É o que está a dar.
Para quem nunca experimentou, acho que não deve perder a oportunidade de dar uma vista de olhos a esta distribuição. Esta versão 11 está algo de espectacular, tanto no ambiente Gnome, como no KDE.
Estou, neste momento, a experimentar com KDE e posso afirmar que estou completamente rendido à beleza desta distro. Porém, ninguém pense que se trata apenas de uma “cara laroca”. Longe disso. Podem ter a certeza de que estive e estou na presença de uma das melhores distribuições que vi até agora.
Pronto, lá estou eu outra vez a adorar o camaleão!
Esta versão afastou de vez os problemas que afectaram a versão 10.3 e agora descobre todo o hardware ao “primeiro toque”, além de correr os ficheiros de áudio e vídeo mais comuns. Aqui, um dos problemas que tive até agora - e que se prende com ficheiros do Real Player - foi quando o OpenSuse se ofereceu para ir buscar o respectivo leitor; mas algo não correu lá muito bem e o maldito leitor fica completamente “sentado”.
Ficheiros mp3 também já não apresentam grandes complicações e está lá o recente Banshee 1.0 para tratar deles.
Outro dos problemas com que me deparei foi com a actualização do OpenOffice, que de origem vem com a versão 2.4.0.14 e dá sempre um erro aquando da actualização para a versão 2.4.0.16. Ainda não consegui perceber o que se passa, mas também não fiz qualquer esforço nesse sentido. Por agora, é instalar, ver como está, dar umas voltinhas e reiniciar o ciclo, sempre mantendo tudo conforme vem de “fábrica” e respectivas actualizações.
Na actualização dos pacotes, que por sinal é muito mais rápida do que nas versões anteriores, mora um dos problemas que mais me chateou. Estou-me a referir ao modo como a actualização acaba imediatamente após a detecção de qualquer erro. Não percebo porque não fazem como as restantes distros e deixam seguir em frente sempre que encontram um erro, para no fim transmitir o que não ficou actualizado. Raios, isto chateia!
Apesar destas questões, esta versão 11 é altamente recomendada. Não diria para alguém que se está a iniciar, mas sim para aqueles que já lidaram com alguma das versões anteriores ou para os que já tenham um pouco de experiência. Refiro-me essencialmente à organização dos menus, quer em Gnome, quer no KDE, a qual pode não ser a mais intuitiva para quem se está a iniciar - muito embora seja, na minha opinião, um das melhores que conheço.
Testei as versões 32 e 64 bit, Live DVD e instalação - Gnome 2.22, KDE 3 e 4.04(*), na máquina que no ano passado dava problemas a quase todos os SO (quase todos, mesmo os proprietários). E se, na versão anterior, openSuse 10.3, não tinha detectado a placa de som e rede, desta vez não teve qualquer contemplação em detectá-los à primeira. Valente!
O browser que acompanha esta versão é o Firefox 3, ainda uma beta5, mas após a actualização passa logo para a versão 3 final.
Pela 1ª vez, diverti-me um pouco com os efeitos especiais. Em quase todos os testes que faço não ligo muito a este ponto, mas cada vez existem mais e melhores efeitos…
Pode apenas ser impressão minha, mas parece-me que “come” menos memória e está mais rápido; mas tal também se pode ficar a dever ao apuramento dos restantes programas, como por exemplo o Firefox.
Lamento imenso não me explanar muito mais, mas ainda me encontro na fase de “reconhecimento”. Se tudo correr bem, terei pronta uma análise mais detalhada daqui a duas semanas - caso consiga compreender até onde vai o corte do “open” na actual EULA.
Para obter pode dirigir-se até “darkstar“.
(*) - Não tive até agora qualquer problema mas, perante as notícias que por aí “rolam”, sou da opinião que se deve esperar pela versão 4.1, já que está para breve.
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José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal. |
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