Oct 21 2008
Em comunicado, a Mandriva e a Turbolinux anunciaram a sua participação no projecto Moblin, através da criação de um laboratório chamado Manbo Labs, onde membros das duas empresas irão desenvolver software para processadores Atom.
Algumas das áreas específicas de desenvolvimento no Manbo Labs serão a gestão de energia, diminuição do tempo de arranque e melhoria do interface.
Moblin é um projecto semelhante ao Android ou ao LiMo, por exemplo. O seu objectivo é o desenvolvimento de software para dispositivos móveis, como smartphones, netbooks e MIDs. Dele fazem parte, por exemplo, a Canonical e a Red Flag.
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Oct 19 2008
Na passada Terça-Feira escrevi aqui em Programas Livres, uma análise a esta distribuição Linux. Naquela altura a versão testada tinha sido o Live CD do Mandriva One e à primeira vista tudo correu pelo melhor. Todo o hardware detectado e bem detectado, mesmo ao ponto de colocar o meu monitor ACER AL1912 na sua resolução nativa e ideal tendo o mesmo se passado num portátil Toshiba (*), em suma parecia à primeira vista que esta era realmente a versão de um imaginário Linux que a todos agradaria à saída da caixa, neste caso do Live CD como é óbvio.
Porém, eu tenho o estranho vício de me esquecer sempre de um pormenor que é configurar o raio da impressora que neste caso se trata de uma EPSON STYLUS COLOR 1520. Já coloquei daqueles papeis amarelos que se colam por todo o lado (apenas para não falar em marcas comerciais) para me lembrar mas o efeito é sempre o mesmo - esqueço-me sempre e só mais tarde quando preciso é que me lembro de tão importante pormenor.
Foi o que aconteceu desta vez com o Mandriva One 2009.0 mas gostaria de vos assegurar qye estive a rever as minhas notas e em todos os outros artigos por mim elaborados deu-se o milagre de ter um V na minha check-list. Entretanto, como aquele artigo era apenas para o Programas Livres e tendo logo de seguida optado por instalar a versão Free nem me dei conta de que os utilizadores poderiam ficar num beco sem saída quando optassem por instalar a sua preciosa impressora.
Todos os que optaram pelo One, apenas pelo One já que o Free não tem este problema, terão que instalar o seguinte pacote:
- system-config-printer
(para quem não souber os passos a seguir basta ir até ao menu do KDE => Instalar remover programas => na janela que aparecer logo a seguir aos binóculos escrever system-config-printer => responder afirmativamente às perguntas que se seguem => posteriormente em Configure seu computador => Material => eis que agora já aparece um ícone para configurar a impressora onde antes não existia nenhum - apenas o digitalizador. A instalação necessitará ainda de mais alguns ficheiros. De seguida basta escolher a impressora que deseja (neste momento já deverá aparecer a impressora automaticamente detectada).
Segundo o site oficial tratou-se de um problema que teve origem na capacidade do CD. Segundo eles, o CD do One já estava no limite dos 700MB e acabaram por não meter o configurador de impressoras. Já vi melhores maneiras de desculpar um erro…
Pessoal do Mandriva - pela parte que me toca não me preocupou muito mas da próxima tomem um bocadinho mais de atenção, ok?
Peço desculpa a todos os leitores mas certamente compreenderão que este vosso escriba não passa de um ser humano e como tal passível de erros ou falhas.
Divirtam-se com Programas Livres.
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Oct 14 2008
Como era óbvio esta seria a semana do Mandriva. Acabada de sair a versão 2009 que apenas veio corroborar tudo o que se pressentia nas versões de teste.
Desde há uns anos atrás raramente pensei no Mandrake ou Mandriva, para quem não sabe o nome deriva de Mandrake + Conectiva, para ser o meu SO de eleição mas quando foi lançada a versão anterior a esta fiquei com a sensação que não tardaria muito a ter o Mandriva como sistema de referência. E assim foi.
Prometia imenso e não se ficou apenas pelas promessas. Embora ainda seja um pouco cedo para me pronunciar mais profundamente acreditem que estou tentado a declarar o Mandriva 2009 como uma das melhores distribuições que vi até hoje.
Claro que uma apreciação deste tipo é subjectiva mas como já tinha dito anteriormente o meu intuito é dar a conhecer Sistemas Operativos Livres e Abertos que ofereçam uma experiência agradável ao utilizador e principalmente ao utilizador que pela primeira vez vai lidar com um “Linux”. E é precisamente essa a situação. O Mandriva topa a tudo. Instalei-o no meu principal computador, que já mudou do AMD 64 3200+ para um “novo” Pentium 2140, e detectou tudo o que havia a detectar inclusivé a placa Nvidia e o monitor ACER 1912. Para além de detectar colocou imediatamente a resolução optimizada para este monitor, 1280×1024, e posso dizer desde já que esta foi a primeira vez que tal aconteceu!
Como se pode depreender esta história não poderia ficar por aqui e decidi fazer uma experiência com o portátil onde actualmente escrevo estas linhas e que se trata de um Toshiba Satellite Pro SPM30 (pau para toda a obra) e mais uma vez foi tudo à primeira excepto a placa wireless a qual deu um bocadinho de luta, mas foi mesmo um bocadinho de luta já que apesar de não detectar à primeira a minha rede bastou meter os parâmetros para passar a ter acesso sem fios. Foi apenas esse o contratempo com que me deparei tendo, de resto e mais uma vez, detectado todo o hardware inclusivamente a gráfica Nvidia e o monitor 15.4″ o qual passou imediatamente à resolução nativa/optimizada de 1280×800. Mais uma primeira vez.
Para todo este aperfeiçoamento concorreu com toda a certeza a escolha pelas versões mais modernas do kernel 2.6.27 e kde 4.1.
No campo do software disponível podem ainda contar com o BrOffice 3.0 que é exactamente o OpenOffice 3.0 mas que se chama assim devido ao nome openoffice já existir no Brasil e para quem não sabe o Mandriva é uma distribuição Linux franco-brasileira.
Existem disponíveis 3 versões - one, free e Powerpack.
One foi a versão testada. Trata-se de um LiveCD, ou um Live DVD para quem não tem CD-R(W) com capacidade superior a 700MB e vem com tudo o que é necessário para correr em praticamente tudo logo à primeira em qualquer hardware.
A versão Free, como é lógico é realmente livre. Não contém qualquer pedaço de código proprietário e destina-se a todos os querem ter realmente um SO completamente livre. Ainda não tive tempo de o experimentar mas certamente não será tudo à primeira tal como no One.
Por fim a versão Powerpack. Esta é a versão comercial a tal que contribui para o nome Mandriva ainda não ter acabado.
Com toda esta dinâmica espero bem que as nuvens pretas tenham deixado de pairar sobre esta distribuição e que acabar de vez já não seja uma ameaça pendente.
Resumindo, assim que puder irei instalar a versão Free e certamente passará a ser essa a minha distro de eleição.
Pelo menos até aparecer o Fedora 10…
Como de costume já se encontra disponível em darkstar. Quem estiver interessado em experimentar a versão One a que diz respeito a Portugal é a “mandriva-linux-one-2009-KDE4-int-cdrom-i586.iso”
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José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal. |
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Sep 20 2008
A Mandriva, conhecida empresa e distribuição de GNU/Linux francesa, disponibilizou uma versão, da distribuição que mantém, optimizada para netbooks. É uma distribuição que necessita de menos recursos para poder ser utilizada sem problemas de performance.
Apelidada de Mandriva Mini, é baseada na versão 2008 da Mandriva, mas com menos “peso”. A distribuição tem um boot mais rápido, inclui vários codecs, está optimizada para a gestão de memória flash e gestão de energia eficiente, e tem um interface gráfico criado a pensar nos pequenos ecrãs dos netbooks.
Para já, apenas as OEM e ODM estão a receber esta distribuição, através de uma oferta que inclui certificação de produto, personalização e gestão da manutenção feita pela própria Mandriva.
{via Desktop Linux}
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Jun 15 2008
A Mandriva e a Mozilla celebram 10 anos de existência.
Criada a 30 de Maio de 1998, a (na altura) Mandrakesoft queria fazer com o Linux fosse mais fácil e, olhando para o Mandriva, o objectivo foi conseguido. O Mandriva é mais fácil, em termos de usabilidade, até que o seu rival comercial.
A Mandriva, que começou como um derivado do Red Hat, é hoje uma referencia e base para várias distribuições. Para celebrar os 10 anos foi realizada uma festa no 1º piso da Torre Eiffel.
31 de Março foi a data de lançamento da Mozilla. O que começou como um projecto de abertura e reescrita do código do extinto Netscape tornou-se num projecto gigante que engloba vários projectos internos, como o já conhecido Firefox, assim como outras aplicações derivados da base do Mozilla, como o Miro ou o Songbird.
Ambos são exemplos do crescimento da comunidade de código aberto e do melhor que se tem feito nesta comunidade.
Longa vida!
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May 27 2008
Governo Regional de Moscovo vai migrar várias centenas de computadores para Mandriva GNU/Linux.
A intenção é familiarizar os administradores públicos com alternativas aos produtos da Microsoft. Em causa esta a segurança e a redução de custos.
A francesa, Mandriva SA foi escolhida para distribuir o software, providenciar suporte e formação.
fonte
Categorias do Technorati , ,
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Feb 15 2008
Caixa Mágica é uma distribuição portuguesa de GNU/Linux que disponibilizou uma nova versão. A grande novidade desta distribuição é a mudança de base para a Mandriva 2008, a distribuição europeia de GNU/Linux com maior sucesso.
No dia 4 do corrente mês, a distribuição foi oficialmente lançada, mas estava apenas disponível através de subscrição. Hoje, já pode ser descarregada livremente dos servidores deste projecto.
Para já, apenas o DVD da versão 32bit está disponível. A versão 64bit deverá chegar dentro de pouco tempo.
Download
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Dec 05 2007
Seja porque têm um portátil ainda infectado, sejam vendedores, interessados ou engraçados, há um autocolante para quase todos, exemplos:
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Nov 05 2007
Até à uns dias atrás a Nigéria tinha negociações para a distribuição de Mandriva nos seus portáteis de uso escolar. O negócio estava feito, pronto a arrancar, quando da noite para o dia o governo da Nigéria afirma que afinal os computadores vão utilizar, Windows. François Bancilhon, CEO da Mandriva, redige uma carta aberta a Steve Ballmer ( o malabarista), acusando esta situação de ser um acto de sujo, ao que Steve Ballmer metaforicamente respondeu: Ya Right! e nada mais acrescentou.
As prospecções para o mercado da Nigéria foram um buraco autêntico para a Mandriva, ela vai receber o dinheiro que lhe iria ser destinado com o negócio, mas a coisa morre ai. Como todos sabemos nenhum governo (não confundir com desgoverno) no seu perfeito juízo paga dois sistemas operativos na integra só porque sim… Visto isto, a Microsoft comprou Linux, os fins justificam os meios, outras oportunidades de negócio irão agora tornar-se mais fáceis e se a coisa correr bem o suporte de longa data será lucrativo.
Não obstante a tudo isto, temos que observar e ser directos no mau mercado existente… é como ter um restaurante a competir com o MC dos Hamburgers, o restaurante até pode ser bem melhor pelas ofertas e possibilidades que dá, sendo isso uma boa ameaça, mais vale acabar com ela no inicio, ganha o MC mas perdem todos, mercados de monopólio nunca foram sinónimo de maior qualidade ou grande oferta, caso contrário a Microsoft não precisava de fazer isto.
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Jun 21 2007
Depois de Red Hat e Ubuntu descartar qualquer hipótese de acordo com a Microsoft chegou agora a vez da Mandriva.
O director da Mandriva informou através do seu blog que a Mandriva não pretendia assinar qualquer parceria com a Microsoft. Considera que não precisa de qualquer tipo de protecção por parte da empresa de Bill Gates até porque ainda não viu nenhuma prova sobre a alegada acusação de violação de patentes.
Reconhece que a interoperabilidade é de facto importante e desejável mas não através de acordos duvidosos. Isso consegue-se através de formatos livres tais como ODF.
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