Sep 27 2008

Termos de Serviço

Published by Marcos Marado under Direitos Digitais

Já falei sobre Termos de Serviço aqui no “Programas Livres”: sobre o facto de raramente as pessoas os lerem, e o porquê disso ser um erro. Hoje volto ao tema, mas sobre outro prisma.

O software não precisa de . Sempre que os tem, eles apenas podem restringir aquilo que os utilizadores podem fazer com ele. É tão simples quanto isto. O software é protegido por copyright, ou, em Portugal, pelos de Autor. Para definir os termos desses mesmos , o autor pode, caso queira explicitar algo que a lei dos de Autor não o faça, fazê-lo através da de utilização desse mesmo software. É isso que acontece com os programas livres: estes são licenciados com uma “ livre” — tipicamente uma das presentes nesta lista — que definem, além de quem é o titular da autoria do dito programa, quais são as suas condições de utilização, modificação, distribuição e o que mais ao autor lhe aprouver.

Ainda assim, há quem queira subverter a natureza das , fazendo com que, para além delas, os seus utilizadores tenham ainda de aceitar um conjunto de termos ou um de forma a poder usar os ditos programas.

Casos recentes disso são o Google Chrome e o Mozilla Firefox.

O caso do foi muito badalado, não por ter , mas sim pelo que diziam esses termos. A reacção foi tão forte que o sentiu-se forçado a mudá-los, como podemos ver no anúncio da mudança:

[...]diversos utilizadores atentos e bloggers exprimiram preocupações quanto à Secção 11 dos do que tenta dar-nos sobre qualquer conteúdo gerado pelo utilizador e “submetido, publicado ou mostrado em ou através” do .

[...]Pedimos desculpa por nos ter escapado isto, mas já está corrigido, e vocês podem ler os termos do serviço actualizados do .

Infelizmente, este anúncio não vem sem uma “mentira oculta”:

Esta secção foi incluída porque, segundo a lei de copyright, o precisa daquilo que é chamada uma “” para mostrar ou transmitir conteúdo.

Ora, um - ou outro qualquer software - precisa de uma , não só para “mostrar ou transmitir conteúdo”, mas para tudo o resto. A questão é que o já tem uma : a . Se querem um exemplo de um que tem apenas uma e não força os seus utilizadores a terem de assinar , vejam por exemplo o IceCat.

Mas também o tem uma , e desde o 3.0.2 que a exibe para aceitação da primeira vez que um utilizador corre o . Bem, tem não, teve. Depois de muito criticada, a e o estiveram mesmo numa prova de fogo quando a comunidade Ubuntu decidiu que ela era um problema que tinha de ser solucionado. E isso movimentou tanta poeira que a CEO da falou sobre o assunto, prometeu remover a EULA e finalmente fê-lo.

E assim temos as provas de que não só o software não precisa de EULAs ou , mas também de que quando a comunidade se junta e faz pressão sobre algo que está mal, as coisas podem funcionar. Pena é que a comunidade não tenha batido o pé com o tal como fez com o … Será porque ainda não há para GNU/Linux? Será a comunidade GNU/Linux mais alerta a este tipo de situações?

mmarado Termos de Serviço Marcos Marado escreve no
PL ao Sábado sobre Digitais.
Podem
encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal.

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Sep 01 2008

Mozilla renova acordo com a Google

Published by João Matos under notícias livres

mozilla Mozilla renova acordo com a GoogleA acabou de renovar o com a que paga à empresa de produção do para por como predefinição a pesquisa da neste poderoso .

Este com a duração de mais 3 anos é válido até Novembro de 2011 que anteriormente estava válido até Novembro deste ano, disse Mitchell Baker num post do seu blog. A gera um boa receita com este com a que para o ano de 2006, cerca de 57 milhões de USD dos 67 milhões de USD anuais vieram da

O atribui o site de pesquisa da por predefinição na barra de pesquisa do , mas os utilizadores também podem optar por escolher outros motores de busca. O também aponta para a página da como homepage predefinida.

Nestes dois anos desde que a fez este tipo de com a , o subiu na quota do mercado de 11.8% para os 19.2%, segundo o site de estudos Net Applications. [via open-mania ;) ]

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Jun 18 2007

Red Hat - O próximo alvo da Microsoft

Published by Luís Bastos under notícias livres

red_hat_windows Red Hat - O próximo alvo da MicrosoftDepois de , e , a Microsoft quer convencer um outro líder do à assinar um : .

Sexta-feira passada, Tom Robertson, director da e dos padrões na Microsoft, afirmou a proposto dos parcerias com , et : “Nós adoraríamos fazer o mesmo tipo de com a . A nossa porta está sempre aberta para discutir sobre isso.”
Para Tom Roberston, tal como Jean Paoli, responsável pela arquitectura XML na Microsoft e pai do Open XML, este tipo de é atraente sobretudo porque ele responde a uma procura de dos clientes da empresa que querem utilizar produtos da Microsoft com outros de outras empresas inclusive os .
Esta argumentação não foi a utilizada para os acordos antecedentes que visavam antes de mais fornecer um seguro às empresas assinantes para eventuais violações de 235 propriedade da Microsoft por parte dos softwares . cuja lista ainda não foi publicada, diga-se.
Este acordos abrem igualmente as tecnologias Microsoft aos signatários o que, segundo os alguns analistas, tornariam no final os seus produtos mais atractivos.
Leigh Day, porta voz da , considera a ideia impensável : “Nós iremos continuar a pensar que o e a inovação não deveriam estar sujeitos a uma taxa sem substância e com falta de transparência”, afirmou.

Um ponto de vista partilhado com Mark Shuttleworth, patrão da Canonical, distribuidor do Ubuntu, que lembrou no seu blog “nem Canonical, nem o projecto ubuntu estão interessados em assinar um com a Microsoft com base em mal definidas. Nós recusamos educadamente continuar com este tipo de conversações com a Microsoft.”
Dá que pensar….

Fonte

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Jun 14 2007

Mais um…Agora, com a Linspire

Published by Luís Bastos under notícias livres

linspirewindows Mais um...Agora, com a LinspireComeço à ficar preocupado.
O que levará a Microsoft a assinar acordos de cooperação com empresas que desenvolvem distribuições Linux? O mais estranho é que à poucos dias um advogado da Empresa de Bill gates ameaçava o mundo com processos por violação de 235 .
Agora somos confrontados com acordos estratégicos. Más afinal qual é a posição da Microsoft? As ameaças terão sido uma forma de intimidar algumas empresas e pressioná-las à assinar os tais acordos?

Este novo com a possibilita a criação de novos “tradutores” entre o open office e o Microsoft Office que permitirão a partilha de documentos de maneira mais fácil. Esta cooperação envolve também o famoso Pidgin (antigo Gaim) onde serão desenvolvida maior com o Windows Live messenger.
Como parte do , a também se comprometeu a incluir suporte ao Windows Media 10 nas próximas versões do seu sistema e tornar o Windows Live Search o motor de busca padrão no 5.0.

Dá que pensar…

Mais informação.

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