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Mar 17 2009

DVL

“Linux” é vulnerável?
Completamente vulnerável?
Totalmente vulnerável!?

A resposta é afirmativa. Pelo menos num caso muito especial.

Para hoje trago uma das mais fantásticas “invenções” que alguém poderia imaginar para uma distribuição GNU/Linux e que, à partida, poderia deixar os mais crentes um pouco atónitos.

“Porque é que alguém se iria lembrar de colocar à disposição, de todos quantos queiram experimentar, uma distribuição “Linux” totalmente insegura”!?

Esta foi a minha primeira reacção quando conheci “Damn Vulnerable Linux” mas imediatamente mudei de opinião e ao longo destas duas semanas deu para apreciar a poderosa ferramenta que esta distro coloca ao nosso dispor.

Sem serem necessários muitos conhecimentos, bastando apenas seguir o “manual”, qualquer utilizador poderá aprender uma das áreas mais importantes da nossa cultura digital - segurança. Este “manual” é constituído por uma série de vídeos que a par-e-passo nos vão orientando para darmos cabo do sistema. Literalmente, darmos cabo do sistema, bastando para isso um simples registo após o qual terá acesso a estas vídeo-aulas.

Divirtam-se.

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Feb 19 2009

DEBIAN + SIDUX

Está chegada “aquela” altura do ano em que aparecem a maioria das novas versões e este ano ainda vem com mais um bónus - o tão esperado DEBIAN 5.0 está cá fora.

Até que enfim, dirão alguns.

Como não poderia deixar de ser, imediatamente a seguir à saída de DEBIAN teria que surgir SIDUX.

Para já estou em testes com DEBIAN e assim vou ficar por mais uns dias. As versões já testadas nas minhas 3 máquinas de referência foram:

1. Net-install;

2. Live-kde.

De seguida, vou testar a versão Live-Gnome e os 5 DVD ficam para o final. Logo de imediato entrará SIDUX.

Qualquer uma destas distribuições não é para iniciantes nestas coisas de Linux mas sim para aqueles que já tenham um pouco de conhecimento. DEBIAN, não é a distribuição mais fácil mas também não é a mais difícil assim como SIDUX embora esta última ainda dê um pouco mais de trabalho do que a primeira.

Fica desde já prometido que assim que acabar os testes a qualquer uma destas duas distribuições aqui serão colocados mas por enquanto posso assegurar que tudo está a correr melhor do que esperava excepto no PIII 1 GHz que, como é óbvio já não está pronto para estas curvas principalmente na versão Live a qual fica pura e simplesmente “inguiável” e só através do teclado é que lá vai.  Atendendo às características não se poderia exigir mais e nem sequer era esta a intenção mas sim trocar o CentOS 5.2, que lá se encontra a “servir” muito bem, por este DEBIAN também a servidor.

DEBIAN - quem estiver interessado pode experimentar “sacando” do lugar do costume - “darkstar“;

SIDUX - que eu conheça não existe qualquer mirror em Portugal pelo que terá que ser através de qualquer um à escolha na lista presente no site original.

PS: Devido à falta de tempo e excesso de trabalho (felizmente, parece que a crise não é para todos pelo menos em trabalho já que quanto a €  começa a ficar tremido cá por estas bandas) não tenho publicado estas notícias rápidas. Espero voltar ao normal, Terças-Feiras, já a partir da próxima semana com SIDUX e logo a seguir SABAYON.

Peço desculpa a todos os que aqui vieram em vão mas vou tentar corrigir esta vida desenfreada de “workoolizado” e dispender um pouco mais com Programas Livres que bem merecem.

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Jan 28 2009

LINUX MINT

Sensivelmente a meio do mês passado saiu uma nova versão, a 6.0, deste tão adorado Mint.

Fruto da sua facilidade de utilização e de rápida configuração arrasta atrás de si uma legião de adeptos que faz inveja a muitas outras distros, provavelmente com maior número de utilizadores.

Esta última versão é baseada no Ubuntu 8.10 e é acompanhada como habitualmente pelo Gnome, neste caso a versão 2.24.

Como já tinha dito, existe uma enorme legião de adeptos que para além de adorarem esta distro também se encarregam de manter vivo o espírito Mint o que resulta numa das mais activas comunidades que conheço. O lema é “from freedom came elegance” e fazem por o justificar. Sem qualquer sombra de dúvida.

Para além do Live CD tradicional, existe ainda um Live DVD a que convencionaram chamar de Linux Mint Universal que como já devem estar a adivinhar vem com um completo leque de línguas estrangeiras. Incompreensivelmente, este Live DVD não vem acompanhado com os media codecs mais habituais mas a sua posterior instalação é deveras facilitada. Por outro lado, é compreensível que se quiseram proteger contra alguma Lei que não conheçam, em vigor em qualquer um dos países suportados.

Optei pelas duas formas - Live CD e Live DVD “Universal” e em qualquer uma delas não tive um único problema digno de realce, exceptuando um gravador de CD’s que teima em não ler os CD-RW mas isto é apenas uma tara dele e não há nada a fazer senão um dia abrir-lhes as entranhas e aumentar a potência do Laser para ver se fica ou não a ler estes CD-RW.

mintmenu 300x225 LINUX MINT

Foi a primeira vez que tomei contacto com o Mint e fiquei mesmo encantado. Para além de ficar encantado compreendi finalmente o porquê da existência de uma legião de activos e dedicados adeptos. Estou a pensar seriamente em ficar mais um pouco com este Mint e ver até que ponto é ou não aquilo que muitos apregoam mas não sei qual há-de ir fora. Para além disso ando a testar o último Sabayon e o tempo não dá para tudo principalmente num momento em que tento recuperar mais de um mês de inactividade.

Pois bem, aqui fica a minha impressão - muito bom. Mesmo muito bom, especialmente para aqueles que quiserem tomar conhecimento com um “Linux”. Basta mesmo sacar, gravar o CD/DVD e arrancar. Quase de certeza não se verá confrontado com qualquer problema.

Divirta-se.

PS: Saiu hoje a mais recente versão do kde - 4.2. Pelo que tenho andado a apreciar na beta e RC, ainda não tenho a final que será já a seguir, está brutal!

jocaferro LINUX MINT José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal.

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Jan 21 2009

OPENSUSE 11.1

Após mais de um mês de forçado interregno, em que tanta novidade andou por aí, eis-me regressado para falar um pouco sobre uma das “grandes” distros “Linux”. Como devem calcular pelo título em epígrafe, trata-se do openSuse 11.1.

Antes de passar ao relato, neste tempo todo em que estive inactivo deu pelo menos para arrumar a lixarada que ia aqui por casa. Uma quantidade anormal de motherboards, processadores, placas das mais variadas espécies, memórias, discos, leitores e/ou gravadores de CD/DVD enfim uma parafernália de todo o tamanho que redundaram em vários PC’s que a partir de agora fazem parte do meu “lab” caseiro. A principal intenção foi obter um pouco de tudo e se possível o mais diferente possível. Para não demorar mais, passo imediatamente à lista:
1. Pentium 2140 dual core, gráfica Nvidia 8600GT, disco SATA 160GB, 1 GB de memória;
2. Pentium 4 2,4 GHz, gráfica ATI 9250, disco ATA 80 GB, 512 MB de memória;
3. Pentium III 1 GHz, gráfica ATI 9200, disco ATA 80 GB, 1 GB de memória;
4. Pentium III 500 MHz, gráfica S3 Trio 3D/2X, disco 15 GB, 128 MB de memória;
5. idem 4. excepto Disco de 10 GB;
6. Celeron 500 MHz, gráfica XPTO (não tem qualquer identificação e o dissipador parece que ganhou raízes no GPU), disco 8,4 GB, 128 MB de memória; (provavelmente será substituído a curto prazo por um Pentium III 733 assim que alguém me “ofereça” uma mobo que o comporte)
7. idem 6., excepto gráfica Matrox Marvel G200;
8. Pentium II 400, disco 4,1 GB, Gráfica S3 Trio 3D/2X, 128 MB de memória;

Restantes elementos tais como placas de som, TV e de rede de diferentes marcas e modelos vão andar a circular entre as máquinas 4. e 5..

Pode parecer uma monte de sucata, mas vai dando para muitas experiências, principalmente as mais fracas como terminais neste momento de um openSolaris, e quando as coloco em cluster lá vai o meu ego ao ar com a pontuação de folding (a que tenho que me dedicar um pouco mais já que é por uma boa causa). Para além do exposto também dá um belo jeito agora que as temperaturas estão a começar a baixar e se transforma num autêntico aquecimento central, sendo que hoje deve ter sido o dia mais frio deste Outono/Inverno - a mínima estava para aí nos 13º C e a máxima 17 ou 18. É verdade, por estes Açores, prestes a entrar na Primavera, pelo menos eu ainda não senti o Outono e muito menos o Inverno. Apesar de por agora estar tudo ok, nem quero pensar quando começarem a chegar os dias mais quentes.

Depois desta amostragem da cangalhada que por cá anda, durante a semana passada andei a explorar a mais recente versão de openSuse tendo optado por explorar as alternativas disponíveis:
- 64 bit - kde/Gnome;
- 32 bit - kde/Gnome;
- com instalação através de DVD e sem instalação através de Live CD.

Apenas num caso, tive um pouco de trabalho para tentar que o openSuse me reconhecesse a placa de som. Em todos os restantes apresentou-se ao seu melhor nível e sem qualquer problema em detectar tudo à primeira.

os111 cover switch 300x225 OPENSUSE 11.1

Pessoalmente, gostei mais da versão kde e mais ainda quando passei tudo para o tema Oxygen o qual, como muitos certamente saberão, tem mão de Nuno Pinheiro, um porreiraço companheiro no Planet Geek. Embora tenha gostado mais do kde tal não significa que a opção Gnome seja para deitar ao lixo. Muito pelo contrário, trata-se apenas de uma questão de escolha pessoal e se eu prefiro kde muitos outros poderão estar em desacordo comigo e optar por Gnome. Para além de ser uma questão de escolha pessoal também não gosto lá muito da forma como a Novell, penso que a comunidade terá pouco a ver com isso, andar a forçar os utilizadores a levar com o Mono em cima e provavelmente não tardará muito para que Gnome se veja subjugado a interesses que são deveras duvidosos. Pelo menos essa é a vontade de Miguel de Icaza e só com o tempo se compreenderá realmente o que isto vai dar. Por enquanto, prefiro afastar-me completamente de tudo o que diz respeito a monos e vai de limpeza a toda a força. Aliás, tudo o que depende de mono tem várias alternativas. Há muito tempo e de muita maior/melhor qualidade.

A minha opinião, extremamente favorável quanto a que openSuse se refere, não se deve apenas a mais de 5 anos em que  foi a minha distribuição “Linux” preferida. Neste momento, após a licença ter sido reescrita e se terem deixado daquela borrada da EULA, esta versão 11.1 vai ficar durante um grande pedaço de tempo na máquina 2.. Tive a intenção de a colocar na 1., de vez com a versão 64 bit a qual se mostrou como sendo a mais madura versão 64 bit que me foi dado conhecer até hoje, tendo mesmo chegado ao ponto de ir conferir se realmente estava com essa versão ou não. Impecável. Só não o fiz, devido em parte a essa inclusão à força do mono, com a qual sou totalmente contra  em qualquer SO Livre e como tal perde automaticamente para as outras distribuições.

Recomendo vivamente experimentarem através de LiveCD qualquer uma das opções que se encontram disponíveis. Depois digam-me se partilham da minha opinião ou não - a versão 11.1 é de facto uma das melhores distribuições “Linux” para desktop que apareceram até hoje.

jocaferro OPENSUSE 11.1 José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal.

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Dec 09 2008

OPENSOLARIS 2008.11

Apesar da  previsão de maus tempos lá para o lado da SUN o que é facto é que algumas iniciativas estão sempre a “mexer” e parece que não irão parar. A prova disso é dada pela recente saída de mais esta versão 2008.11, perfazem duas no presente ano contando a 2008.05, e já se trabalha na 2009.04 na qual a comunidade deposita grandes esperanças.

Ao longo dos tempos tenho seguido com muito interesse a evolução dos SO da SUN, especialmente o OpenSolaris, e sinceramente acho que o esforço deste pessoal em se adaptar às novas exigências do mercado e a luta que travam para ainda terem uma palavra a dizer é louvável. Como já disse tenho seguido a evolução do OpenSolaris aka Indiana e cada vez que sai uma nova versão tenho a sensação que anda cada vez mais perto do ideal a que propuseram - estar ao nível do “Linux”.

Esta versão quase o consegue e se ainda não está ao nível das mais modernas versões do Mandriva, Fedora ou Ubuntu andará provavelmente no mesmo nível que estas 3 distribuições apresentavam ainda há pouco tempo e nalguns pontos tenho a certeza que se situará bem acima de todos os outros SO que por aí andam. E quando digo todos refiro-me mesmo a todos, muito embora alguns já tenham optado por incluir aquele que é para mim o melhor sistema de ficheiros existente ao alcance de qualquer um - ZFS.

A instalação no portátil Toshiba Satellite Pro M30 não correu da melhor forma mas muito por culpa do drive DVD desta máquina. Infelizmente, devido a ter andado extremamente ocupado, não consegui deitar a mão a mais nenhum computador e teve que ser este a vítima deste teste. O que é facto é que me pareceu, o melhor é dizer mesmo que tenho a certeza absoluta, que por uma qualquer razão o CD, que eu tinha gravado num outro computador, após o arranque e quando já ia um pouco avançado emitia uma série de mensagens estranhas referentes a algo que tinha a ver com AMD64. Claro que alguma coisa andava errada já que esta máquina não tem nem nunca teve qualquer processador da AMD e muito menos um 64 bit pelo que lá saquei de uma nova imagem e toca a gravá-la neste portátil.
Bingo!
Assim já gosto mais e declaro desde já que fiquei admirado quando “vi” que estava tudo como devia incluindo a ligação wifi o que até à presente data já tinha sido conseguido mas com muito mais trabalho e mesmo assim com muitas das vezes a não dar certo.
Para além disto, lá vem o OOo na versão 3.x, 3.x que se repete no caso do Firefox enquanto o Gnome é o 2.24, a correr de uma forma que não fica mal quando comparado com muitas distribuições “Linux”.

Caso esteja interessado em dar uma chance a um verdadeiro UNIX pode experimentar o openSolaris à vontade já que pode sacar o LiveCD e sem qualquer prejuízo ver o que dá na sua máquina. Para já eu fiquei fã e espero ter oportunidade de obter um pouco mais de tempo para explorar esta versão num outro computador e eventualmente instalá-la para ver no que dá. Nesta página poderá encontrar não só o openSolaris como também umas outras distrubuições que se baseiam neste UNIX entre as quais destaco a Nexenta por se tratar de um projecto muito interessante.

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Dec 02 2008

FEDORA 10

Como não poderia deixar de ser esta semana calha a vez ao novo Fedora 10, e não é por menos já que este vem recheado de muitas novidades.

fedora 10
  • Embora me interesse sobremaneira, enquanto à grande maioria provavelmente não interessará, é que não vem armada com código “tóxico”, ou seja, por padrão não instala codecs, drivers ou programas que possam eventualmente padecer de ilegalidades.
  • Um novo ambiente de arranque muito mais rápido e sem as tradicionais mudanças de “humor” gráficas habituais das versões anteriores.
  • Segurança melhorada através da inclusão de uma nova ferramenta de auditoria e detecção que dá pelo nome de SecTool.
  • Uma melhoria substancial no PackageKit, programa de actualização e instalação de programas, que muda radicalmente a minha primeira impressão quando tive o primeiro contacto no Fedora 9.
  • Novas e mais potentes ferramentas de virtualização.
  • Novas funcionalidades ao nível do sistema de áudio as quais, para além de funcionar melhor também permitem um menor consumo de energia. (*)
  • Um aumento considerável no número de webcams suportadas.
  • Impressão melhorada.

Pela primeira vez não vislumbrei qualquer outro ambiente gráfico excepto Gnome e KDE, o que me deixou um pouco admirado mas uma pequena busca permitiu-me “ver” mais uma novidade - Fedora vem agora com versões separadas ao estilo da Canonical. São várias versões ao todo as quais compreendem:

  • Fedora XFCE;
  • Fedora EL (Electronic Lab), dedicada aos entusiastas da electrónica;
  • Fedora Developer;
  • Fedora AOS, dedicada aos utilizadores que pretendam pré-configurar/construir a sua própria imagem;
  • Fedora Edu/Math;
  • Fedora BrOffice, como todos certamente sabem o nome OpenOffice já existia no Brasil e como tal teve que mudar de nome, daí uma versão especial para os nossos irmãos do Brasil.

A Red Hat considera que Fedora KDE também é uma versão diferente mas quanto a mim não faz qualquer sentido, tendo sido aliás a opção que escolhi. A versão do KDE é a 4.1 e vem logo por padrão com o tema Oxygen, o que me apraz imenso já que um dos componentes desta equipa é Nuno Pinheiro , aka kde pinheiro, que para além de ser um bom companheiro “desenha” temas fantásticos. Sem entrar em guerras de qualquer natureza optei por instalar o Fedora com o KDE desde a versão 9, tendo-se tratado apenas de uma questão de gosto pessoal e absolutamente nada contra o Gnome, que foi aliás quem me acompanhou durante os meses em que andei a testar as betas.

Posto isto, o que é que há a dizer? Sinceramente quase nada e até me apetece exclamar: este é o princípio de uma nova era e um dia todas as distribuições serão feitas desta maneira. Claro que é um exagero, mas sinceramente acho que este é sem qualquer dúvida o melhor Sistema Operativo que vi até ao momento!

Claro que todos os interessados em testar um “Linux” esperam que este lhes permita fazer tudo o que fariam com outros SO, mas a tomada de posição da comunidade/Red Hat pode ser um obstáculo a que tudo funcione logo à primeira e fiquem sem algumas funcionalidades que achem importantes. Pessoalmente, compreendo a posição tomada mas de certa forma custa-me um pouco que tal aconteça e espero verdadeiramente que mais fabricantes tenham olhos para os SO Livres. No último ano assisti a uma viragem assinalável em muitos fabricantes mas existem alguns que ainda andam arredados do mundo livre embora não sejam todos iguais pois, enquanto uns até se prestam a ajudar/fornecer os respectivos drivers, outros amarram o seu código por detrás de direitos de autor e até muito pior como no caso das patentes.
Apesar do exposto, Fedora 10 “topa” tudo à primeira em 2 computadores cá de casa e que não por acaso são os mais problemáticos em termos de hardware.

Uma pequena curiosidade - segundo o pessoal da Red Hat:

- “(…) support for more hardware than any other operating system.

(*) - quanto ao consumo do sistema de áudio, pessoalmente, não me apercebi de nada.


jocaferro FEDORA 10 José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Nov 25 2008

LFS

Hoje vou derivar um pouco da habitual linha das distribuições fáceis de experimentar e enveredar por uma linha um pouco mais difícil para falar de “Linux From the Scratch”.

Não se trata de uma verdadeira distribuição mas mais um manual que vai ensinando passo-a-passo a forma de desenvolver uma distribuição Linux. Muitos certamente perguntarão porque mais uma mas na minha perspectiva eu costumo perguntar - e porque não mais uma?
Não é a liberdade uma das pedras basilares do código Livre?

Este projecto é destinado a todos os que queiram desenvolver o seu próprio “Linux” a partir do código-fonte e é composto em várias partes, entre as quais:
- LFS - livro principal de onde partem todos os projectos;
- BLFS - para além do LFS;
- ALFS - automatizando LFS;
- HLFS - endurecendo LFS, prende-se essencialmente com a segurança;
- LIVECD - CD de arranque que proporciona ao utilizador um ambiente propício para este desenvolver o seu projecto.

Lamentavelmente, abandonei o meu projecto pessoal mas de vez em quando vou dando uma voltinha. Pena que o tempo disponível não dê para mais. Aconselho a todos quantos queiram enveredar por este caminho a ter bem a certeza no que se vão meter já que não é fácil e trabalho não faltará. Para além de se preparar mentalmente também deverá tentar saber se alguém o apoia tanto tratando-se de um projecto conjunto quanto alguém que lhe possa “desenrascar” quando aparecer alguma situação difícil.

Recentemente saiu a versão 6.4 deste “manual” e para além de estar disponível na “língua materna” também se pode encontrar em português traduzido pelos nossos irmãos brasileiros e, para além disso, disponível em vários formatos.

O site oficial encontra-se aqui.

As versões portuguesas encontram-se aqui.

Espero que se divirtam tanto quanto eu me diverti. Podem ter a certeza que no meio do “divertimento” compreenderão muita coisa acerca do fantástico mundo que é o “Linux” e algumas dessas lições nunca darão para esquecer.

Para a semana volto para as mais fáceis e logo para a distribuição que neste momento é a que mais gosto - Fedora 10. Sai dentro de 2 dias.

jocaferro LFS José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Nov 11 2008

UBUNTU 8.10

Entre a comunidade, desde 2004, tem sido nos últimos anos a mais badalada distribuição Linux, provavelmente a mais utilizada no uso doméstico e principalmente em desktop.

Apesar de todos os esforços por parte da Canonical, o uso em servidores ainda é relativamente inexistente, provavelmente devido à confiança depositada em outras distribuições e o olhar desconfiado que muitos administradores de sistemas ainda mantêm. Pessoalmente, já experimentei as duas última versões LTS, 6.06 e 8.04 num servidor e os problemas apresentados não foram muito complicados de resolver, apesar de existir um bug um pouco mais grave mas que rapidamente foi resolvido. Note-se que as versões LTS tem um período de suporte entre 3 a 5 anos, enquanto as “outras” esse período é de apenas 18 meses. Em termos de segurança e estabilidade, a experiência com o 6.06 foi muito boa com cerca de um ano nonstop. Quanto à 8.04, apenas a mantive durante 2 meses nonstop e durante esse tempo sempre se manteve estável, tendo sido substituída pelo CentOS apenas por uma preferência pessoal.

Mais uma vez a Canonical conseguiu cumprir os prazos a que se propôs, de seis em seis meses uma nova versão, e lançou a versão 8.10 há cerca de duas semanas atrás. Com o lançamento do Ubuntu, a Canonical lança outras versões de forma a abranger as necessidades específicas de todos os utilizadores tais como:
- Kubuntu - gestor gráfico kde;
- Xubuntu - leve gestor gráfico Xfce vocacionado para uso em computadores antigos e portáteis “menos” rápidos;
- Ubuntu Studio - vocacionado para multimédia - áudio/vídeo/grafismo;
- Mythbuntu - Media Center.

Todas estas versões são disponibilizadas para processadores Intel/AMD 32 bit (i386) e 64 bit (x86_64). Para servidor existe ainda o Ubuntu Server, que, para além das plataformas indicadas, ainda contempla os processadores SPARC.

Apesar de ter mencionado que Xubuntu se prestava a computadores “menos” rápidos, nada impede que seja instalada nos computadores bem rápidos, solução aliás que é utilizada por este escriba no mais rápido computador presente no lab caseiro. Gosto essencialmente dos parcos recursos que utiliza ao mesmo tempo que me permite ter um ambiente gráfico excepcional.

A experiência com o Live CD não foi das melhores já que o Ubuntu não lidou bem com o conjunto placa gráfica Nvidia 8600 GT/monitor TFT ACER. AL 1912.  Como eu, desde o princípio, decidi dedicar este espaço a distribuições Linux do tipo LiveCD que, ao mesmo tempo, funcionassem em pelo menos dois computadores do “mylab”, o objectivo não foi inteiramente cumprido. Enquanto neste computador tive problemas que foram ultrapassados de forma mais ou menos fácil, mas mesmo assim fora do âmbito deste espaço, em dois outros não tive qualquer problema, facto que me levou a escrever na mesma este artigo sobre Ubuntu 8.10.

Assim, numa primeira análise, o Ubuntu 8.10 cumpre praticamente tudo o que prometeu mas com uns pequenos problemas de juventude, os quais certamente serão resolvidos rapidamente pela comunidade e incluídos nas actualizações.
O que é facto é que cada vez se nota mais a apetência dos utilizadores pelas versões mais recentes, o que pode levar a pequenos dissabores para todos aqueles que se estão a iniciar ou com poucos conhecimentos da realidade GNU/Linux, mas com o tempo espero que as coisas mudem de figura. Por esse motivo recomendo a todos uma consulta ao novo Ubuntu.pt onde, para além de notícias e informações importantes, poderá encontrar um grupo de pessoas sempre pronto a ajudar.

Para todos os interessados, já sabem que o sítio do costume - “darkstar” - está disponível à vossa espera.

Divirtam-se.


jocaferro UBUNTU 8.10 José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Oct 21 2008

INQUISITOR

Esta semana venho apresentar algo diferente - um Live CD/DVD que fará as delícias de todos aqueles que desejam testar as suas máquinas ao mesmo tempo que também serve para colher alguns resultados de benchmarking.

Antes de continuar quero chamar a atenção para o seguinte:

ATENÇÃO: ESTE LIVE CD/DVD CONTÉM UM CONJUNTO DE FERRAMENTAS QUE PODERÃO SER NOCIVAS À “SAÚDE” DO HARDWARE. USEM COM CUIDADO E COM A PLENA CERTEZA QUE SABEM O QUE ESTÃO A FAZER.

Fica aqui o aviso.

Posto isto, vou falar mais um bocado desta distribuição:
Trata-se de um CD/DVD que contém um conjunto de scripts para diversas ferramentas, que podem   ajudar a fazer a detecção do hardware, análise ao sistema, testes a vários componentes e ainda um conjunto de opções de benchmarkinkg.

A versão Live é distribuída sob licença GPL 3.0 e tem como destinatários os utilizadores domésticos. Aqui, poderão visualizar algumas características.

Consegui testar um disco rígido que suspeitava não estar em muitas boas condições e realmente adquiri a certeza que não estava mesmo em lá muito bom estado. Como não tinha dados neste disco optei por fazer um teste destrutivo e aqueles tais erros aleatórios que eu costumava sentir traduziram-se em vários erros da hardware, logo foi parar imediatamente para o lixo. Seguidamente testei 4 Simm x 256MB até à exaustão já que também tinha quase a certeza que um deles estava a portar-se mal e mais uma vez vim a confirmar que existia realmente um problema com um deles. Após retirado vim a concluir que um dos contactos já não existia e seguramente era essa a causa dos erros aleatórios que  usualmente verificava. Saliento que já tinha executado o teste integral à memória com 3 repetições com um outro programa e também com o memtest sem qualquer resultado digno de nota o que não se veio a verificar desta vez em que realmente detectou o problema.

Para todos quantos queiram testar o seu sistema podem descarregar a versão Live daqui. Não se esqueça porém do AVISO presente um pouco mais acima!
Leia cuidadosamente as instruções, certifique-se que não irá entrar por caminhos que desconhece e principalmente tenha cuidado com algumas baterias de testes “destrutivas” já que esses testes não poderão ser interrompidos salvo se optar por desligar a máquina!

A melhor solução é treinar com uma máquina antiga, daquelas que se encontram num canto da casa apenas a estorvar…

jocaferro INQUISITOR José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Oct 19 2008

MANDRIVA 2009.0 - INSTALAR IMPRESSORA

Na passada Terça-Feira escrevi aqui em Programas Livres, uma análise a esta distribuição Linux. Naquela altura a versão testada tinha sido o Live CD do Mandriva One e à primeira vista tudo correu pelo melhor. Todo o hardware detectado e bem detectado, mesmo ao ponto de colocar o meu monitor ACER AL1912 na sua resolução nativa e ideal tendo o mesmo se passado num portátil Toshiba (*), em suma parecia à primeira vista que esta era realmente a versão de um imaginário Linux que a todos agradaria à saída da caixa, neste caso do Live CD como é óbvio.

Porém, eu tenho o estranho vício de me esquecer sempre de um pormenor que é configurar o raio da impressora que neste caso se trata de uma EPSON STYLUS COLOR 1520. Já coloquei daqueles papeis amarelos que se colam por todo o lado (apenas para não falar em marcas comerciais) para me lembrar mas o efeito é sempre o mesmo - esqueço-me sempre e só mais tarde quando preciso é que me lembro de tão importante pormenor.
Foi o que aconteceu desta vez com o Mandriva One 2009.0 mas gostaria de vos assegurar qye estive a rever as minhas notas e em todos os outros artigos por mim elaborados deu-se o milagre de ter um V na minha check-list. Entretanto, como aquele artigo era apenas para o Programas Livres e tendo logo de seguida optado por instalar a versão Free nem me dei conta de que os utilizadores poderiam ficar num beco sem saída quando optassem por instalar a sua preciosa impressora.
Todos os que optaram pelo One, apenas pelo One já que o Free não tem este problema, terão que instalar o seguinte pacote:
- system-config-printer
(para quem não souber os passos a seguir basta ir até ao menu do KDE => Instalar remover programas => na janela que aparecer logo a seguir aos binóculos escrever system-config-printer => responder afirmativamente às perguntas que se seguem => posteriormente em Configure seu computador => Material => eis que agora já aparece um ícone para configurar a impressora onde antes não existia nenhum - apenas o digitalizador. A instalação necessitará ainda de  mais alguns ficheiros. De seguida basta escolher a impressora que deseja (neste momento já deverá aparecer a impressora automaticamente detectada).

Segundo o site oficial tratou-se de um problema que teve origem na capacidade do CD. Segundo eles, o CD do One já estava no limite dos 700MB e acabaram por não meter o configurador de impressoras. Já vi melhores maneiras de desculpar um erro…
Pessoal do Mandriva - pela parte que me toca não me preocupou muito mas da próxima tomem um bocadinho mais de atenção, ok?

Peço desculpa a todos os leitores mas certamente compreenderão que este vosso escriba não passa de um ser humano e como tal passível de erros ou falhas.

Divirtam-se com Programas Livres.

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