Nov 04 2008

Empresa alemã disponibiliza três aplicações sob a GPLv3

Published by Bruno Miguel under notícias livres

Citando o Bender, a minha personagem favorita do Futurama: «Behold, the ». Isto não tem nada a ver com o artigo, mas como já tinha usado uma frase do cientista maluco desta série, apeteceu-me usar uma da minha personagem favorita do Futurama.

Agora, o post. [tcharam!]

A empresa alemã Living-e anunciou que vai passar a disponibilizar o seu (Content Managment System - sistema de gestão de conteúdos, em português), o seu programa de estatísticas e um gestor de projectos sob a GNU General Public License version 3 (). O objectivo da empresa deve ser, presumo eu, o aproveitamento do hype gerado à volta do para atrair colaboradores e utilizadores individuais e empresariais para as suas aplicações. Pelo menos aqui no Programas Livres essa mudança de teve o seu tempo de antena.

A isto que a fez chama-se reparar o mal feito.

{via Heise Online}

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Sep 26 2008

Do desktop para a web. Bom ou mau?

Published by Bruno Miguel under opiniões

As aplicações estão a tornar-se cada vez mais populares e é quase um facto que, dentro de algum tempo, elas serão tão populares como as aplicações locais (ou de desktop, se preferirem). Isto é prático porque, independentemente do sistema e do local, a aplicação, à partida, mantém sempre o mesmo interface e só necessita de um browser para ser acedida.
Mas também levanta algumas preocupações, como a impossibilidade de distribuir e alterar essa aplicação de acordo com as nossas necessidades, e a informação inserida nessas aplicações, em boa parte dos casos, nunca ser realmente nossa. Basta ler os termos de serviços e as políticas de para constatarmos isso. Dou um exemplo: o DropBox. De acordo com os termos de serviço deste - passo a redundância - serviço, eles podem vender todos os ficheiros que inserimos na nossa conta se precisarem do capital dessa venda para não encerrarem a actividade. Podemos sempre encriptar os ficheiros, mas isso não é garantia absoluta.

As aplicações são práticas. Podemos aceder a elas em casa, no trabalho, em casa de amigos, num cyber café. Podemos aceder em qualquer lado, só precisamos de um gadget - um simples telemóvel basta - e acesso à net. Não temos que as manter, instalar, nada. É só usar e já está. Bom, não é?
Não necessariamente. E a nossa ? Se essa aplicação for proprietária, voltamos ao mesmo: não a podemos alterar e nunca sabemos se essa aplicação faz algo mais do que devia, como recolher informação sem autorização. Isto não é paranóia, acontece mesmo. Recordam-se daquela aplicação que permitia fazer uma cópia local dos emais da nossa conta do Gmail? Ela, secretamente, enviava as passwords introduzidas para a conta de email do seu criador. Como era uma aplicação proprietária, era muito difícil alguém saber o que ela estava a fazer. Alguém acabou por descobrir e viu que o programa era um lobo com pele de cordeiro.
O proprietário, seja ele para o desktop ou para a , não levanta só problemas de ordem social: também é uma boa fonte de insegurança porque ninguém, para além de quem desenvolveu a aplicação, sabe o que ela realmente faz. Tanto quanto sabem, uma aplicação proprietária pode apenas fazer o que alega ou até roubar informação sensível do vosso computador, como passwords e números de cartões de crédito e respectivos pins.
Outro problema é a portabilidade da informação. Se um serviço fechar, como iremos nós fazer uma cópia dessa informação? E mesmo que consigamos, será que ela vai estar num formato proprietário que ninguém sabe como aceder? Se usarem um formato livre, esse entrave desaparece, mas outro aparece: uma possível (digo possível porque não sei até que ponto essa violação existirá depois da empresa fechar portas) violação dos termos do serviço que tínhamos aceite.

Felizmente, as aplicações não têm que ser proprietárias. Basta escolher uma que permita que ela possa ser distribuída, alterada e usada para o fim que vocês bem entenderem. Uma dessas é a AGPL, uma versão da GNU General Public License criada com as aplicações em mente.
De acordo com esta , todo o deve ter uma forma de mostrar aos utilizadores o seu código-fonte. Normalmente, é uma link onde clicam e aparece o código-fonte dessa página. O serviço de microblogging, Identi.ca, está licenciado sob a AGPLv3 e o seu código pode ser descarregado livremente ou visto no próprio serviço.
As aplicações livres para a seguem um pouco a ideia do OpenPGP - a web of trust (ou de confiança, em português). Ao mostrar o código-fonte, os criadores da aplicação estão a dizer aos utilizadores que não fazem nada no escuro, que são pessoas de confiança. Ao usar aplicações regidas por uma livre, os utilizadores estão a retribuir essa confiança. A confiança é recíproca e todos sabem o que se passa, como num estado verdadeiramente democrático.

Para uma exposição completa dos problemas das aplicações proprietárias e da importância das livres para estas aplicações, leiam este artigo da Free Software Magazine. O seu autor, Ryan Cartwright, faz uma exposição bastante boa destes problemas e da importância das livres nas aplicações .

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Jan 23 2008

QT4 licenciado sob a GPLv3

Published by João Matos under notícias livres

A será licenciada sob a

A versão mais recente, de uma das bibliotecas mais utilizadas na criação de aplicações gráficas (normalmente associadas ao ambiente de trabalho KDE), a QT, será licenciada sob a mais recente versão da livre do projecto GNU, a .
A noticia foi dada no evento de apresentação da versão 4 do KDE. Entretanto podem ver já como será os vossos computadores com o KDE daqui a alguns meses:

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Jan 09 2008

Linus ainda diz linux não será GPLv3

Published by João Matos under outras notícias

linus Linus ainda diz linux não será GPLv3 Torvalds, criador do ainda diz não será publicado sob a .

Numa entrevista diz que a versão 3 da serve os objectivos da Free Foundation equnto a é a que melhor cumpre os seus objectivos.

Tendo em conta que quem fez ambas as o objectivo é o mesmo, à qualquer coisa que insiste em não explicar. Oué o porquê de permitir que alguém tire as liberdades dos utilizadores ou porquê de ter escolhido a sendo esse o seu primário objectivo: protejer a dos utilizadores.

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Jul 03 2007

OpenSolaris e Java sem GPLv3

Published by João Matos under notícias livres

A não vai adoptar a .

Segundo um dos responsáveis da , e depois de muito bajular a FSF e a , esta nova terá que ser meticulosamente analisada e só depois pensariam na adopção no seu .
O java ficará e o , .
Ambas as comunidades ficarão a perder visto as e serem incompatíveis, logo não poderá haver partilha de código.

Falta saber a escolha de Torvalds para o . Será que vai passar a ?

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Jun 30 2007

GPLv3 versão final

Published by João Matos under notícias livres

gplv3-127x51 GPLv3 versão finalDepois de muita discussão foi, finalmente, lançada a versão final da .

Criada para manter actual a mais popular de de código aberto esta nova versão da prevê novas tecnologias como ou Treacherous Computing, Patentes de e torna possível a distribuição do código fonte a partir de tecnologias como o Bittorrent.

Não foi fácil e personalidades tão fortes como Torvalds, mostraram o seu desagrado com a versão inicial da nova , talvez por ser mais restritiva e acabou por demonstrar menos aversão com a versão final que acaba por ser menos restritiva mas pedindo mais direitos para os utilizadores, como por exemplo os casos dos programas com ’s têm de ser distribuídos com tudo o que é necessário para executar o programa ou até mesmo a questão das patentes em que a diz que o pode ter patentes desde que essas patentes sejam automaticamente passadas ao utilizadores.

Escrita em conjunto com o Freedom Law Center e discutida e melhorada com a comunidade empresas e individuais em palestras como a que passou em Portugal. O sucesso da implementação desta nova está dependente de projectos como o ou a possível passagem do java ou o .

Ainda sobre a . A foi submetida para aprovação para a e parece que foi aprovada sem qualquer duvida ou complicação.

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Jun 24 2007

NTFS estável e ZFS em Linux

Published by João Matos under notícias livres

Depois de vários anos de desenvolvimento chegou finalmente à versão estável o driver que permite ler e escrever em partições NTFS (sistema de ficheiros do Windows NT até ao Vista).
Isto é possível por causa de um modulo chamado FUSE (File System in User Space - Sistema de ficheiros no “Espaço de Utilizador”) que permite que o driver seja implementado sem trabalhar directamente com o .
O que permitiu também colocar o ZFS (ZetaBeta File System - Sistema de ficheiros da com grandes capacidades) no Linux. Como já tínhamos referenciado anteriormente o tem uma incompatível com a do colocar então o driver fora do torna possível utiliza-lo nas distribuições

Fica a pergunta: Será que o ainda ficou com motivos para mudar o para ?

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Jun 13 2007

Linux GPLv3 poderá depender do Solaris

Published by João Matos under notícias livres

11_linus_torvalds Linux GPLv3 poderá depender do SolarisDurante mais uma discussão sobre a na mailing-list de desenvolvimento do , Torvalds terá dito que se a MicroSystems alterar a do para , muito provavelmente o Linux também passará a GPLv3.
O que estará agora a acontecer será um aproveitamento mútuo, ou seja, estes dois sistemas operativos só podem ser compatíveis e partilhar código se tiverem uma compatível, que é algo que não acontece agora. O é licenciado sob a e a o Solaris sob uma da a . Se ambos passarem a ambos ganharão. Tecnologias como o e o Dtrace do Solaris passariam a estar disponíveis no e todos os drivers disponíveis para - que são muito mais do que os existentes para Solaris - poderiam ser portados para o Solaris. Seria melhor para o como servidor e melhor para o Solaris como desktop. Seria melhor para todos!

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Aug 01 2006

Nova versão da licença GPL em discussão

Published by Luís Bastos under notícias livres

Foi publicado no dia 27 de Julho o rascunho da nova .
Pode ser consultado nesta ligação.
O debate está lançado e existe já alguma polémica envolvendo o criador do , Torvalds. Este considera que esta versão do GPL3 não se restringe ao programa, impondo obrigações sobre fabricantes de hardware também.
O segundo do não proíbe a implementação de funções de [], mas proíbe que empresas terceiras usem técnicas que limitem a capacidade dos utilizadores usar ou modificar programas cobertos pela .

Artigo no br-linux

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