Jan 26 2009

Free Download Manager

Published by António Sousa under análises

Após um período de ausência forçado, estou novamente a contribuir para o Programas Livres.

Hoje venho falar sobre o Free Download Manager (FDM). Como o próprio nome indica trata-se de um gestor e acelerador de downloads livre.

free download manager

Utilizando apenas uma janela com vários tabs, o utilizador tem a capacidade de controlar todos os aspectos e preferências relativas aos downloads que deseja efectuar.

Entre as suas características destacam-se as seguintes:

  • 3 modos para download: Lento, Normal, Rápido;
  • Capacidade para descarregar um ficheiro apartir de vários servidores;
  • Divisão do ficheiro para aumentar a sua velocidade de download;
  • Suporte para BitTorrent;
  • Efectua downloads de sites como o Youtube e Google Video;
  • Capacidade de upload dos seus ficheiros;
  • Pode aceder ao FDM através da internet;
  • O utilizador pode construir a sua própria versão portátil, não tendo assim necessidade de o instalar em vários computadores;
  • Permite pré-visualização de ficheiros;
  • Site Explorer.

Este é um tipo de software ao qual eu não encontrava grande utilidade. Normalmente, na minha opinião, esta classe de programas atrapalham-me no meu uso diário do computador. O que com o FDM não se veio a verificar.

Utiliza poucos recursos do computador, tem um interface intuitiva, e faz o seu trabalho de uma forma extremamente eficaz. Só enconcontrei o senão de só haver versões para ambientes Windows de 32 bits. Julgo que se os autores deste programa fizessem versões para outros sistemas operativos ganhariam de certeza mais alguns fãs.

FDM encontra-se sob licença GPL versão 3, está traduzido em 31 línguas diferentes e pode ser descarregado aqui.

Bons downloads e até para a semana, abraço!

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Sep 09 2008

WinCDEmu

Published by João Matos under análises

WinCDEmu é um programa para montar imagens de cd (ISO).
montar é um conceito mais habitual no Linux mas neste caso aplica-se este conceito. Montar no Linux significa colocar uma media disponível no sistema, seja ela um cd, partição, pen usb, etc.
neste caso o que WinCDEmu faz é montar as imagens ISO para que elas fiquem disponíveis no sistema.

virtual_device WinCDEmu

Ao montar a imagem ela fica disponível no “Meu Computador” como se fosse um leitor de cd’s e então é possível aceder aos ficheiros dessa mesma imagem.

mounted WinCDEmu

O programa é pequeno e simples de utilizar. Basta fazer um duplo clique na imagem de cd e ela fica disponível é então possível navegar pelos ficheiros do CD e até executar o auto arranque se o cd o tiver, sendo assim possível testar os cd’s.
Para desmontar a imagem do cd basta clicar com o botão direito no leitor de cd virtual e escolher eject (ejectar).
Uma ferramenta livre à muito esperada.

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Aug 03 2008

eMule

Published by António Sousa under análises

P2P (Peer-to-Peer), esta arquitectura de rede, já muito deu que falar na televisão, na Internet, nos jornais… e sempre pelas piores razões: downloads ilegais. Em todo o mundo este tipo de redes são acusadas de irem contra os direitos de autores, mas isso são contas de outro rosário e para outras discussões.

Antes de apresentar o programa desta semana, gostaria de explicar de uma forma muito sucinta como funciona esta arquitectura de rede: consiste em ter vários computadores ligados entre si mas sem um papel específico, ou seja é uma topologia de redes em que qualquer computador pode ser ao mesmo tempo um servidor e um cliente.

É baseado nesta tecnologia que o eMule, programa de partilha de ficheiros, trabalha. Por ser um dos programas mais utilizados a nível mundial dentro da sua classe, decidi apresentá-lo esta semana.

screenshot-300x216 eMule

Após a sua instalação, deparamo-nos com uma janela de configuração. Nela, temos a possibilidade de escolhermos o nome que queremos usar, se desejamos que ele arranque quando ligamos o computador, e mal se encontre a funcionar ligar de forma imediata a um servidor. De seguida, e sempre na mesma janela, definimos as portas a utilizar, e testamo-las (se quisermos ter a certeza que estão a funcionar correctamente). Para terminar a configuração devemos ainda seleccionar a prioridade dos downloads e uploads, escolher se pretendemos contornar as restrições do nosso ISP (Internet Service Provider), e definir que tipo de redes vamos desejar usar: ed2k (link usado junto com a rede eDonkey2000) e/ou Kad (rede de partilha de arquivos onde cada usuário é um “nó” na rede).

O último passo antes de começar a utilizar o eMule é assinalar no assistente o sistema operativo que utilizamos, o número de downloads em simultâneo e o nosso tipo de ligação. Tentei descrever estes passos o mais criteriosos possível, pois para usufruirmos deste programa na sua plenitude, deve estar bem configurado.

Com ele já em funcionamento, aparece-nos de imediato a lista de servidores, onde podemos geri-los da forma que acharmos mais conveniente, tendo na parte superior do programa acesso a todas as outras opções do programa:

  • Kad (possibilita a utilização deste tipo de ligação)
  • Transferências (visualização das nossas transferências e acções adjacentes)
  • Pesquisa (onde procuramos os ficheiros que queremos, podendo filtrar a procura por servidor ou global, tipo ficheiro, tamanho, extensão, disponibilidade,…)
  • Partilha (mostra os ficheiros que estamos a partilhar)
  • Mensagens (troca de mensagens entre utilizadores)
  • Canal de IRC
  • Estatísticas
  • Preferências (outro local para (re)configurar o programa)
  • Ferramentas (utilitários para uma melhor experiência com o eMule)
  • Ajuda

Relativamente à sua função principal, a partilha de ficheiros, além da possibilidade da utilização de dois tipos de ligação, o que permite um download mais rápido, tem acções bastante úteis na sua função. Estão entre eles alterar a prioridade de download do ficheiro, pausar, parar, continuar, cancelar, abrir, pré-visualizar (no caso de ser um ficheiro vídeo), mostrar detalhes, mostrar comentários feitos por outros utilizadores, limpar ficheiros concluídos…tudo isto com um simples clique no botão direito do rato durante o download.

Possui ainda um sistema de créditos e fila de espera, premiando os utilizadores que mais uploads fazem.

eMule encontra-se sob a licença Open-Source, e pode ser descarregado aqui, funcionando em ambiente Windows. Possui ainda uma versão portátil e está traduzido em 26 línguas diferentes entre as quais o PT-PT.

Gostei imenso deste programa. A configuração fácil, a possibilidade de efectuar um teste às portas que vai utilizar, a recuperação de ficheiros,  o contorno à restrição por parte do ISP, a filtragem de pesquisas, a ausência de spyware e adware, tornam-no muito aconselhável para a partilha de ficheiros.

Como aspectos negativos, o facto de não assumir automaticamente as portas que vai usar, a demora a encerrar, e a “lentidão” no download de ficheiros,  levando muitos utilizadores a preferir outros programas que utilizam outras tecnologias para o mesmo fim.

Até para a semana, abraço!

Licença Sítio oficial Sist. operativo Idioma portátil Transferir Proglivre Proglivre
GPL Sítio oficial Windows InglêsPortugalBrasil Portátil Transferir - Ajuda / Suporte

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Jun 24 2008

OpenSuse 11

É o que está a dar.

Para quem nunca experimentou, acho que não deve perder a oportunidade de dar uma vista de olhos a esta distribuição. Esta versão 11 está algo de espectacular, tanto no ambiente Gnome, como no KDE.

Estou, neste momento, a experimentar com KDE e posso afirmar que estou completamente rendido à beleza desta distro. Porém, ninguém pense que se trata apenas de uma “cara laroca”. Longe disso. Podem ter a certeza de que estive e estou na presença de uma das melhores distribuições que vi até agora.
Pronto, lá estou eu outra vez a adorar o camaleão!

Esta versão afastou de vez os problemas que afectaram a versão 10.3 e agora descobre todo o hardware ao “primeiro toque”, além de correr os ficheiros de áudio e vídeo mais comuns. Aqui, um dos problemas que tive até agora - e que se prende com ficheiros do Real Player - foi quando o OpenSuse se ofereceu para ir buscar o respectivo leitor; mas algo não correu lá muito bem e o maldito leitor fica completamente “sentado”.
Ficheiros mp3 também já não apresentam grandes complicações e está lá o recente Banshee 1.0 para tratar deles.

Outro dos problemas com que me deparei foi com a actualização do OpenOffice, que de origem vem com a versão 2.4.0.14 e dá sempre um erro aquando da actualização para a versão 2.4.0.16. Ainda não consegui perceber o que se passa, mas também não fiz qualquer esforço nesse sentido. Por agora, é instalar, ver como está, dar umas voltinhas e reiniciar o ciclo, sempre mantendo tudo conforme vem de “fábrica” e respectivas actualizações.

Na actualização dos pacotes, que por sinal é muito mais rápida do que nas versões anteriores, mora um dos problemas que mais me chateou. Estou-me a referir ao modo como a actualização acaba imediatamente após a detecção de qualquer erro. Não percebo porque não fazem como as restantes distros e deixam seguir em frente sempre que encontram um erro, para no fim transmitir o que não ficou actualizado. Raios, isto chateia!

Apesar destas questões, esta versão 11 é altamente recomendada. Não diria para alguém que se está a iniciar, mas sim para aqueles que já lidaram com alguma das versões anteriores ou para os que já tenham um pouco de experiência. Refiro-me essencialmente à organização dos menus, quer em Gnome, quer no KDE, a qual pode não ser a mais intuitiva para quem se está a iniciar - muito embora seja, na minha opinião, um das melhores que conheço.
Testei as versões 32 e 64 bit, Live DVD e instalação - Gnome 2.22, KDE 3 e 4.04(*), na máquina que no ano passado dava problemas a quase todos os SO (quase todos, mesmo os proprietários). E se, na versão anterior, openSuse 10.3, não tinha detectado a placa de som e rede, desta vez não teve qualquer contemplação em detectá-los à primeira. Valente!

O browser que acompanha esta versão é o Firefox 3, ainda uma beta5, mas após a actualização passa logo para a versão 3 final.

Pela 1ª vez, diverti-me um pouco com os efeitos especiais. Em quase todos os testes que faço não ligo muito a este ponto, mas cada vez existem mais e melhores efeitos…

Pode apenas ser impressão minha, mas parece-me que “come” menos memória e está mais rápido; mas tal também se pode ficar a dever ao apuramento dos restantes programas, como por exemplo o Firefox.

Lamento imenso não me explanar muito mais, mas ainda me encontro na fase de “reconhecimento”. Se tudo correr bem, terei pronta uma análise mais detalhada daqui a duas semanas - caso consiga compreender até onde vai o corte do “open” na actual EULA.

Para obter pode dirigir-se até “darkstar“.

(*) - Não tive até agora qualquer problema mas, perante as notícias que por aí “rolam”, sou da opinião que se deve esperar pela versão 4.1, já que está para breve.


jocaferro OpenSuse 11 José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal.

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Feb 08 2008

CodeLite IDE for C/C+, Revision 1073

Published by Bruno Miguel under actualização

codelite

CodeLite IDE for C/C++ é uma aplicação livre para programadores que criam código nas linguagens de programação C e C++, distribuido sob os termos da licença GNU General Public License (GPL).

Infelizmente, o site oficial do CodeLite não faz menção às novidades da nova versão. Contúdo, menciona algumas das imensas funcionalidades da aplicação, como highlight para as linguagens C, C++, Java, Perl, XML e Lua, e para os Makefile e Diff; suporte para compiladores; possibilidade de expandir as funcionalidades através de plugins; exploraor de ficheiros; e bookmarks.

Esta aplicação está disponível para Windows, mas também para GNU/Linux.

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Jan 30 2008

AxCrypt 1.6b3.2

Published by Bruno Miguel under actualização

Hoje em dia, a privacidade na internet e no nosso computador, é algo que é levado muito a sério. Para a mantermos online, temos que ter cuidado com os sites que visitamos. Para a ter no nosso computador, temos que ter o cuidado de não deixar estranhos aceder a ele e, caso seja necessário, encriptar os nosso documentos

A encriptação pode parecer algo de muito complicado, mas com a ferramenta certa, é extremamente útil e simples. E se essa ferramenta for livre, melhor ainda.

Uma das ferramentas livres para encriptação é o AxCrypt, que já tem mais uma versão beta disponível. Esta aplicação integra-se com o Windows e permite encriptar ficheiros com ARS-128 e SHA-1 - dois métodos de encriptação fortes.

Esta nova versão da aplicação, ainda em beta, já está mais integrada com o Windows Vista e suporta drag & drop (arrastamento de ficheiros para a aplicação).

Download

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Jan 22 2008

Guia de segurança livre no Windows

Published by João Matos under Uncategorized

Segurança no Windows tem sido um ponto em que a Microsoft pouco se tem preocupado até às ultimas versões do XP e também no Vista. Neste guia apresentamos alguns programas livres que tornam o Windows mais seguro e daremos também algumas dicas para que o seu sistema não sofra de males de saude.

Desde a sua origem qualquer sistema Unix é virtualmente imune a vírus. Esta imunidade é conseguida através de uma função simples do sistema que são as permissões. Desde 1969 quando foi criado os sistemas Unix têm contas de administrador (root) e contas normais. As contas de administrador têm privilégios para modificar tudo no sistema já as contas normais, não têm privilégios suficientes para alterar as definições avançadas do sistema. Sempre que um ficheiro entra no sistema ganha as permissões que o utilizador logado no sistema tiver, assim, se estiver logado como administrador, qualquer software malicioso terá a capacidade de fazer o que quiser ao sistema. Se estiver a utilizar uma conta limitada esse software não terá a possibilidade de fazer grandes males ao computador. É um tipo de segurança pro-activa, pois protege mesmo antes da infecção. Nos sistemas Windows e apenas depois da comercialização do NT já foi possível implementar este tipo de permissões, já que as versões anteriores eram sistemas mono-utilizador. Mesmo implementando este novo tipo de permissões no seu novo Windows, a Microsoft não foi pro activa na segurança e mesmo havendo a possibilidade de limitar as contas de utilizadores, por vários motivos a MS não o fez e os seus sistemas baseados no NT (2k, xp, etc) continuaram a ter por defeito a conta de administrador a principal.

A solução passa por utilizar contas de utilizador limitadas, o que num sistema windows significa perder recursos. Ou não…

Sudown

O Sudown faz num sistema Windows aquilo que o sudo faz num sistema Linux, dar privilégios de administrador a uma conta limitada.
A instalação é simples e é feita através da sua conta normal. Depois de instalado recomenda que coloque uma senha para proteger a conta de utilizador.

Para que a instalação fique concluida e o programa coloque as permissões basta que o execute.

Agora a conta de utilizador deixa de ter privilégios e operações como instalar alguns programas ou alterar definições do painel de controlo deixam de estar acessíveis, como por exemplo alterar as definições das ligações de rede, parar serviços e até alterar as horas.

Como ter privilégios então?

Para aceder ao painel de controlo basta clicar com o botão direito em cima do ambiente de trabalho e escolher “sudo Control Panel” é então solicitada palavra-passe.

auth Guia de segurança livre no Windows

Para instalar um programa basta clicar com o botão direito em cima do ficheiro de instalação e escolher

“sudo nome_do_programa”

também é possível faze-lo através da linha de comando basta escrever sudo nome do programa.
Sempre que o sudown é executado ele permanece por alguns minutos em execução, ou seja, a conta esta com privilégios de administrador enquanto estiver uma chave na bandeja do sistema e não é necessário estar a colocar a palavra-passe enquanto ela lá permanecer.

Agora mesmo que algum vírus passe por uma falha de segurança, os estragos que consegue fazer já são menores.

iSafer

Uma das formas de segurança mais pro-activas existentes são as firewalls. As firewalls a nível aplicacional não são tão boas como as que funcionam através de routeamentos de NAT, mas pelo menos impedem os utilizadores mal intencionados de utilizaram portas de tcp para entrarem num sistema

iSafer é um firewall gráfica que funciona basicamente a nível do winsock que é uma API do windows que serve de ponte entre o TCP/IP e as aplicações.
Embora à primeira vista seja questionável uma ferramenta de segurança que utiliza uma API da MS que pode conter falhas não corrigidas, manter o sistema actualizado também faz parte da segurança pelo que resolve dois problemas e é obrigatório.
A instalação é simples e depois de instalado a utilização também é simples.

isafer

Não tem pop up’s chatos sempre que alguma aplicação sendo do utilizador ou sistema tenta aceder à Internet. Limita-se a bloquear o acesso e deixar o utilizador escolher o que permitir.
Como? Assim que inicia, o iSafer mostra uma pequena aplicação no canto inferior direito que mostra o estado da firewall, clicar em opções leva-nos até às configurações.

“FW Rule Set” permite-nos criar regras. Criar uma regra é tão simples como clicar em “add rule” seleccionar o separador “Application rule” clicar em “browse” seleccionar aplicação e escolher “Allow”.
Também é possível abrir portas especificas ou conjuntos de portas para por exemplo servidores ou programas peer-2-peer.
Se alguma aplicação deixou depois de funcionar depois da instalação do iSafer o melhor é executar a aplicação em causa com o separador “Firewall log” activo. Se a aplicação estiver a tentar aceder e for bloqueada vai aparecer uma aplicação normalmente no sentido “OUT” com a permissão “deny”, para autorizar basta clicar com o botão direito em cima e “add aplication rule” para autorizar a saida.
O iSafer também permite ver as partilhas de ficheiros e fazer buscas por portas abertas ou fechadas no separador “Port Scan”.
Provavelmente a única firewall livre utilizável.

Agora que as protecções pro activas estão instaladas e configuradas e partindo do principio que o sistema esta actualizado e não tem falhas as infecções por vírus serão mínimas, serão maioritariamente por acção do utilizador.

Clamwin

Clamwin é a versão para Windows do antivírus clamav, bastante utilizado em servidores Linux.
É um antivírus simples e fácil de utilizar.

0_clamwin Guia de segurança livre no Windows

A instalação é o habitual, seguinte até ao concluir. Depois de instalado, coloca um ícone na área de notificação, onde possibilita o acesso às funções e ao programa principal.

As suas principais características são:

  • Actualizações automáticas.
  • A possibilidade de agendar buscas por vírus.
  • Integração no explorador do Windows.
  • Utilização através da linha de comando
  • Busca automática de vírus nos e-mail’s descarregados no outlook express.

É importante ainda indicar que o clamwin não tem pesquisa em tempo real, ou seja, ele não detecta vírus automaticamente tem de ser através de uma acção especifica do utilizador solicitando uma pesquisa, seja através da integração com o explorador ou agendamento.

Quem tiver uma máquina com boas capacidades existe ainda a possibilidade de usar o winpooch que usa o clamav para procurar vírus no sistema em tempo real.

Para alguns a não existência do real time scanner pode ser um problema, portanto, medidas adicionais podem ser tomadas para procurar por vírus assim que eles entram no computador. tanto através do navegador, como através do programa de e-mail.

ClamMail

O ClamMail é um proxy de pop3 e a sua função é a de filtrar os e-mail’s antes deles chegarem a caixa de entrada do programa de e-mail.
Este programa torna-se necessário porque o ClamWin tem apenas integração com o Outlook Express.
Ele funciona como um proxy com cache e está à escuta numa porta. O cliente de email é configurado para o utilizar e sempre que é feito um pedido ao servidor de e-mail antes dos e-mail’s chegarem à caixa de entrada do programa de e-mail, são filtrados e desinfectados. Se estiverem limpos aparecem normalmente na caixa de entrada, se filtrados apenas aparecem os headers com a mensagem de que o e-mail continha malware.

clammail

A instalação do programa é simples e a integração com o sistema excelente. Depois de instalado ele é adicionado aos serviços do windows e os eventos podem ser vistos no log viewer do sistema. Também é colocado como applet do painel de controlo e ícone na área de notificação.
A configuração é feita no cliente de e-mail, independentemente do programa que se estiver a utilizar. Basta ir às definições da conta e no sitio do servidor de POP colocar ‘localhost’. No sitio do username deve estar

user\POP3_server:[porta][-/+]

por exemplo

\mail.dominio.pt:110-

ou seja email \ endereço do servidor de pop3 : a porta utilizada (normalmente 110) seguido do sinal de + ou - para o caso de ser necessária, ou não encriptação do servidor de POP.

A base de dados do ClamMail é o ClamAV e as actualizações são regulares e automáticas. Uma ferramenta essencial para quem tem contas em servidores que não fazem controlo de vírus.

SafeDownload

Safe download é uma extensão para o Firefox que permite pesquisar os downloads efectuados pelo firefox.
Muitos dos vírus são descarregados através do navegador ao descarregar ficheiros, principalmente através dos cada vez mais comuns webmail que permitem ter acesso ao e-mail no navegador.
O que esta extensão faz é tão simples como chamar o antivírus para saber se aquele ficheiro é vírus ou está infectado por um vírus.

safedownload

Para esta análise utilizaremos o clamwin, antivírus livre, pelo que é necessário que seja previamente instalado.
Depois de instalada a extensão, vamos às opção das extensão e no scanner 1 procuramos a localização do programa

clamscan.exe

depois introduzimos os argumentos. Os argumentos podem ser bastantes, mas para simplesmente funcionar basta algo como

--bell --remove --database=c:\docume~1\alluse~1\.clamwin\db c:\docume~1\user\ambien~1 -

O que isto faz é pedir ao clamav para apitar e remover quando encontrar um vírus ou ficheiro infectado utilizando a base de dados naquela localização. O hífen “-” representa o ficheiro descarregado.
Como o clamscan não aceita espaços em branco sem aspas e a extensão não aceita as aspas, pelo que é necessário recorrer ao método de nomenclatura de DOS, 8+3, ou seja, 8 caracteres para o nome do ficheiro + 3 para a extensão. A forma como funciona é simples, os ficheiro não podem ter mais do que 8 caracteres pelo que documentos por exemplo só pode ser “documen~”, ou seja, “documen” mais o til “~” para indicar que o nome continua. Outros argumentos importantes podem ser encontrados aqui:

http://forum.softwareblaze.com/viewtopic.php?t=127

ClamAV

O clamscan que vem por defeito no Clamwin é um pouco lento pois sempre que executado ele tem o tempo de arranque somado com o tempo de pesquisa. Se configurado para fazer uma pesquisa ao disco a determinadas horas quase que nem damos conta, mas executado manualmente ou mesmo chamado pela extensão safe download o tempo de espera pode ser chato.
Neste caso o melhor é optar por uma alternativa ao clamwin. Uma alternativa que é na verdade o mesmo que o clamwin, ou seja o clamav, mas sem as funcionalidades do clamwin, o mais importante: clamd e clamdscan. O clamd é um daemon e o clamdscan é o scanner como o clamscan mas utiliza o clamd.
O problema é que o clamd foi feito para ser um serviço de unix e não para ser executado no windows e não existe um instalador que coloca o clamd como serviço portanto tem de ser colocado manualmente. Os passos são os seguintes.

São necessários o Instsrv.exe e o Srvany.exe do Windows Resource Kit, são ferramentas do sistema operativo, mas por não serem livres não colocaremos o link.

Abrimos a linha de comando navegamos até à pasta onde foi instalado o Windows Resource kit e exectamos o comando

INSTSRV.EXE "clamd" SRVANY.EXE

No regedit deve haver agora a chave

HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Services\clamd

em que o ImagePath aponta para o SRVANY.EXE

dentro dessa chave criamos a chave “Parameters” com a classe em branco.

Dentro dessa chave criamos o valor com o nome “Application”, tipo de dados “REG_SZ” e em “String”, o caminho completo para o clamd.exe

Para arrancar o serviço basta digitar na consola

NET START clamd

No entanto é aconselhável utilizar o gestor de serviços para iniciar ou parar o serviço e coloca-lo em automático para ser executado no arranque

Agora sempre que quiserem um anti-vírus rápido utilizamos o clamdscan e ele faz o scan com metade do tempo podemos utiliza-lo na extensão safe download ou mesmo criar uma tarefa do windows, mas atenção que o clamdscan não aceita o ” - ” como o clamscan do clawin melhor é colocar apenas a directoria para onde vão os ficheiros.

Em testes, a pesquisa por vírus na pasta do próprio clam demora 17 segundos com o clamscan e 6 segundos com o clamdscan.

Este guia não podia terminar sem as sugestões, que são habituais, mas ainda assim pouco utilizadas.
Cuidado por onde anda, nem todos os sites são seguros.
Cuidado com aquilo que descarregas, seja através do download em sites, aceitar transferências do messenger ou anexos em programas de e-mail.
Existem sites que nos enchem de publicidade, cookies de rastreamento e nos fazem colocar os nossos dados para fins indevidos, esses sites também nos podem levar a fazer o download de spyware. Confie no software livre.
Outra forma mais recente é através dos contactos, qualquer vírus dos mais comuns, assim que afecta o pc procura o adressbook do windows contactos do outlook e do messenger e começa a reenviar-se.
Quem nunca falou com alguém com o messenger infestado? Montes de mensagens de publicidade antes da pessoa começar realmente a falar… Utilizem alternativas como o jabber.
Email’s indesejados são o prato do dia. Basta deixar o e-mail em qualquer website em puro texto (como este que escrevo) e logo ele vai passar por um webpage crawler e adicionado a uma base de dados que vai posteriormente dar dinheiro a alguém que vai juntar esse e-mail a uma lista e vender a empresas. Essas empresas usam-nas então para publicidade e são completas de tal forma que permitem reconstruir a vida de uma pessoa com poucos cuidados.
Depois a caixa de entrada fica cheia de spam muitos não são simples publicidade mas contém por vezes links para vírus alojados em servidores na internet. Muito cuidado um e-mail tão simples como um com um titulo que diz as minhas fotos de verão e no texto clique aqui podem apontar para um vírus que depois de descarregado pode ter como consequência a perda total dos dados no computador. Tenham sempre em atenção o link do ficheiro ele vai ser algo como http://xpto.qq/a_localização/ficheiro_perigoso.exe podem colocar o rato em cima do link que vai aparecer na barra de (baixo) status do firefox, se for muito grande e não der para ver a extensão (3 digitos após o nome do ficheiro) cliquem com o botão direito façam copiar endereço da ligação e colem no bloco de notas. Atenção, mesmo que a origem pareça fidedigna não se esqueçam que pode ter vindo do computador do amigo infectado.
Já em relação ao messenger è mais fácil de perceber se é ou não vírus, pois basta perguntar à pessoa com quem estamos a falar se tentou enviar um link ou ficheiro.

E não se esqueçam: A melhor e mais pro-activa segurança passa por cada um de nós.

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Jan 21 2008

ClamWin 0.92

Published by Bruno Miguel under actualização

O anti-vírus open source ClamWin, já mencionado no Programas Livres algumas vezes - numa delas no “Guia de segurança livre no Windows” -, tem nova versão.

A nova versão é a 0.92 e já suporta totalmente o Windows Vista e o sistema de temas dos sistemas Windows. Para além disso, foi corrigido o bug que fazia com que um ficheiro temporário fosse indevidamente apagado.

O download do ClamWin pode ser feito no site oficial. Para o complementar, podem utilizar o Winpooch, também ele já aqui mencionado no Programas Livres.

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Nov 19 2007

repositorio livre

Published by João Matos under notícias livres

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Oct 18 2007

iSafer

Published by João Matos under notícias livres

iSafer é um firewall gráfica que funciona basicamente a nível do winsock que é uma API do windows que serve de ponte entre o TCP/IP e as aplicações.
Embora à primeira vista seja questionável uma ferramenta de segurança que utiliza uma API da MS que pode conter falhas não corrigidas, manter o sistema actualizado também faz parte da segurança pelo que resolve dois problemas e é obrigatório.
A instalação é simples e depois de instalado a utilização também é simples.

isafer

Não tem pop up’s chatos sempre que alguma aplicação sendo do utilizador ou sistema tenta aceder à Internet. Limita-se a bloquear o acesso e deixar o utilizador escolher o que permitir.
Como? Assim que inicia, o iSafer mostra uma pequena aplicação no canto inferior direito que mostra o estado da firewall, clicar em opções leva-nos até às configurações.
“FW Rule Set” permite-nos criar regras. Criar uma regra é tão simples como clicar em “add rule” seleccionar o separador “Application rule” clicar em “browse” seleccionar aplicação e escolher “Allow”.
Também é possível abrir portas especificas ou conjuntos de portas para por exemplo servidores ou programas peer-2-peer.
Se alguma aplicação deixou depois de funcionar depois da instalação do iSafer o melhor é executar a aplicação em causa com o separador “Firewall log” activo. Se a aplicação estiver a tentar aceder e for bloqueada vai aparecer uma aplicação normalmente no sentido “OUT” com a permissão “deny”, para autorizar basta clicar com o botão direito em cima e “add aplication rule” para autorizar a saida.
O iSafer também permite ver as partilhas de ficheiros e fazer buscas por portas abertas ou fechadas no separador “Port Scan”.
Provavelmente a única firewall livre utilizável.

Licença Sítio oficial Sist. operativo Idioma portátil Transferir Proglivre ajuda/suporte
GPL Sítio oficial Windows Inglês Portátil Transferir - Ajuda / Suporte

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