Sep 23 2008

MILAX

Uma das mais recentes distribuições OpenSolaris.
Minimalista poderia ser o primeiro nome já que funciona em quase todos os processadores x86 que se conhecem, considerando como ponto de partida a era 386. Como é óbvio, também funciona nos SPARC.

Com um tamanho reduzido, cerca de 126 MB, oferece vários tipos de instalação entre os quais o invariável ISO que dará origem a um mini-LiveCD e também USB. Esta última forma está a ser cada vez mais utilizada e decerto teremos quase todas as distribuições livres a optarem por acrescentarem esta forma de instalação.

Se está interessado em experimentar uma distribuição openSolaris pode começar por ir até ao site oficial e descarregar a mais recente versão - 0.3.2.. Poderá constatar que o openSolaris, apesar de ainda não ter chegado ao nível dos “Linux”, em termos de funcionalidades anda lá muito perto. No meu computador PAIX01 detectou tudo à primeira sem ser necessário andar a mexer em mais nada excepto mudar o teclado para a língua portuguesa.

Recomendado.


jocaferro MILAX José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal.

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Sep 16 2008

PC-BSD

Apesar de sempre que se fala em sistemas operativos livres e abertos a conversa recair quase sempre sobre Linux, em abono da verdade existem outros SO que também são dignos de nota. Espero escrever sobre alguns mais desconhecidos mas esta semana e a próxima já tem o destino traçado - para esta o PC-BSD e para a próxima uma das distribuições openSolaris, ou seja, duas distribuições puro UNIX!

Como o próprio nome indica, o PC-BSD é baseada em BSD, mais propriamente em FreeBSD, com o qual tem muitas afinidades e poucas diferenças.
Acabada de sair a versão 7.0 e ainda mal tive tempo de a colocar a trabalhar numa pen disk de 4 GB.

Para quem nunca experimentou qualquer BSD e tem experiência com Linux, principalmente com kde, poderá chegar a uma altura em que até parece que tudo é igual. Não é bem assim, já que existem algumas diferenças. Para aqueles que já lidaram e tem experiência com outros BSD poderão ficar surpreendidos com a facilidade de instalação e até um pouco de pé atrás precisamente face a esta facilidade. Pessoalmente, sou apologista que cada um é como é e se uns preferem andar constantemente em modo texto que (me) lhes faça bom proveito, mas o mundo tende a evoluir e dentro de uns anos poucos serão aqueles que ainda recorrem à linha de comandos ou “menus” em modo texto. Aliás, o FreeBSD irá ter brevemente um instalador gráfico.

Conheci o PC-BSD há cerca de 2 anos e fiquei meio de boca aberta perante a facilidade com que se instalava num dos computadores cá do lab-caseiro - um PII 350 MHz / 512 MB de memória. Desta vez resolvi experimentar num PIII 733 MHz com 256 MB de memória (posteriormente aumentei para 512) e o resultado foi o mesmo - fiquei de boca aberta e a pensar cá para mim porque razão não o tinha permanentemente instalado numa das minhas máquinas…
Ora, porque tinha um outro BSD: o DragonFly!

Ok, sai o Dragão e entra o diabo vermelho(*). Durante uns tempos este diabinho não dará chances a mais ninguém pelo menos nesta máquina.
A instalação não poderia ser mais pacífica e logo a seguir uma série de acessórios que eu considero indispensáveis vieram parar ao meu disco rígido através de um dos mais poderosos instalador de pacotes que conheço - ports - onde se pode escolher mais de 19.000 aplicações. Estou um pouco mais habituado a este método mas as opções não terminam aqui, já que para além do PKG e source do FreeBSD, existe ainda um formato próprio para o PC-BSD - pbi (tanto pode significar Push Button Installer ou PC-BSD Installer).

Por enquanto ainda não me meti em grandes aprimoramentos da interface gráfica, ando apenas a sorver um pouco de Oxygen(**), mas talvez perca um pouco de tempo a alargar os meus horizontes no que diz respeito a efeitos gráficos principalmente os que usam e abusam de 3D - Compiz Fusion. Embora poucas vezes tenha tentado uma incursão no mundo dos efeitos gráficos especiais, acho que ainda vou tentar colocar um aquário como suporte dos meus ambientes de trabalho. Com peixinhos e tudo!

Como isto já vai um pouco longo gostaria de vos convidar a dar uma volta nesta versão já que não perdem nada excepto um pouco do vosso precioso (***) tempo e quem sabe até podem gostar. De certeza absoluta que ficam bem servidos.
Para todos aqueles que estejam interessados em experimentar, tentem o habitual “darkstar” (****). Poderão optar por um Live DVD, um LIVE USB uma colecção de CD ou ainda pelos boot CD/USB.
Também poderão experimentar como servidor. Seguramente, uma das melhores e mais seguras plataformas existentes.

(*) - Malandros, conseguem ver conotações clubísticas em todo o lado…
(**) - Uma grande homenagem a um companheiro do Planet Geek - Nuno Pinheiro. Nuno, tu mereces!
(***) - Sim eu sei…
(****) - Quando lá estiver. É tão recente que ainda não chegou a alguns mirrors mesmo tratando-se dos oficiais. Por enquanto ainda está lá a “beta”.


jocaferro PC-BSD José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Aug 13 2008

Os Sistemas Operativos Integrados

Published by Carlos Martins under OpenHardware

A semana passada falei-vos dos netbooks e da possível revolução que eles representam ao chamar a atenção para a importância do sistema operativo que vos permite “trabalhar” com o computador.

so

Afinal, para que precisamos nós de um Sistema Operativo? Porque motivo nos pedem para que se pague muitas centenas de euros por uma coisa que… “não faz nada”? (Especialmente quando consideramos que temos alternativas gratuitas?)

Lembro-me perfeitamente de inúmeros casos, onde após o longo processo de instalação do Windows (ainda na altura do Windows 95) as pessoas me perguntavam: “E agora? Como é que escrevo uma carta? Como é que faço aquelas folhas cheias de números?” Ao que eu dizia: “Naaah, espere… agora é preciso instalar mais esses programas.”

É certo que não é função do sistema operativo providenciar tudo isso - é certo - (embora a Microsoft o tenha tentado quando integrou o seu Internet Explorer no Windows, com resultados que não foram lá muito bem conseguidos), mas isso apenas serve para colocar em causa a actual tendência dos sistemas operativos.

Levado ao extremo, pedem-nos que paguemos por um bocado de software que efectivamente “não faz nada,” a não ser permitir correr outros programas.

Com os netbooks, vemos que afinal talvez - na maior parte dos casos - não seja necessário um sistema operativo que custa centenas de euros e ocupar Gigabytes de epaço em disco…

E começam a surgir até computadores que oferecem um mini sistema operativo integrado na motherboard que permite realizar a maioria das operações, sem que seja necessário ter um sistema operativo “tradicional” instalado: navegar na internet, falar num programa de chat, ouvir música, ver fotos, etc.

Tal como nunca nenhum de vocês se preocupou em instalar um sistema operativo no telemóvel (é só ligar e usar), porque razão não poderão/deverão os computadores poder ser usados de forma semelhante?

Curiosamente, no início era mesmo isso que acontecia - de forma muito mais “BÁSICA”, com a maioria dos computadores de outros tempos a ter um interpretador de BASIC na BIOS, permitindo que se ligasse o computador e se escrevessem programas -; algo que mais tarde foi dispensado à medida que os PCs evoluíram. Mas eis que chegamos a um ponto em que parecemos destinados a regressar a esse mesmo velho conceito de ter um sistema operativo integrado no computador. Um S.O. que poderá não dispensar o uso de um S.O. mais completo e potente instalado num disco rígido (ou disco Flash), mas que para a maioria das funções será mais que suficiente.

Actualmente, há várias empresas a trabalhar nisto - como a Splashtop -, mas de forma proprietária e “fechada” - mas de futuro, espera-se que isto se torne um standard e que todos nós possamos escolher um sistema operativo integrado que possamos instalar num chip especial existente nos computadores para arranque instantâneo.

No entanto, a longo prazo e com o desenvolvimento de memórias não voláteis, tudo isto se poderá tornar redundante - com a possibilidade de desligarmos os equipamentos e voltar a ligá-los estando eles prontos a funcionar sem necessidade do processo de “arranque.”

cmartins Os Sistemas Operativos Integrados Carlos Martins escreve no PL todas as quartas um artigo sobre OpenHardware. Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal Aberto até de Madrugada.

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Jul 29 2008

DIVERSIDADE

Published by jocaferro under notícias livres

Esta semana estava esperançado em escrever algumas linhas sobre uma distro “openSolaris” já que pretendia aproveitar a recente saída de uma actualização, 0.7.1 do Belenix. Lamento imenso mas diversos problemas não o permitiram. Posto que os problemas foram de tal ordem que demorei várias horas a ultrapassá-los, e mal diga-se de passagem, achei que era melhor esperar um pouco antes de me aventurar em “mostrar” uma distribuição openSolaris que funcione à primeira ou então colocar um “how-to” ultrapassar esses problemas. De qualquer forma terá que ficar para outra data porém, os mais corajosos podem tentar a sorte aqui. Atenção que “os mais corajosos” é apenas brincadeira já que basta um pouco de paciência para procurar a forma de resolver os problemas que nos vão deparando.

Procuro outra e, de repente, encontro uma distro BSD acabadinha de sair - DragonFly BSD 2.0. Ainda me encontro a explorar e prometo que para a semana terei mais umas linhas a acrescentar a estas. Quem quiser experimentar poderá recorrer a darkstar ou outro à escolha.

Para além destas duas, ainda consegui ter tempo para dar uma “volta” em  Debian 4.0r4BLAG 90001.

Esta actualização de BLAG veio realmente corrigir uns erros e já consegui uma instalação “limpa” logo à primeira. Parece-me que alguns problemas foram corrigidos e aconselho a toda a gente experimentar esta distribuição Linux baseada em Fedora com a grande particularidade de ser uma distribuição 100% livre a aberta.

Como me encontro em período de semi-férias, é tudo por esta semana. Para a semana podem contar com “matéria” um pouco mais desenvolvida.


jocaferro DIVERSIDADE José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal.

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Jul 01 2008

KURUMIN NG 8.06

bootsplash_1-300x224 KURUMIN NG 8.06

Lançada recentemente esta versão New/Next Generation do kurumin que não é mais do que “união” de esforços por parte de Carlos Morimoto (kurumin) e de Leandro Santos (kalango). Ainda bem que o fizeram já que cada um tinha resolvido abandonar os respectivos projectos.
Embora não os conheça pessoalmente e nunca ter trocado com eles mais do um ou outro comentário ou e-mail (contam-se com os dedos de uma mão) na verdade são velhos conhecidos desde o tempo em que eu comecei a comprar a PC Master. Agora já não a compro, apenas devido ao atraso de cerca de 6 meses que uma simples revista demora a chegar a Portugal, mas tenho acompanhado o trabalho deste pessoal, principalmente Carlos Morimoto, no Guia do Hardware.
Esta versão 8.06 segue a já habitual linha de facilidade de instalação/configuração o que a torna numa séria candidata a ser uma das primeiras experiências de todos os que pretendam experimentar a “liberdade”. Desta vez é baseada no kubuntu e é mesmo muito fácil de lidar bastando descarregar o ISO, gravar um Live CD e arrancar o computador através desse mesmo CD e posteriormente instalado caso gostem do que viram. Logo no início, embora não tenha a opção de poder escolher a linguagem a utilizar ficando-se pelo português do Brasil e Inglês, pode e deve-se optar pelo teclado Português de Portugal bastando, para isso, premir a tecla F3 e escolher.
Neste meu computador (Paix) tudo correu às mil maravilhas tendo detectado todo o hardware logo à primeira e é esse exactamente o objectivo desta distribuição essencialmente dirigida para o “desktop”:
- Fácil;
- detecção imediata de quase todo o hardware;
- conjunto de ferramentas que permitem instalar todos os codecs;
- evita ao máximo a inclusão de mais do que um programa para determinada função.

Absolutamente recomendável, diria quase indispensável para os mais novatos.

Quem quiser experimentar já sabe que pode ir ao site do costume - “darkstar“.


jocaferro KURUMIN NG 8.06 José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Jun 24 2008

OpenSuse 11

É o que está a dar.

Para quem nunca experimentou, acho que não deve perder a oportunidade de dar uma vista de olhos a esta distribuição. Esta versão 11 está algo de espectacular, tanto no ambiente Gnome, como no KDE.

Estou, neste momento, a experimentar com KDE e posso afirmar que estou completamente rendido à beleza desta distro. Porém, ninguém pense que se trata apenas de uma “cara laroca”. Longe disso. Podem ter a certeza de que estive e estou na presença de uma das melhores distribuições que vi até agora.
Pronto, lá estou eu outra vez a adorar o camaleão!

Esta versão afastou de vez os problemas que afectaram a versão 10.3 e agora descobre todo o hardware ao “primeiro toque”, além de correr os ficheiros de áudio e vídeo mais comuns. Aqui, um dos problemas que tive até agora - e que se prende com ficheiros do Real Player - foi quando o OpenSuse se ofereceu para ir buscar o respectivo leitor; mas algo não correu lá muito bem e o maldito leitor fica completamente “sentado”.
Ficheiros mp3 também já não apresentam grandes complicações e está lá o recente Banshee 1.0 para tratar deles.

Outro dos problemas com que me deparei foi com a actualização do OpenOffice, que de origem vem com a versão 2.4.0.14 e dá sempre um erro aquando da actualização para a versão 2.4.0.16. Ainda não consegui perceber o que se passa, mas também não fiz qualquer esforço nesse sentido. Por agora, é instalar, ver como está, dar umas voltinhas e reiniciar o ciclo, sempre mantendo tudo conforme vem de “fábrica” e respectivas actualizações.

Na actualização dos pacotes, que por sinal é muito mais rápida do que nas versões anteriores, mora um dos problemas que mais me chateou. Estou-me a referir ao modo como a actualização acaba imediatamente após a detecção de qualquer erro. Não percebo porque não fazem como as restantes distros e deixam seguir em frente sempre que encontram um erro, para no fim transmitir o que não ficou actualizado. Raios, isto chateia!

Apesar destas questões, esta versão 11 é altamente recomendada. Não diria para alguém que se está a iniciar, mas sim para aqueles que já lidaram com alguma das versões anteriores ou para os que já tenham um pouco de experiência. Refiro-me essencialmente à organização dos menus, quer em Gnome, quer no KDE, a qual pode não ser a mais intuitiva para quem se está a iniciar - muito embora seja, na minha opinião, um das melhores que conheço.
Testei as versões 32 e 64 bit, Live DVD e instalação - Gnome 2.22, KDE 3 e 4.04(*), na máquina que no ano passado dava problemas a quase todos os SO (quase todos, mesmo os proprietários). E se, na versão anterior, openSuse 10.3, não tinha detectado a placa de som e rede, desta vez não teve qualquer contemplação em detectá-los à primeira. Valente!

O browser que acompanha esta versão é o Firefox 3, ainda uma beta5, mas após a actualização passa logo para a versão 3 final.

Pela 1ª vez, diverti-me um pouco com os efeitos especiais. Em quase todos os testes que faço não ligo muito a este ponto, mas cada vez existem mais e melhores efeitos…

Pode apenas ser impressão minha, mas parece-me que “come” menos memória e está mais rápido; mas tal também se pode ficar a dever ao apuramento dos restantes programas, como por exemplo o Firefox.

Lamento imenso não me explanar muito mais, mas ainda me encontro na fase de “reconhecimento”. Se tudo correr bem, terei pronta uma análise mais detalhada daqui a duas semanas - caso consiga compreender até onde vai o corte do “open” na actual EULA.

Para obter pode dirigir-se até “darkstar“.

(*) - Não tive até agora qualquer problema mas, perante as notícias que por aí “rolam”, sou da opinião que se deve esperar pela versão 4.1, já que está para breve.


jocaferro OpenSuse 11 José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Jan 22 2008

Guia de segurança livre no Windows

Published by João Matos under Uncategorized

Segurança no Windows tem sido um ponto em que a Microsoft pouco se tem preocupado até às ultimas versões do XP e também no Vista. Neste guia apresentamos alguns programas livres que tornam o Windows mais seguro e daremos também algumas dicas para que o seu sistema não sofra de males de saude.

Desde a sua origem qualquer sistema Unix é virtualmente imune a vírus. Esta imunidade é conseguida através de uma função simples do sistema que são as permissões. Desde 1969 quando foi criado os sistemas Unix têm contas de administrador (root) e contas normais. As contas de administrador têm privilégios para modificar tudo no sistema já as contas normais, não têm privilégios suficientes para alterar as definições avançadas do sistema. Sempre que um ficheiro entra no sistema ganha as permissões que o utilizador logado no sistema tiver, assim, se estiver logado como administrador, qualquer software malicioso terá a capacidade de fazer o que quiser ao sistema. Se estiver a utilizar uma conta limitada esse software não terá a possibilidade de fazer grandes males ao computador. É um tipo de segurança pro-activa, pois protege mesmo antes da infecção. Nos sistemas Windows e apenas depois da comercialização do NT já foi possível implementar este tipo de permissões, já que as versões anteriores eram sistemas mono-utilizador. Mesmo implementando este novo tipo de permissões no seu novo Windows, a Microsoft não foi pro activa na segurança e mesmo havendo a possibilidade de limitar as contas de utilizadores, por vários motivos a MS não o fez e os seus sistemas baseados no NT (2k, xp, etc) continuaram a ter por defeito a conta de administrador a principal.

A solução passa por utilizar contas de utilizador limitadas, o que num sistema windows significa perder recursos. Ou não…

Sudown

O Sudown faz num sistema Windows aquilo que o sudo faz num sistema Linux, dar privilégios de administrador a uma conta limitada.
A instalação é simples e é feita através da sua conta normal. Depois de instalado recomenda que coloque uma senha para proteger a conta de utilizador.

Para que a instalação fique concluida e o programa coloque as permissões basta que o execute.

Agora a conta de utilizador deixa de ter privilégios e operações como instalar alguns programas ou alterar definições do painel de controlo deixam de estar acessíveis, como por exemplo alterar as definições das ligações de rede, parar serviços e até alterar as horas.

Como ter privilégios então?

Para aceder ao painel de controlo basta clicar com o botão direito em cima do ambiente de trabalho e escolher “sudo Control Panel” é então solicitada palavra-passe.

auth Guia de segurança livre no Windows

Para instalar um programa basta clicar com o botão direito em cima do ficheiro de instalação e escolher

“sudo nome_do_programa”

também é possível faze-lo através da linha de comando basta escrever sudo nome do programa.
Sempre que o sudown é executado ele permanece por alguns minutos em execução, ou seja, a conta esta com privilégios de administrador enquanto estiver uma chave na bandeja do sistema e não é necessário estar a colocar a palavra-passe enquanto ela lá permanecer.

Agora mesmo que algum vírus passe por uma falha de segurança, os estragos que consegue fazer já são menores.

iSafer

Uma das formas de segurança mais pro-activas existentes são as firewalls. As firewalls a nível aplicacional não são tão boas como as que funcionam através de routeamentos de NAT, mas pelo menos impedem os utilizadores mal intencionados de utilizaram portas de tcp para entrarem num sistema

iSafer é um firewall gráfica que funciona basicamente a nível do winsock que é uma API do windows que serve de ponte entre o TCP/IP e as aplicações.
Embora à primeira vista seja questionável uma ferramenta de segurança que utiliza uma API da MS que pode conter falhas não corrigidas, manter o sistema actualizado também faz parte da segurança pelo que resolve dois problemas e é obrigatório.
A instalação é simples e depois de instalado a utilização também é simples.

isafer

Não tem pop up’s chatos sempre que alguma aplicação sendo do utilizador ou sistema tenta aceder à Internet. Limita-se a bloquear o acesso e deixar o utilizador escolher o que permitir.
Como? Assim que inicia, o iSafer mostra uma pequena aplicação no canto inferior direito que mostra o estado da firewall, clicar em opções leva-nos até às configurações.

“FW Rule Set” permite-nos criar regras. Criar uma regra é tão simples como clicar em “add rule” seleccionar o separador “Application rule” clicar em “browse” seleccionar aplicação e escolher “Allow”.
Também é possível abrir portas especificas ou conjuntos de portas para por exemplo servidores ou programas peer-2-peer.
Se alguma aplicação deixou depois de funcionar depois da instalação do iSafer o melhor é executar a aplicação em causa com o separador “Firewall log” activo. Se a aplicação estiver a tentar aceder e for bloqueada vai aparecer uma aplicação normalmente no sentido “OUT” com a permissão “deny”, para autorizar basta clicar com o botão direito em cima e “add aplication rule” para autorizar a saida.
O iSafer também permite ver as partilhas de ficheiros e fazer buscas por portas abertas ou fechadas no separador “Port Scan”.
Provavelmente a única firewall livre utilizável.

Agora que as protecções pro activas estão instaladas e configuradas e partindo do principio que o sistema esta actualizado e não tem falhas as infecções por vírus serão mínimas, serão maioritariamente por acção do utilizador.

Clamwin

Clamwin é a versão para Windows do antivírus clamav, bastante utilizado em servidores Linux.
É um antivírus simples e fácil de utilizar.

0_clamwin Guia de segurança livre no Windows

A instalação é o habitual, seguinte até ao concluir. Depois de instalado, coloca um ícone na área de notificação, onde possibilita o acesso às funções e ao programa principal.

As suas principais características são:

  • Actualizações automáticas.
  • A possibilidade de agendar buscas por vírus.
  • Integração no explorador do Windows.
  • Utilização através da linha de comando
  • Busca automática de vírus nos e-mail’s descarregados no outlook express.

É importante ainda indicar que o clamwin não tem pesquisa em tempo real, ou seja, ele não detecta vírus automaticamente tem de ser através de uma acção especifica do utilizador solicitando uma pesquisa, seja através da integração com o explorador ou agendamento.

Quem tiver uma máquina com boas capacidades existe ainda a possibilidade de usar o winpooch que usa o clamav para procurar vírus no sistema em tempo real.

Para alguns a não existência do real time scanner pode ser um problema, portanto, medidas adicionais podem ser tomadas para procurar por vírus assim que eles entram no computador. tanto através do navegador, como através do programa de e-mail.

ClamMail

O ClamMail é um proxy de pop3 e a sua função é a de filtrar os e-mail’s antes deles chegarem a caixa de entrada do programa de e-mail.
Este programa torna-se necessário porque o ClamWin tem apenas integração com o Outlook Express.
Ele funciona como um proxy com cache e está à escuta numa porta. O cliente de email é configurado para o utilizar e sempre que é feito um pedido ao servidor de e-mail antes dos e-mail’s chegarem à caixa de entrada do programa de e-mail, são filtrados e desinfectados. Se estiverem limpos aparecem normalmente na caixa de entrada, se filtrados apenas aparecem os headers com a mensagem de que o e-mail continha malware.

clammail

A instalação do programa é simples e a integração com o sistema excelente. Depois de instalado ele é adicionado aos serviços do windows e os eventos podem ser vistos no log viewer do sistema. Também é colocado como applet do painel de controlo e ícone na área de notificação.
A configuração é feita no cliente de e-mail, independentemente do programa que se estiver a utilizar. Basta ir às definições da conta e no sitio do servidor de POP colocar ‘localhost’. No sitio do username deve estar

user\POP3_server:[porta][-/+]

por exemplo

\mail.dominio.pt:110-

ou seja email \ endereço do servidor de pop3 : a porta utilizada (normalmente 110) seguido do sinal de + ou - para o caso de ser necessária, ou não encriptação do servidor de POP.

A base de dados do ClamMail é o ClamAV e as actualizações são regulares e automáticas. Uma ferramenta essencial para quem tem contas em servidores que não fazem controlo de vírus.

SafeDownload

Safe download é uma extensão para o Firefox que permite pesquisar os downloads efectuados pelo firefox.
Muitos dos vírus são descarregados através do navegador ao descarregar ficheiros, principalmente através dos cada vez mais comuns webmail que permitem ter acesso ao e-mail no navegador.
O que esta extensão faz é tão simples como chamar o antivírus para saber se aquele ficheiro é vírus ou está infectado por um vírus.

safedownload

Para esta análise utilizaremos o clamwin, antivírus livre, pelo que é necessário que seja previamente instalado.
Depois de instalada a extensão, vamos às opção das extensão e no scanner 1 procuramos a localização do programa

clamscan.exe

depois introduzimos os argumentos. Os argumentos podem ser bastantes, mas para simplesmente funcionar basta algo como

--bell --remove --database=c:\docume~1\alluse~1\.clamwin\db c:\docume~1\user\ambien~1 -

O que isto faz é pedir ao clamav para apitar e remover quando encontrar um vírus ou ficheiro infectado utilizando a base de dados naquela localização. O hífen “-” representa o ficheiro descarregado.
Como o clamscan não aceita espaços em branco sem aspas e a extensão não aceita as aspas, pelo que é necessário recorrer ao método de nomenclatura de DOS, 8+3, ou seja, 8 caracteres para o nome do ficheiro + 3 para a extensão. A forma como funciona é simples, os ficheiro não podem ter mais do que 8 caracteres pelo que documentos por exemplo só pode ser “documen~”, ou seja, “documen” mais o til “~” para indicar que o nome continua. Outros argumentos importantes podem ser encontrados aqui:

http://forum.softwareblaze.com/viewtopic.php?t=127

ClamAV

O clamscan que vem por defeito no Clamwin é um pouco lento pois sempre que executado ele tem o tempo de arranque somado com o tempo de pesquisa. Se configurado para fazer uma pesquisa ao disco a determinadas horas quase que nem damos conta, mas executado manualmente ou mesmo chamado pela extensão safe download o tempo de espera pode ser chato.
Neste caso o melhor é optar por uma alternativa ao clamwin. Uma alternativa que é na verdade o mesmo que o clamwin, ou seja o clamav, mas sem as funcionalidades do clamwin, o mais importante: clamd e clamdscan. O clamd é um daemon e o clamdscan é o scanner como o clamscan mas utiliza o clamd.
O problema é que o clamd foi feito para ser um serviço de unix e não para ser executado no windows e não existe um instalador que coloca o clamd como serviço portanto tem de ser colocado manualmente. Os passos são os seguintes.

São necessários o Instsrv.exe e o Srvany.exe do Windows Resource Kit, são ferramentas do sistema operativo, mas por não serem livres não colocaremos o link.

Abrimos a linha de comando navegamos até à pasta onde foi instalado o Windows Resource kit e exectamos o comando

INSTSRV.EXE "clamd" SRVANY.EXE

No regedit deve haver agora a chave

HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Services\clamd

em que o ImagePath aponta para o SRVANY.EXE

dentro dessa chave criamos a chave “Parameters” com a classe em branco.

Dentro dessa chave criamos o valor com o nome “Application”, tipo de dados “REG_SZ” e em “String”, o caminho completo para o clamd.exe

Para arrancar o serviço basta digitar na consola

NET START clamd

No entanto é aconselhável utilizar o gestor de serviços para iniciar ou parar o serviço e coloca-lo em automático para ser executado no arranque

Agora sempre que quiserem um anti-vírus rápido utilizamos o clamdscan e ele faz o scan com metade do tempo podemos utiliza-lo na extensão safe download ou mesmo criar uma tarefa do windows, mas atenção que o clamdscan não aceita o ” - ” como o clamscan do clawin melhor é colocar apenas a directoria para onde vão os ficheiros.

Em testes, a pesquisa por vírus na pasta do próprio clam demora 17 segundos com o clamscan e 6 segundos com o clamdscan.

Este guia não podia terminar sem as sugestões, que são habituais, mas ainda assim pouco utilizadas.
Cuidado por onde anda, nem todos os sites são seguros.
Cuidado com aquilo que descarregas, seja através do download em sites, aceitar transferências do messenger ou anexos em programas de e-mail.
Existem sites que nos enchem de publicidade, cookies de rastreamento e nos fazem colocar os nossos dados para fins indevidos, esses sites também nos podem levar a fazer o download de spyware. Confie no software livre.
Outra forma mais recente é através dos contactos, qualquer vírus dos mais comuns, assim que afecta o pc procura o adressbook do windows contactos do outlook e do messenger e começa a reenviar-se.
Quem nunca falou com alguém com o messenger infestado? Montes de mensagens de publicidade antes da pessoa começar realmente a falar… Utilizem alternativas como o jabber.
Email’s indesejados são o prato do dia. Basta deixar o e-mail em qualquer website em puro texto (como este que escrevo) e logo ele vai passar por um webpage crawler e adicionado a uma base de dados que vai posteriormente dar dinheiro a alguém que vai juntar esse e-mail a uma lista e vender a empresas. Essas empresas usam-nas então para publicidade e são completas de tal forma que permitem reconstruir a vida de uma pessoa com poucos cuidados.
Depois a caixa de entrada fica cheia de spam muitos não são simples publicidade mas contém por vezes links para vírus alojados em servidores na internet. Muito cuidado um e-mail tão simples como um com um titulo que diz as minhas fotos de verão e no texto clique aqui podem apontar para um vírus que depois de descarregado pode ter como consequência a perda total dos dados no computador. Tenham sempre em atenção o link do ficheiro ele vai ser algo como http://xpto.qq/a_localização/ficheiro_perigoso.exe podem colocar o rato em cima do link que vai aparecer na barra de (baixo) status do firefox, se for muito grande e não der para ver a extensão (3 digitos após o nome do ficheiro) cliquem com o botão direito façam copiar endereço da ligação e colem no bloco de notas. Atenção, mesmo que a origem pareça fidedigna não se esqueçam que pode ter vindo do computador do amigo infectado.
Já em relação ao messenger è mais fácil de perceber se é ou não vírus, pois basta perguntar à pessoa com quem estamos a falar se tentou enviar um link ou ficheiro.

E não se esqueçam: A melhor e mais pro-activa segurança passa por cada um de nós.

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Jan 18 2008

Sumatra PDF actualizado

Published by Bruno Miguel under actualização

O formato PDF está muito presente na nossa vida digital. Por isso convém ter uma boa aplicação para abrir estes documentos. E o Sumatra PDF é um dessas aplicações.

Recentemente, o Sumatra PDF foi actualizado para a versão 0.8. As novidades são a adição de pesquisa, tabela de conteudos e traduções, novo ícone, maior rapidez a abrir PDFs e correcção dos erros de impressão.

Esta aplicação é livre, leve e, caso o utilizador assim o deseje, pode ser executada sem necessidade de instalação.

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Nov 04 2007

ClamMail

Published by João Matos under Uncategorized

O ClamMail é um proxy de pop3 e a sua função é a de filtrar os e-mail’s antes deles chegarem a caixa de entrada do programa de e-mail.
Este programa torna-se necessário porque o ClamWin tem apenas integração com o Outlook Express.
Ele funciona como um proxy com cache e está à escuta numa porta. O cliente de email é configurado para o utilizar e sempre que é feito um pedido ao servidor de e-mail antes dos e-mail’s chegarem à caixa de entrada do programa de e-mail, são filtrados e desinfectados. Se estiverem limpos aparecem normalmente na caixa de entrada, se filtrados apenas aparecem os headers com a mensagem de que o e-mail continha malware.
A instalação do programa é simples e a integração com o sistema excelente. Depois de instalado ele é adicionado aos serviços do windows e os evenotos podem ser vistos no log viewer do sistema. Também é colocado como applet do painel de controlo e ícone na área de notificação.
A configuração é feita no cliente de e-mail, independentemente do programa que se estiver a utilizar. Basta ir às definições da conta e no sitio do servidor de POP colocar ‘localhost’. No sitio do username deve estar

user\POP3_server:[porta][-/+]

por exemplo

\mail.dominio.pt:110-

ou seja email \ endereço do servidor de pop3 : a porta utilizada (normalmente 110) seguido do sinal de + ou - para o caso de ser necessária, ou não encriptação do servidor de POP.

A base de dados do ClamMail é o ClamAV e as actualizações são regulares e automáticas. Uma ferramenta essencial para quem tem contas em servidores que não fazem controlo de vírus.

Licença Sítio oficial Sist. operativo Idioma portátil Transferir Proglivre ajuda/suporte
GPL Sítio oficial Windows Inglês Portátil Transferir - Ajuda / Suporte

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Oct 24 2007

Clamwin

Published by João Matos under Uncategorized

Clamwin é a versão para Windows do antivírus clamav, bastante utilizado em servidores Linux.
É um antivírus simples e fácil de utilizar.

0_clamwin Clamwin

A instalação é o habitual, seguinte até ao concluir. Depois de instalado, coloca um ícone na área de notificação, onde possibilita o acesso às funções e ao programa principal.

As suas principais características são:

  • Actualizações automáticas.
  • A possibilidade de agendar buscas por vírus.
  • Integração no explorador do Windows.
  • Utilização através da linha de comando
  • Busca automática de vírus nos e-mail’s descarregados no outlook express.

É importante ainda indicar que o clamwin não tem pesquisa em tempo real, ou seja, ele não detecta vírus automaticamente tem de ser através de uma acção especifica do utilizador solicitando uma pesquisa, seja através da integração com o explorador ou agendamento.

Esta disponível um pequeno guia de utilização da Free Software Magazine.

Licença Sítio oficial Sist. operativo Idioma portátil Transferir Proglivre ajuda/suporte
GPL Sítio oficial Windows Inglês Portátil Transferir - Ajuda / Suporte

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