “habitual” de programas e utilitarios essenciais numa Pen ou CD de recuperacao - que provavelmente estará já desactualizado, visto que usamos sempre tudo directo da internet. :)

    É por tudo isto que acredito sinceramente que a conectividade se venha a tornar (se é que já não o é) mais importante que propriamente o hardware local.

    (Atenção que não estou a criticar o uso de sistemas potentes locais - estou apenas a falar da tendência que me parece mais provável que as coisas venham a tomar nos próximos tempos.)

  16. Pensamento positivo | 24 Aug 2008 - 9:32 |

    Boas!
    Sim, é verdade, a conectividade é hoje o elemento mais importante existente na informática e claro; também eu gostava de viver num mundo perfeitinho onde tudo fosse online!… Não me vejam como um céptico das tecnologias!…
    Mas se formos ver bem ainda há várias barreiras. A distribuição de internet está longe de ser uniforme. Compara o que se passa aqui em Portugal: Nas grandes cidades, OK, a coisa vai mais ou menos, mas na província… Há o que há… E quando há… O mesmo para a diferença entre países: Nos nórdicos é uma maravilha, mas aqui… Há o que há… E quando há…
    Também gostava de um mundo sem papel… Mas por incrível que vos pareça, por todo o lado por onde passamos só se vê é ainda mais papel… Os contratos para tudo e mais alguma coisa, informação da mais diversa… Vá lá, as nossas relações com o fisco e com a demais administração pública já começam a ser online o que é de louvar, mas há ainda um longo caminho a percorrer…
    …E é claro: Gostaria imenso de ter todos os meus documentos online para poder abrir em qualquer pc… Mas; quem garante e supervisiona a segurança desses serviços? Quem garante que por exemplo, um doente de SIDA ou de qualquer outra doença grave possa lá ter a sua história clínica?… Ou que um pequeno museu ou Igreja possa lá ter o seu pequeno espólio sem grandes complicações? E já agora quanto custará o dito armazenamento online?… Espero que a resposta a estas perguntas não seja a m$ porque aí estava visto o que aconteceria… Sei que todas estas tecnologias são hoje possíveis e que haverão mais. A Intel disse recentemente que dentro de 40 anos teremos ao nosso dispor pcs mais inteligentes do que o homem… Espero que sim, mas temos de ir com calma para não se repetirem os erros do passado… Estive num dado sítio onde como em muitos outros as diskettes eram importantíssimas… E ainda hoje são utilizadas… Mas quando veio uma geração de pcs sem drive de diskettes, houve uma pessoa que esteve montes de tempo a tratar de armazenar tudo o que era diskettes para um servidor… E claro… Tiveram de arranjar uma daquelas drives de diskettes USB para carregar o que ainda lhes enviam!…
    …Por fim também gostava de acabar com o rato… Aqui pode ser bem mais fácil, é uma questão de tempo!!!…

  17. ANDREIA | 12 Sep 2008 - 18:56 |

    GOSTARIA DE SABER SE TEM PLACA DE FAX MODEM…

  18. João Matos | 12 Sep 2008 - 20:00 |

    não tem fax modem

  19. casta | 14 Jan 2009 - 20:19 |

    onde comprar estes pequenos ?

  20. João Matos | 15 Jan 2009 - 8:21 |

    é o primeiro resultado do google

    http://www.linutop.com/linutop2/index.en.html

Trackback |

Comentar