Feb 16 2009
Os utilizadores de software livre que gostam de jogos têm mais um motivo para ficar contentes. O criador do Rigs of Rods anunciou que vai disponibilizar o código-fonte da versão 0.36 deste jogo sob a versão 3 da GNU General Public License (GPLv3).
Para este programador, a disponibilização do código-fonte serve para atrair mais colaboradores e, simultaneamente, tirar algum peso de cima da actual equipa. A retribuição também é um dos motivos avançados, tal como a maior facilidade que isso trará no port do jogo para outros sistemas operativos e a possibilidade de alojar o código no Sourceforge.
O Rigs of Rods é mais um jogo que os utilizadores de software livre terão à sua disposição. Também, é mais um que serve para mostrar que existem jogos livres e alternativas aos jogos proprietários.
Mais informações aqui.
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Jan 29 2009
O FlightGear voa em rota estavel com uma versão de correcções.
Até um pentium III/Athlon XP com uma placa de 64/128 Megas serve para correr este jogo! Não me digam que têm medo de alturas porque a vossa cadeira esta a 40 centímetros do chão! 
Podem descarrega-lo aqui.
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Jan 28 2009
Já saiu a versão 0.6 do SuperTuxKart.
O SuperTuxKart é um jogo de karts com personagens da comunidade de software livre como o Tux do Linux e o Wilber do Gimp.
Esta nova versão tem muitas novidades e o jogo parece que foi reescrito (mas não foi). Vejam as melhorias:
Podem descarrega-lo aqui
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Jan 21 2009
Já saiu a versão 7.21 do Alien Arena.
Para quem não conhece é um FPS open Source. Uma mistura de Quake e Unreal Tournament.
Esta versão do jogo conta com novos mapas e texturas criadas com GLSL, uma extensão do OpenGL para efeitos de sombras. Pelo changelog estão a utiliza-la nos efeitos da água.
Eu queria experimentar, mas não tenho tempo. Se puderem experimentar, digam o que acharam.
Podem descarregar aqui e fazer parte dos mais de 1 milhão que já o fizeram.
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Dec 03 2008
Num mundo que vive de “mega-píxeis” pode parecer estranho falar de uma consola que tem apenas 8×8 píxeis… ou mais concretamente, 64 Leds RGB multicoloridos.
Mas, quando consideramos o enorme prazer de criar algo a partir do nada, e programamos os nossos próprios jogos, esses 64 Leds podem acabar por proporcionar mais divertimento que qualquer jogo hiper-realista jogado em alta-definição.
É isso que oferece esta consola open-source Meggy Jr RGB, também disponível em kit (a preço acessível) para quem não tiver os dotes necessários para criá-la de raiz.
O desenvolvimento é fácil, graças ao Arduino… e será concerteza um boa prenda de Natal para os fãs da electrónica “faça-você-mesmo.”
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Nov 18 2008
O AssaultCube é um First Person Shooter(FPS) open source que, que apesar de pequeno (19mb), está preparado para nos dar horas de diversão. Tem como sua base o Cube Engine, um motor OpenSource para criar jogos deste género.
Quando se entra no jogo deparamos com um cenário pronto a jogar, mas sem oponentes, sendo necessário carregar na tecla escape para trazer o menu e entrar num modo de jogo. É algo que deveria ser mudado, porque confunde muitos dos jogadores iniciados que estão habituados a que os jogos iniciem em um menu para escolher o modo de jogo etc…
Em SinglePlayer temos dois modos de jogo, “Bot Deathmatch” e “Bot One Shot, One Kill” (AKA “Morte Súbita”). A diferença entre os dois é que no segundo basta um tiro para morrermos.
Depois de se escolher o modo escolhe-se o “botskill” para definir a dificuldade dos bot’s, seguido do número de inimigos pretendidos (0 a 32) e o mapa. Ainda não existem muitos mapas mas os existentes são bastante bons.
Em MultiPlayer temos diversas opções para criar um servidor ou entrar em algum dos existentes. De todas as vezes que joguei encontrei sempre servidores com pessoal a jogar. Existem outros modos para jogar em MultiPlayer, infelizmente ainda não testei todos estes modos.
- Team Deathmatch
- Deathmatch
- Team Survivor
- Survivor
- Capture the Flag
- Pistol Frenzy
- Last Swiss Standing
- One Shot, One Kill
- Team One Shot, One Kill
Mesmo com uma velocidade de Internet não muito rápida, será possível jogar razoavelmente bem AssaultCube Online. Aliás, esse é um dos seus motes.
Se lhe está a apetecer mandar uns tirinhos para relaxar de que está à espera? São só 19mb, em minutos tem o jogo pronto para jogar.
Para adoçar a boca aqui ficam algumas imagens:
O AssaultCube é distribuído sobre a zlib/libpng License e pode ser descarregado livremente daqui: http://assault.cubers.net/download.html
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Nov 05 2008
Não sei se é a primeira vez que acontece, mas a distribuidora de jogos MirthKit afirma que a Curved Infinity Games é a primeira criadora de jogos a disponibilizar um jogo comercial com o código-fonte incluído em cada aquisição. Este jogo é o Finity Flight: Fight Back, uma expansão do Finity Flight, lançado em Agosto passado, que está a ser comercializado por $11.99 no site da MirthKit.
Quando o utilizador adquire o jogo, o código-fonte, imagens e tudo o resto que é usado nele é descarregado para o computador do comprador. A Curved Infinity Games defende que este é o modelo de negócio do futuro no campo dos jogos - os jogos são vistos e tratados como um serviço.
Estive a ver o site da Curved Infinity Games e da MirthKit, a plataforma de distribuição de jogos criada pela Curved Infinity Games, e não encontrei nenhuma referência à licença que rege o código-fonte do Finity Flight: Fight Back. Fico sem saber se posso modificar e distribuir livremente o código-fonte ou se apenas o posso ver e não posso fazer mais nada.
{via LXer}
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Oct 22 2008
Ora aqui está um conceito que poderá a vir a ter um grande futuro a médio prazo no mercado dos videojogos.
Até agora este tem sido um dos mercados que mais dependente está dos seus fabricantes e editores. Embora recentemente a Microsoft tenha aberto as portas à plataforma Xbox, é ainda algo insuficiente e que requer a subscrição de serviços pagos.
Esta EVO Smart Console da Envizions é algo completamente diferente. Baseada num CPU Athlon 64-bit a 2.9Ghz, vem com uma distro Linux específica chamada Mirrors Evolution (baseada no Fedora 
e oferece jogos, acesso à internet, VoIP, e vídeo de alta-definição sem quaisquer tipo de restrições.
Aliás, será uma consola perfeita para jogar clássicos de outros computadores e consolas que tenham sido disponibilizados em “public domain.” No entanto, existirão também serviços e títulos pagos.
Conhecendo-se a crescente oferta de jogos de qualidade baseados em Linux, uma consola deste tipo chega no momento ideal.
Como se pode justificar pagar meia centena de euros por jogos que oferecem apenas umas poucas horas de diversão quando existem alternativas gratuitas que permitem fazê-lo durante muito mais tempo, com os vossos amigos, sem gastar um centimo?
Tal como o Linux nos computadores desktops tem pressionado o mercado dos sistemas operativos “pagos”, espero que esta EVO Smart Console consiga fazer o mesmo no mercado das consolas e dos videojogos.
Por alguma coisa esta consola tem “smart” no nome…
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Sep 27 2008
Para quem não conhece a comunidade LinuX-Gamers.net, uma das maiores comunidades de jogadores utilizadores de Linux, acabou de lançar em versão de liveCD, um DVD que contém vários jogos Open Source.
O DVD é baseado no Arch Linux e todos os ficheiros incluídos são distribuídos sobre uma licença GNU GPL (com excepção dos drivers proprietários da ATI e NVidia). Para jogar basta arrancar o PC com o DVD na drive. E como se trata de um LiveCD, permite jogar sem ser necessário instalar nada no disco, por isso para aqueles utilizadores que pretendem experimentar jogos em Linux mas não querem instalar nada no disco esta é uma boa opção.
Alguns dos títulos presentes no DVD são
- Tremulous (FPS estilo alien vs predator)
- Thunder and Lightning (simulador de voo)
- Torcs (Simulador de corridas)
- Foobillard (Simulador de bilhar)
- Warzone2100 (estratégia)
- Ufo:ai (Estratégia)
Apesar dos jogos apresentarem diferentes requisitos de hardware, correram todos sem qualquer problema num sistema com um CPU AMD 1800+ com 512 MB de RAM e uma ATI Radeon 8500. Além disso, o DVD já vem com os drivers Open Source (com aceleração 3D) para a maioria das placas gráficas.
Um aviso para quem pretende instalar esta distribuição no disco, como se trata de uma versão ainda em fase de desenvolvimento a instalação apaga todos os dados presentes no disco.
Quem não pretende instalar nada não tem nada com que se preocupar, todas as configurações podem ser salvas numa drive flash para mais tarde serem restauradas.
Podem fazer o download dos LiveDVD aqui
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Sep 13 2008
O tema já aqui foi debatido diversas vezes. Um resumo: chama-se DRM a um conjunto de tecnologias, entre as quais as tecnologias contra a cópia, que, quando aplicadas a um produto, restringem o comprador desse mesmo produto da sua liberdade em fazer o que quiser com o mesmo, e dos direitos que tem sobre ele. Mas tive de voltar a trazer o tema à baila, graças a dois eventos distintos que ocorreram nos últimos quinze dias.
A TMN decidiu recentemente lançar uma campanha publicitária sobre um novo serviço que têm, anunciando-o como um produto, e com alguns erros. Assim, para o bem dos leitores do PL, aqui fica a correcção:
- O serviço que a TMN está a disponibilizar permite-vos alugar música, e enquanto continuarem a pagar o serviço poderão usufruir da música, mas assim que deixarem de pagar, a música deixa de ser reproduzível. Assim, trata-se de um serviço de aluguer e não de compra.
- O serviço não permite o aluguer de ficheiros MP3, tal como anunciado: os ficheiros, num outro formato e com outras tecnologias embebidas - incluindo um sistema de DRM - só tocarão em computadores com o sistema operativo Windows, e apenas no leitor de música Windows Media Player. Não tocará no vosso leitor de mp3, ou no vosso programa de reprodução de música favorito, caso este não seja o Windows Media Player.
Já no mercado internacional, a Electronic Arts lançou o mui falado jogo “Spore”.
A sátira apresentada nesta tira do Penny Arcade reflecte as preocupações que a comunidade de gamers começou a demonstrar assim que soube que este jogo ia ser lançado com um sistema de DRM, presumidamente para evitar a pirataria. Em Maio passado uma representante da Electronic Arts explicou o que é que este sistema de DRM iria ou não fazer, e o que é que os consumidores iriam ou não poder fazer. Alguns dos aspectos são:
- Não é permitida a cópia privada do DVD em que o jogo é comprado
- Não é permitido jogar o Spore sem que o DVD esteja inserido
- O jogo só é instalável três vezes
Agora que o jogo foi lançado, o feedback tem sido extremamente negativo: não só pelo facto do jogo não cumprir com as espectativas criadas, mas principalmente porque o jogo tem DRM. À ZDNET, 95% dos leitores disse que não compraria um jogo com DRM, mas na Amazon o DRM levou o produto a estar classificado com nota mínima.
Serão os ouvintes Portugueses tão astutos como os jogadores a nível mundial?
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