Nov 21 2008
Mais vale tarde que nunca. Eu ainda cheguei a pensar que a especificação do msooxml nunca seria publicada pela ISO, mas finalmente este organismo deu-se ao trabalho de o fazer.
A especificação do msooxml está disponível para encomenda no site da ISO, por uns singelos 285 dólares americanos (mais ou menos 228 euros). Se a encomendarem, reservem bastante tempo para a sua leitura, porque são 7228 páginas que têm que ler.
{via ComputerWorldUK}
Oct 03 2008
Devido às situações menos claras que se passaram no comité nacional de standards norueguês, como a aprovação do msooxml com apenas dois votos a favor e 21 contra, 13 membros decidiram terminar a sua participação neste organismo.
Na carta enviada a este comité, estes treze ex-membros justificam a sua saída com a série de violações que o seu comité e a ISO cometeram ao longo do processo de aprovação do formato não muito aberto e livre da Microsoft, a mudança constante das regras do comité e a pouca confiança no seu corpo técnico e alegados interesses comerciais que levaram à aprovação do msooxml.
{via NOOOXML, onde também podem ler alguns dos episódios caricatos que terão ocorrido em Portugal}
Sep 23 2008
Uma das mais recentes distribuições OpenSolaris.
Minimalista poderia ser o primeiro nome já que funciona em quase todos os processadores x86 que se conhecem, considerando como ponto de partida a era 386. Como é óbvio, também funciona nos SPARC.
Com um tamanho reduzido, cerca de 126 MB, oferece vários tipos de instalação entre os quais o invariável ISO que dará origem a um mini-LiveCD e também USB. Esta última forma está a ser cada vez mais utilizada e decerto teremos quase todas as distribuições livres a optarem por acrescentarem esta forma de instalação.
Se está interessado em experimentar uma distribuição openSolaris pode começar por ir até ao site oficial e descarregar a mais recente versão - 0.3.2.. Poderá constatar que o openSolaris, apesar de ainda não ter chegado ao nível dos “Linux”, em termos de funcionalidades anda lá muito perto. No meu computador PAIX01 detectou tudo à primeira sem ser necessário andar a mexer em mais nada excepto mudar o teclado para a língua portuguesa.
Recomendado.
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José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos. Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal. |
Sep 09 2008
WinCDEmu é um programa para montar imagens de cd (ISO).
montar é um conceito mais habitual no Linux mas neste caso aplica-se este conceito. Montar no Linux significa colocar uma media disponível no sistema, seja ela um cd, partição, pen usb, etc.
neste caso o que WinCDEmu faz é montar as imagens ISO para que elas fiquem disponíveis no sistema.
Ao montar a imagem ela fica disponível no “Meu Computador” como se fosse um leitor de cd’s e então é possível aceder aos ficheiros dessa mesma imagem.
O programa é pequeno e simples de utilizar. Basta fazer um duplo clique na imagem de cd e ela fica disponível é então possível navegar pelos ficheiros do CD e até executar o auto arranque se o cd o tiver, sendo assim possível testar os cd’s.
Para desmontar a imagem do cd basta clicar com o botão direito no leitor de cd virtual e escolher eject (ejectar).
Uma ferramenta livre à muito esperada.
Sep 05 2008
A Suécia, o país do norte da Europa conhecido por ser o berço dos Vikings e pelo elevado número de louras por metro quadrado, aprovou o ODF 1.0 como standard nacional.
OpenDocument format ou ODF, abreviação de “OASIS Open Document Format for Office Applications”, é um formato de ficheiro usado para armazenar e trocar documentos, como textos, folhas de cálculo, bases de dados, gráficos e apresentações. Este formato foi desenvolvido pelo consórcio OASIS e baseia-se na linguagem XML. O ODF é um formato aberto e público, e foi aprovado como norma ISO/IEC em Maio de 2006 (ISO/IEC 26 300).
{via Open Mania}
Sep 01 2008
A batalha contra os recentes comportamentos anormais da ISO, que envolvem a aprovação do formato pseudo-aberto que se dá pelo nome de Microsoft OOXML, não param. Depois da ISO ter rejeitado os apelos do Brasil, Índia, África do Sul e Venezuela devido à aprovação do formato da Microsoft, seis organizações estatais estão a apontar a sua artilharia (no sentido figurado) contra o organismo que deveria reger a interoperabilidade e promoção de formatos livres e abertos.
África do Sul, Brasil, Venezuela, Equador, Cuba e Paraguai têm na mira a ISO, depois desta ter rejeitado os apelos contra a aprovação do Microsoft OOXML. Os departamentos de tecnologias de informação dos governos destes países consideram que, face ao conturbado processo de aprovação do formato - tudo, menos aberto - da Microsoft, a ISO já não merece a sua confiança.
Uma exposição da posição dos departamentos de tecnologias de informação destes seis países pode e deve ser lida no blog Software Livre no Sapo.
Aug 17 2008
Comecei apenas esta semana a arrumar as coisas de mais um ano lectivo que terminou. E por incrível que pareça, essa arrumação levou-me à procura de um editor de imagens CD/DVD.
Muito provavelmente, devem estar já a pensar: “Este rapaz é tolinho…quem o mandou vir para o Programas Livres?” Calma, não pensem mal da pessoa que me colocou entre vós, nem de mim, pois achei necessário este tipo de software para “livrar” o meu computador das centenas de ficheiros que vão surgindo durante o semestre, tendo-os sempre disponíveis em bootable CD’s.
Como? Usando apenas o ISO Master. Não se acreditam? Experimentem, comecem por o descarregar.
Já instalado, verifica-se que a janela do programa com a qual vamos interagir está divida na horizontal, sendo a parte superior para os ficheiros que estamos a visualizar numa dada directoria do nosso computador, e a parte inferior para a selecção de ficheiros que queremos incluir na imagem.
O programa, por cima da directoria apresentada por defeito, permite mudar de uma forma rápida de local, através da escolha de uma das nossas drives ou então pressionando no botão acima retrocedendo uma directoria no nosso sistema de ficheiros.
Após a escolha dos ficheiros para a nossa imagem, imediatamente acima da janela inferior, encontra-se um botão para adicionar os ficheiros ao “projecto”, tendo ainda ao lado um botão para remover ficheiros da imagem, um para retroceder uma directoria dentro da imagem, outro para criar uma nova directoria, o de apagar a imagem e por fim uma informação com o tamanho da nossa imagem.
Interessante as opções da ISO nunca estarem disponíveis sem antes se ir ao topo da janela principal do programa, clicar no menu ficheiro e escolher novo.
Só seguindo estes passos se consegue fazer uma imagem ao nosso gosto. Tendo de seguida de ir novamente a ficheiro e escolher gravar como ou então usando as premindo as teclas Ctrl+S.
Para o utilizador comum estas opções bastam para obter um ISO dos seus ficheiros. Para o utilizador mais avançado e com mais conhecimentos, pode editar a ISO indo às suas propriedades. Nome do volume, editor e tipos de ficheiros, são as opções a que pode aceder, tendo ainda a possibilidade de definir nas ferramentas se deseja que a imagem seja bootable e de que tipo.
O ISO Master consegue ler ficheiros ISO (ISO9660, Joliet, RockRidge e El Torito), ficheiros NRG e MDF, gravando como ISO.
Gostei muito de trabalhar com o ISO MASTER, embora sinta que pode ser mais refinado. Tem uma interface muito simples, faz bem o que se destina a fazer (criar ISOS), rapidamente se cria uma imagem mesmo o utilizador não estando à vontade com este tipo de software, capacidade de criar bootbale CD/DVD.
Possui ainda alguns pontos fracos: não aceita alguns caracteres (por exemplo se um ficheiro tiver no seu nome um acento, o programa não o aceita na ISO), não se encontra totalmente traduzido, a interface mesmo sendo simples, podia tornar-se ainda mais acessível (mais concretamente, colocar mais um botão com a opção “Gravar ISO” onde se encontram os botões da janela inferior), e por fim haver uma versão gratuita apenas para Linux.
Funciona em ambientes Windows e Linux, encontra-se sob a licença GPLv2 e está traduzido em 31 línguas diferentes entre as quais o PT-PT.
Depois digam-me da vossa justiça sobre o ISO Master. Até para a semana, abraço!
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Jul 01 2008
Lançada recentemente esta versão New/Next Generation do kurumin que não é mais do que “união” de esforços por parte de Carlos Morimoto (kurumin) e de Leandro Santos (kalango). Ainda bem que o fizeram já que cada um tinha resolvido abandonar os respectivos projectos.
Embora não os conheça pessoalmente e nunca ter trocado com eles mais do um ou outro comentário ou e-mail (contam-se com os dedos de uma mão) na verdade são velhos conhecidos desde o tempo em que eu comecei a comprar a PC Master. Agora já não a compro, apenas devido ao atraso de cerca de 6 meses que uma simples revista demora a chegar a Portugal, mas tenho acompanhado o trabalho deste pessoal, principalmente Carlos Morimoto, no Guia do Hardware.
Esta versão 8.06 segue a já habitual linha de facilidade de instalação/configuração o que a torna numa séria candidata a ser uma das primeiras experiências de todos os que pretendam experimentar a “liberdade”. Desta vez é baseada no kubuntu e é mesmo muito fácil de lidar bastando descarregar o ISO, gravar um Live CD e arrancar o computador através desse mesmo CD e posteriormente instalado caso gostem do que viram. Logo no início, embora não tenha a opção de poder escolher a linguagem a utilizar ficando-se pelo português do Brasil e Inglês, pode e deve-se optar pelo teclado Português de Portugal bastando, para isso, premir a tecla F3 e escolher.
Neste meu computador (Paix) tudo correu às mil maravilhas tendo detectado todo o hardware logo à primeira e é esse exactamente o objectivo desta distribuição essencialmente dirigida para o “desktop”:
- Fácil;
- detecção imediata de quase todo o hardware;
- conjunto de ferramentas que permitem instalar todos os codecs;
- evita ao máximo a inclusão de mais do que um programa para determinada função.
Absolutamente recomendável, diria quase indispensável para os mais novatos.
Quem quiser experimentar já sabe que pode ir ao site do costume - “darkstar“.
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José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos. Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal. |
Dec 06 2007
GNU PDF é o nome do projecto que vai criar bibliotecas livres para o formato PDF 1.7
Embora já existente o formato 1.7 de PDF não era standard, mas com o envolvimento da Adobe na padronização do formato a Free Software Foundation iniciou um projecto para a criação de um conjunto de bibliotecas livres para o suporte do novo standard.
O novo standard ISO 32000 foi aprovado por maioria e neste momento o projecto GNU pdf já esta em pleno desenvolvimento. O projecto GNU achou necessária a criação destas bibliotecas porque as existentes capazes de lidar com PDF são limitadas ou demasiado complexas.
Sep 08 2007
A tentativa de tornar o OOXML um standard ISO falhou na primeira votação global, não conseguindo obter os 2/3 dos votos necessários dos países membros.
Serão agora avaliados os não com comentários para saber se haverá ou não uma segunda votação, que acontecendo será no próximo ano.
Havendo a segunda votação a Microsoft ainda terá hipótese de tentar corrigir as falhas no seu padrão de documentos e ter em conta as objecções de países como o Brasil que levantou 60 objecções .
Planet Geek
