Dec 29 2008

Antevisão entrevista ao Nuno Pinheiro

Published by João Matos under programaslivres.net

No próximo dia 30 de Dezembro o Programas Livres vai entrevistar Nuno Pinheiro.

É já amanha, às 21h que Nuno Pinheiro, personalidade da Comunidade de Software ligado a do KDE e um dos directores do tema do novo kde, Oxigen, nos vai responder a umas questões sobre a sua vida, os seus e a comunidade.

Esta antevisão serve para vos informar que a será feita “em directo” através do nosso perfil no Identi.ca.

Se não puder assistir nesse dia pode posteriormente vê-lo no perfil e a será posteriormente formatada e publicada aqui no Blog.

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Nov 14 2008

Marcos Mazoni fala sobre o software livre no Brasil

Published by Bruno Miguel under notícias livres

é o presidente da Serpro, a maior empresa de tecnologias de informação da América Latina, e uma das figuras mais proeminentes do software no . Há uma semana, deu uma ao site do , onde fala da tentativa de tornar o mercado do software auto-suficiente e de outros assuntos.

No final da , ficamos um pouco com a ideia do bom estado de saúde do ecossistema empresarial brasileiro à volta do software . Também ficamos… verdes de inveja. Se não acreditam, leiam a entrevista.

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Nov 01 2008

Entrevista a Paulo Vilela

Published by João Matos under entrevista

paulo_vilela Entrevista a Paulo VilelaEstamos de volta com mais uma e desta vez a vítima é , Arquitecto de Sistemas na Sun Microsystems e figura mais do que conhecida do nosso panorama do Software Aberto em Portugal. É da Sun que vem grande parte da ajuda para o OpenOffice em Portugal e também para o cd do Crie para as escolas. Tem participado em eventos nacionais, como os encontros nacionais de software , ou internacionais, como a recente Conferência Internacional do Software Libre, em Málaga.

Apesar de todas essas actividades ele reservou-nos um pouco do seu . Vamos conhecê-lo e saber o que a Sun nos reserva para o futuro.

Fala-nos um pouco sobre ti. Quem és tu, de onde vens?
Sou o , Arquitecto de Sistemas na , onde trabalho há 10 anos. Antes disso trabalhei na Unisys (em Lisboa e em Londres), e na NCR.
Estudei no ISEL e no IST. Vivo na linha do Estoril, o que me torna um felizardo  que está a poucos minutos da praia e do mar.

Como começaste a utilizar software ?

Comecei a usar Unix e Xenix há 22 anos.. Na altura havia um precursor do software , o Unix BSD (Berkeley Systems Distribution), que se utilizava nas Universidades e que deu origem directa ao FreeBSD, ao OpenBSD, ao Solaris e ao OpenSolaris.
Na Sun utilizamos  StarOffice desde que lá estou e OpenOffice.org desde que surgiu, em 2000.
O meu contacto com é mais recente, data de há uns 4 anos. Mas venho defendendo há que a melhor transição para o software é aquela que eu próprio fiz - começar a utilizar aplicações de software em Windows - Firefox, Thunderbird, GIMP, e fazer depois, naturalmente,  a transição para - ou OpenSolaris :-)

citar_paulo_vilela Entrevista a Paulo VilelaQual é a tua função na Sun e em que é que ela consiste?

Sou Arquitecto de Sistemas, com foco na Administração Pública, Saúde e Educação. Quer isto dizer que faço apresentações de tecnologias Sun, participo na elaboração de propostas complexas, e acompanho o que se passa nas áreas mencionadas. Funciono também como interface com a comunidade do software .

Porque é que existe alguém virado para a comunidade Open Source? Qual a importância do Open Source para a Sun?

A consultora Gartner prevê que em 2012 90 % das empresas em todo o mundo utilizem software open source. A Sun quer liderar  este movimento no campo empresarial. A Sun tem um compromisso assumido de migrar todo o seu software para Open Source, e tem estado a cumpri-lo. Esta aposta é inédita na indústria de informática e está detalhado em http://www.sun.com/software/opensource. O modelo open source, assente na colaboração, permite uma inovação e adopção mais rápida do software.  A é neste momento o maior contribuinte em linhas de código para a comunidade open-source.

Existe uma estratégia global da Sun para o Open Source? Qual?

Sim. Conforme referi anteriormente, a Sun tem um compromisso assumido de migrar todo o seu software para Open Source, e de criar comunidades para que a sua adopção seja crescente e sustentável.
Aconselho a quem queira saber mais a leitura do relatório da Gartner “Open Source at , 2008″ : http://mediaproducts.gartner.com/reprints/sunmicrosystems/article1/article1.html

Quais são os programas livres (mais populares) da Sun?

São, sem qualquer ordem,  OpenOffice.org, OpenSolaris, Netbeans, Glassfish Application Server, OpenESBOpenJDK (Java), o Virtualbox e o  MySQL

As notícias falam da perda de lucro da Sun. De que forma o Open Source pode ajudar?

A Sun está numa fase de transformação, de uma empresa com grandes margens de lucro obtidos na venda de sistemas Solaris/SPARC, para uma empresa que sem descurar essa área está agora também presente no mundo dos servidores x86, nas áreas do Armazenamento, dos Serviços e do Software. O software open-source tem tido um crescimento exponencial, constituindo a base tecnológica dos maiores empreendimentos do nosso mundo actual, como a Google, Amazon, e o Sapo em Portugal. É também a aposta estratégica de países em crescimento acelerado, como o , a India, a Rússia. A crescente identificação entre a e open-souce permitirá à empresa acompanhar esse crescimento.

Muitas empresas utilizam Solaris no backend. É viável substitui-los por ou OpenSolaris?

O Solaris e o OpenSolaris estão-se a tornar inseparáveis. O OpenSolaris será a distribuição mais frequente, com tónica na inovação rápida. O Solaris será a versão com foco na estabilidade e no compromisso forte de suporte aos clientes. Toda a componente do também apelidado / está também presente no Solaris/OpenSolaris. A diferença principal está no . O está ainda melhor preparado para toda a multiplicidade de drivers relacionados com o desktop. O Solaris está ainda melhor preparado para a estabilidade e escalabilidade requerida pelos grandes ambientes empresariais.

De que formas a Sun ajuda a comunidade? Mais especificamente a comunidade portuguesa?

Participo na direcção da ESOP - Associação de Empresas de Software Open-Source Portuguesas, em representação da .
Participo na coordenação do OpenOffice.org e da ODF Alliance em Portugal
Sou membro individual da ANSOL
Mantenho um blog, http://abretesw.blogsspot.com. Este é um blog pessoal, e não reflecte a posição da Sun,  mas apenas a minha

Qual é a tua motivação? O que te faz participar nesta comunidade e ajudá-la?

Gosto da inovação, da crista da onda, e só o software me permite acompanhá-la por dentro. Acredito na abertura de ideias e transparência e no pela cooperação. É extremamente motivante encontrar constantemente em Portugal e em todo o mundo pessoas que partilham essas ideias e que se empenham na inovação baseada nessa cooperação. Não sou um programador. A minha contribuição faz-se mais pela divulgação, que é uma tarefa imensa. A maioria dos portugueses não faz ideia do que é o software e de como pode beneficiar com ele. Há trabalho para fazer nessa área.

O que pensas da comunidade de software em Portugal, do seu presente e futuro?

Penso que está em crescimento, como evidencia o nascimento da ESOP, da Associação Ensino e o óptimo exemplo do Programas Livres. Mas lanço um apelo à ANSOL no sentido de se reestruturar para crescer e federar todos os movimentos algo dispersos que existem em Portugal.

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Sep 06 2008

Entrevista com Marcos Marado

Published by João Matos under entrevista

marcos maradoEmbora com uma periodicidade que não era a prevista, voltamos com mais uma .

Desta vez resolvemos entrevistar um dos nossos colaboradores, , porque é com certeza um dos membros mais activos da comunidade de software portuguesa.

, para além do , trabalha com outros livres onde é programador e é também coordenador do -PT.

Começa por nos falar um pouco sobre si.

[Programas Livres] Fala-nos um pouco sobre ti. Quem és tu, de onde vens?

Nasci em Lamego, onde vivi até aos 16 anos. Comecei a usar computadores aos quatro, idade com a qual também iniciei o meu percurso escolar. A paixão por computadores e música começou desde cedo e nunca me abandonou. Comecei a fazer alguns trabalhos relacionados com informática com 12 anos de idade. Aos 16 fui para a Universidade de Coimbra, onde fiz a Licenciatura de cinco anos em Engenharia Informática. Paralelamente trabalhei como freelancer, e depois nas empresas UniOne e Magicbrain. Tendo terminado a licenciatura em 2005, movi-me para Lisboa, onde trabalho na área de ISP da Sonaecom.

[] Como começaste nestas andanças do software ?

[MM] Já antes de saber o que era ao certo Software , achava que “” era a forma que muitas coisas deveriam ter. Talvez tenha adquirido um pouco disso na altura em que brincava com BBS’s, e em que tudo o que conseguisses arranjar era teu. Livres ou não, os conteúdos que daí vinham tinham um custo associado: a escolha, a aquisição, a aprendizagem, tudo isso vinha daquele mundo, e tudo isso era possível apenas porque o único custo que havia era a conta telefónica. Mais tarde, o conceito de freeware e shareware, e o interesse por UNIX. Com as minhas primeiras instalações de Minix, e algumas variantes de BSD, apreendi também o conceito de software . Tudo no conceito fazia sentido, e nunca mais quis outra coisa.

mm_sel Entrevista com Marcos Marado[] Em que participas?

[MM] Os conceitos de “” e “participação” são relativos :-) Há muita coisa para fazer, em muitas áreas, e tento ir dando o meu contributo como posso, sempre que posso. Essa participação pode variar tanto como o facto de ter agora uma coluna quinzenal no Programas Livres e coordenar o -PT, ou então o facto de manter o Mamnuts (a única base de talkers actualmente activa), tentar contribuir para o Debian, libsecondlife, GNUnet…

Enfim, vou fazendo um pouco de tudo, contribuindo para os em que me sentir mais motivado na altura. Sinto que qualquer uma das contribuições que faço mereciam mais de mim, e essa é uma das razões pela qual nos últimos anos tenho tentado não ter “ meus” ou que dependam demasiado da minha actividade, e, em vez disso, participar em comunidades que, em grupo, ajam numa determinada direcção.

[] Qual é a tua motivação?

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Jun 10 2008

Entrevista com Ricardo Lobo

Published by João Matos under entrevista

Vamos iniciar no um conjunto de alterações editoriais que irão notar conforme formos publicando mais novidades.

À terça-feira será publicada uma com uma personalidade influente na comunidade de software portuguesa.

Esta semana o entrevistado é . Membro fundador da Associação Ensino Livre e Audiência Zero.

[Programas Livres] Fala-nos um pouco sobre ti. quem és tu, de onde vens.
[] , 28 anos, 1.80m de altura. Mais… estou ligado à Audiência Zero e à Ensino . A minha área de formação é… Ciência e Filosofia Política!! Tem tudo a ver com Software ! Estou ligado a associativos / partidários, etc… desde os 14 anos, é o que eu gosto de fazer. O meu principal interesse são mesmo culturais, e é o que eu faço desde 2002. Vivo na Maia, mas os meus têm como base Matosinhos.

quote Entrevista com Ricardo Lobo

[] Como começaste nestas andanças do software ?
[RL] A minha ligação ao software não é antiga, e advém sobretudo da prática. Dentro da Audiência Zero, e por influência de alguns associados, começamos a utilizar software no nosso dia-a-dia, em coisas tão básicas como browser, cliente de email, fóruns, sites, mailinglists, etc, etc… Depois tivemos a ideia de avançar com workshops em áreas criativas, porque desde o início considerávamos que a formação é a base de uma associação, mas havia um grave problema, licenças. Como instituição não queríamos recorrer à pirataria, e por isso, decidimos experimentar o software e ver se funcionava dentro dos nossos objectivos. Ficamos totalmente convencidos de que era o melhor caminho, sobretudo porque podemos partilhar conhecimento com toda a gente de forma legal e . Para mim a questão da liberdade de transmissão de conhecimento é mesmo o ponto que interessa, para mim o software é partilha de conhecimento, a questão do preço é realmente secundária, embora positiva, claro.

[] Em que participas?
[RL] Neste momento participo em dois , que na realidade são duas associações, a Audiência Zero e a Ensino . Sou fundador de ambas as Associações. A primeira foi fundada em 2006 e a segunda em 2008. Na primeira assumo o cargo de Presidente e na segunda de Tesoureiro. Existe uma cooperação estreita entre as duas, mas são entidades completamente diferentes e independentes. A Audiência Zero é uma associação cultural, tem como propósito a formação, a criação e a produção cultural. Fazemos de tudo um pouco, desde produção de eventos, a cursos, workshops, criação própria, etc… A Ensino sendo mais recente tem menos historial, e a nível de objectivos centra-se apenas na promoção do software no sistema de ensino, desde o básico ao universitário.

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Dec 05 2007

Linux Torvalds numa entrevista à Information Week

Published by João Matos under outras notícias

O criador do dos sistemas / deu uma entrevista à Information Week e, menos irado do que tem sido habitual nos últimos tempos, falou das vantagens da sua criação entre outras coisas.

Torvalds, lider do de do disse na que não odiava os produtos da MS, simplesmente não os achava interessantes e que a grande vantagem do era a sua flexibilidade pois existe em sítios tão diferentes como até supercomputadores. Já em relação às ultimas ameaças da MS, diz apenas que acha que eles não conseguirão impedir o tecnológico, mas que fazem correr com isso.

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