Apr 04 2007
Scribus
O Scribus é um programa editor de publicações, concorrendo com aplicações profissionais tais como o Adobe InDesign, Adobe PageMaker, QuarkXPress e Microsoft Publisher. Substitui ainda tarefas normalmente feitas pelo Corel Draw, Freehand e outras mais.
Contrariamente a todos os programas referidos, o Scribus desde logo se destaca pelo facto de ser open source, portanto de uso livre e gratuito, para além de que, e isto para programadores, pode ser melhorado e adaptado com a edição e desenvolvimento do código fonte.
O Scribus neste momento disponibiliza versões para Linux, Mac OS, Unix, OS/2 e Windows. Pessoalmente tenho-o instalado no ambiente Windows, testando e fazendo já alguns trabalhos, pelo que tem demonstrado um excelente desempenho, respondendo rapidamente às diferentes tarefas mesmo com documentos generosos e exigentes.
O Scribus desde logo prima por uma interface fresca, agradável e intuitiva, com menus explícitos e bem seccionados. A nível de linguagem o progrma está disponível em mais de duas dezenas de idiomas, incluindo, claro está, o português pelo que é uma mais valia para a sua rápida expansão.
O software tem ampla capacidade para produzir uma enorme diversidade de documentos, tais como jornais, livros, revistas, brochuras, postais, cartazes e ainda apresentações, formulários e PDF animados e interactivos.
A flexibilidade e controle de caracteres são pontos fortes. O programa permite também gerar documentos standard com qualidade profissional, ao nível de texto, gráficos e imagens, suportando uma panóplia de formatos gráficos, desde os mais comuns JPG, GIF, PNG, TIF, até ao importante SVG (scalable vector graphics). Suporta ainda a saída de documentos PDF, com total controle de definições de segurança e display. O suporte a este formato abrange a transparência, criptografia e muitas outras especificações do PDF 1.4 e X/3 bem como objectos interactivos como anotações, campos, marcadores e botões de acções, que podem ser programadas em javascript, potenciando as suas funções nativas. O Scribus usa um formato de arquivo baseado no XML, perfeita e totalmente documentado. Permite a importação de documentos standard OpenDocument, RTF e Microsoft Word (.DOC). Também suporta HTML embora aqui demonstre algumas limitações, o que não lhe retira qualquer mérito.
Inclui os indispensáveis recursos de edição profissionais como o CMYK, separação de cores (spot colors) e gerenciamento de perfis ICC, entre outras ferramentas de manipulação gráfica. O Scribus está dotado com um interpretador Python possibilitando a automatização de tarefas comuns com o recurso à criação de scripts sempre muito úteis no processo criativo, pelo menos a um nível de utilização profissional onde a personalização e o tempo são sempre factores a ter em conta.
O Scribus está dotado com um interpretador Postscript - nível 3, suportando a incorporação ou à referência de fontes Truetype, Type 1 e OpenType. A criação de PS de nível 2 e uma parte do subset de nível 3 também é suportado pelo driver interno.
A nível de desenvolvimento, o Scribus assegura todas as importantes tarefas oferecidas pelos softwares proprietários. O programa permite o gerenciamento e controle de layers (camadas), colunas, tabelas, manipula excelentemente textos, polígonos, linhas, bordas, imagens, cores, transparências, etc.
Todas as entidades podem ser devidamente ajustadas, dimensionadas, alinhadas etc.
O programa permite trabalhar a partir de layouts pré-definidos, em vários formatos e dimensões, desdobráveis, etc.
Por tudo isto, o Scribus é um software a ter em conta, não só para desenrascanços ocasionais e algumas experiências e testes mas mesmo a um nível profissional já que oferece todas as garantias de qualidade e performance, faltando apenas dar-lhe essa oportunidade obtendo um amplo conhecimento do mesmo de modo a extrair dele todas as suas potencialidades.
O Scribus é um exemplo perfeito de um aplicativo open source de qualidade, o qual numa interacção com o Inkscape e o Gimp, configuram uma trilogia de ferramentas gráficas poderosas que podem ombrear sem desmérito com os caríssimos programas proprietários
Para mim só falta mesmo incorporar o corrector ortográfico.
É um óptimo software sem dúvida. Uso-o na edição da Revista PROGRAMAR (http://www.revista-programar.info).
É pena ainda ter alguns pormenores a corrigir e a melhorar. Aponto especialmente o dedo à edição de texto. O facto do editor do texto não ter por exemplo Undo/Redo, e outros pormenores como não possibilitar colar com formatação de outros locias, mesmo OpenOffice.org…
Mas é a melhor opção livre, e sem dúvida uma bom escolha.
[...] Há dias, em resposta ao nosso artigo sobre o Scribus, programa editor de publicações gráficas, o Sérgio Santos apontava, e muito bem algumas [...]
[...] Análise no PL [...]
[...] De referir que a PROGRAMAR é editada usando o programa livre SCRIBUS. [...]
[...] Análise no PL. [...]
Adorei
Ele maravilhoso.
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[...] Editoração eletrônica / publicações: Tipo Adobe InDesign, PageMaker, QuarkXPress, MS Publisher Scribus (Open source – W+L+M): O site oficial do Scribus é http://www.scribus.net É necessário instalar o GhostScript antes do scribus. Artigo sobre o software. [...]