Jan 21 2009
OPENSUSE 11.1
Após mais de um mês de forçado interregno, em que tanta novidade andou por aí, eis-me regressado para falar um pouco sobre uma das “grandes” distros “Linux”. Como devem calcular pelo título em epígrafe, trata-se do openSuse 11.1.
Antes de passar ao relato, neste tempo todo em que estive inactivo deu pelo menos para arrumar a lixarada que ia aqui por casa. Uma quantidade anormal de motherboards, processadores, placas das mais variadas espécies, memórias, discos, leitores e/ou gravadores de CD/DVD enfim uma parafernália de todo o tamanho que redundaram em vários PC’s que a partir de agora fazem parte do meu “lab” caseiro. A principal intenção foi obter um pouco de tudo e se possível o mais diferente possível. Para não demorar mais, passo imediatamente à lista:
1. Pentium 2140 dual core, gráfica Nvidia 8600GT, disco SATA 160GB, 1 GB de memória;
2. Pentium 4 2,4 GHz, gráfica ATI 9250, disco ATA 80 GB, 512 MB de memória;
3. Pentium III 1 GHz, gráfica ATI 9200, disco ATA 80 GB, 1 GB de memória;
4. Pentium III 500 MHz, gráfica S3 Trio 3D/2X, disco 15 GB, 128 MB de memória;
5. idem 4. excepto Disco de 10 GB;
6. Celeron 500 MHz, gráfica XPTO (não tem qualquer identificação e o dissipador parece que ganhou raízes no GPU), disco 8,4 GB, 128 MB de memória; (provavelmente será substituído a curto prazo por um Pentium III 733 assim que alguém me “ofereça” uma mobo que o comporte)
7. idem 6., excepto gráfica Matrox Marvel G200;
8. Pentium II 400, disco 4,1 GB, Gráfica S3 Trio 3D/2X, 128 MB de memória;
Restantes elementos tais como placas de som, TV e de rede de diferentes marcas e modelos vão andar a circular entre as máquinas 4. e 5..
Pode parecer uma monte de sucata, mas vai dando para muitas experiências, principalmente as mais fracas como terminais neste momento de um openSolaris, e quando as coloco em cluster lá vai o meu ego ao ar com a pontuação de folding (a que tenho que me dedicar um pouco mais já que é por uma boa causa). Para além do exposto também dá um belo jeito agora que as temperaturas estão a começar a baixar e se transforma num autêntico aquecimento central, sendo que hoje deve ter sido o dia mais frio deste Outono/Inverno - a mínima estava para aí nos 13º C e a máxima 17 ou 18. É verdade, por estes Açores, prestes a entrar na Primavera, pelo menos eu ainda não senti o Outono e muito menos o Inverno. Apesar de por agora estar tudo ok, nem quero pensar quando começarem a chegar os dias mais quentes.
Depois desta amostragem da cangalhada que por cá anda, durante a semana passada andei a explorar a mais recente versão de openSuse tendo optado por explorar as alternativas disponíveis:
- 64 bit - kde/Gnome;
- 32 bit - kde/Gnome;
- com instalação através de DVD e sem instalação através de Live CD.
Apenas num caso, tive um pouco de trabalho para tentar que o openSuse me reconhecesse a placa de som. Em todos os restantes apresentou-se ao seu melhor nível e sem qualquer problema em detectar tudo à primeira.
Pessoalmente, gostei mais da versão kde e mais ainda quando passei tudo para o tema Oxygen o qual, como muitos certamente saberão, tem mão de Nuno Pinheiro, um porreiraço companheiro no Planet Geek. Embora tenha gostado mais do kde tal não significa que a opção Gnome seja para deitar ao lixo. Muito pelo contrário, trata-se apenas de uma questão de escolha pessoal e se eu prefiro kde muitos outros poderão estar em desacordo comigo e optar por Gnome. Para além de ser uma questão de escolha pessoal também não gosto lá muito da forma como a Novell, penso que a comunidade terá pouco a ver com isso, andar a forçar os utilizadores a levar com o Mono em cima e provavelmente não tardará muito para que Gnome se veja subjugado a interesses que são deveras duvidosos. Pelo menos essa é a vontade de Miguel de Icaza e só com o tempo se compreenderá realmente o que isto vai dar. Por enquanto, prefiro afastar-me completamente de tudo o que diz respeito a monos e vai de limpeza a toda a força. Aliás, tudo o que depende de mono tem várias alternativas. Há muito tempo e de muita maior/melhor qualidade.
A minha opinião, extremamente favorável quanto a que openSuse se refere, não se deve apenas a mais de 5 anos em que foi a minha distribuição “Linux” preferida. Neste momento, após a licença ter sido reescrita e se terem deixado daquela borrada da EULA, esta versão 11.1 vai ficar durante um grande pedaço de tempo na máquina 2.. Tive a intenção de a colocar na 1., de vez com a versão 64 bit a qual se mostrou como sendo a mais madura versão 64 bit que me foi dado conhecer até hoje, tendo mesmo chegado ao ponto de ir conferir se realmente estava com essa versão ou não. Impecável. Só não o fiz, devido em parte a essa inclusão à força do mono, com a qual sou totalmente contra em qualquer SO Livre e como tal perde automaticamente para as outras distribuições.
Recomendo vivamente experimentarem através de LiveCD qualquer uma das opções que se encontram disponíveis. Depois digam-me se partilham da minha opinião ou não - a versão 11.1 é de facto uma das melhores distribuições “Linux” para desktop que apareceram até hoje.
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José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos. Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal. |
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