Jan 23 2009

Virtualbox 2.1.2

Published by João Matos under actualização

Já saiu a versão 2.1.2 do emulador de pc VirtualBox.

virtualbox-300x285 Virtualbox 2.1.2

Esta nova versão para além das habituais correcções foi adicionado o suporte ao novo sistema operativo da Microsoft. Foi melhorado o suporte usb em linux. O Linux from Scratch e o Gentoo foram adicionados como suportados e muito mais.

Podem descarrega-lo aqui.

———
userbarprolivres Virtualbox 2.1.2

Para saber mais sobre o programa vejam a sua análise.

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Nov 24 2008

Grupo de software livre italiano protesta contra memorandos assinados entre o seu Governo e a Microsoft

Published by Bruno Miguel under notícias livres

O grupo italiano de promoção de software livre, Software Libero, está a protestar contra dois Memorandos de Entendimento assinados entre o Governo Italiano e a Microsoft. Estes memorandos são semelhantes ao tiro no pé também dado pelo nosso actual executivo, que continua a preferir apostar em soluções que vão contra os valores democráticos (leia-se, dictatorware, ou software proprietário/nocivo), ao invés de apostar em soluções livres que poupariam imenso as finanças públicas.

Os memorandos assinados entre a Microsoft e o Governo Italiano visam o desenvolvimento de software para as escolas e a modernização da administração pública.

O Software Libero acredita que, com estes memorandos, o Governo Italiano vai gastar, sem necessidade, parte do erário público só em licenças de software, quando, de acordo com o grupo, existem muitas soluções livres pelo menos tão boas como as proprietárias e que não necessitam de aquisição de licenças.

Em 2007, escrevi no meu blog pessoal que acreditava que a Microsoft levaria 5 anos até começar a apresentar resultados preocupantes. Através de , fiquei a saber que isso já está a acontecer. Talvez a saída de Bill Gates da empresa e esta pressa em assinar memorandos de entendimento (com as “curiosas” escolhas de Portugal e Itália) se devam à actual má situação financeira que a Microsoft vive.

via OSOR.EU

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Sep 23 2008

Lobby da Microsoft que bloquear o uso de software e formatos livres no Parlamento Europeu

Published by Bruno Miguel under notícias livres

Depois de ter ajudado à aprovação do formato pseudo-aberto MSOOXML [eu gosto de lhe chamar MScOcOXML], o braço lobista da Microsoft, Voices for Innovation [nome irónico, não é?], está agora a tentar impedir a utilização de sistemas e formatos livres nos computadores do Parlamento Europeu.

Num email, este grupo lobista diz que «elementos radicais na comunidade open source intensificaram os seus esforços no Paralmento Europeu. Eles estão a tentar mudar significativamente a actual framework, que permite neutralidade tecnológica, introduzindo uma preferência por software open source». Traduzindo por miúdos, a grande preocupação é o software da Microsoft deixar de estar entre as primeiras escolhas e não a «neutralidade tecnológica».

From: Voices for Innovation []
Sent: 22. september 2008
Subject: Policy Alert: Open Source activists secure close to 100 signatures in effort to mandate OSS

Open Source activists secure close to 100 signatures in effort to mandate OSS

Over the past few weeks radical elements in the open source community have intensified their efforts in the European Parliament. They are attempting to significantly change the existing public procurement framework, which follows a policy of technology neutrality, by introducing an open source software preference.

The Parliament’s current approach reflects a much more balanced view, as it uses both proprietary and open source technology. The Members of the European Parliament (MEPs overseeing the Parliament’s IT spending follow the clear line that the Parliament’s IT procurement choices must be based on reasonable and objective criteria, such as “interoperability, cost/value for money, reliability, vendor support, ease of use and security”, thus ensuring the best value for tax payers money. If the Parliament moves away from this established policy we must fear that the choice available to both citizens and institutions will be significantly reduced, limiting the functionality and user-friendliness of the European Parliament’s portals.

Next week their efforts will intensify further, as they are planning to approach Members of the European Parliament with the view of signing and supporting a draft entitled “Written Declaration on the use of Open-source software”. The draft has been tabled for consideration by MEPs in May and calls on the Parliament to migrate its entire computer network to Open Source software as a means to tackle the digital divide in Europe. Open Source proponents need to collect signatures of the 50% +1 Members of the European Parliament by next Thursday. At the moment they are far from reaching that number – clearly as many of the MEPs have seen through the ploy of masking an attempt to change the procurement policy of an institution, with a cause benefiting the disadvantaged members of our society.

It is unclear how the proponents of this draft Declaration draw a link between implementing an ‘Open-source software only’ policy in the European Parliament and confronting the challenges of the digital divide. The major challenges of the digital divide are widely regarded to be the consequence of limited access, poverty, social exclusion, personal factors (age, disability) or education and skills gaps. The exclusion of proprietary software models could potentially result in a significant increase of people without access to technology – thus achieving the exact opposite of what they set out to do - increasing the digital divide in Europe.

In order to address these challenges, governments, industry (including proprietary and OSS vendors) and civil society are already working together to drive greater awareness of the benefits of technology and investing in e-skills and education across the populations – see for example the European Alliance on Skills for Employability. The main goal of the Alliance is to help better co-ordinate industry and community investments, services and other offerings, dialogue and engagement with NGOs and public authorities in a way that enhances the positive impact of ICT literacy and professional training on employability prospects of the young, the disabled, older workers and other unemployed or under-employed people throughout the European Union – thereby seeking to address the digital divide.

The Written declaration therefore falls short of doing anything about its stated objective. In fact it does something much more radical, which many of the ones signing it might well not have been aware of – it drastically changes the procurement policies of European institutions, effectively excluding all but OSS solutions from its use.

Should you be interested in presenting an opinion to your local Member of Parliament please contact ofni.noitavonnirofseciov|ue#ofni.noitavonnirofseciov|ue

More information will be posted up on the following website https://www.voicesforinnovation.org/

Links to the written declaration can be found on the European Commission’s website http://osor.eu/news/meps-petition-european-parliament-switch-to-open-source

A proposta de que este grupo lobista fala está longe de ser o que eles afirmam. Quando o negócio do patrão está ameaçado, vale tudo, mesmo fazer interpretações incorrectas e tentar induzir as pessoas em erro, como poderão verificar na transcrição da resolução.

EUROPEAN PARLIAMENT
2004- 2009

19.5.2008

0046/2008

WRITTEN DECLARATION
pursuant to Rule 116 of the Rules of Procedure by Jean Louis Cottigny, Pierre Pribetich, Michel Rocard, Bronisław Geremek and Daniel Cohn-Bendit on the use of open source software

Lapse date: 25.9.2008

DC\721370EN.doc
PE406.962v01-00
EN

0046/2008 Written declaration on the use of open source software

The European Parliament, – having regard to Rule 116 of its Rules of Procedure,

A. having regard to the growing disparities in access to information and communication technologies in the European Union, reflected in the establishment of a digital divide, a new cause of social disparity which further excludes an already vulnerable population,

B. whereas these new technologies have become an essential tool in areas as varied as employment, education, information etc.,

C. whereas European citizens have the inalienable right freely to access documents and information from the institutions which represent them,

D. whereas the use of open source software is one of the effective ways of reducing this digital divide and whereas this solution, established by some Member States in their administrations, delivers significant results,

1. Calls on the European Union to take the necessary measures to help finance public research on open source software;

2. Calls for Parliament to switch its whole computer network to this type of software;

3. Instructs its President to forward this declaration, together with the names of the signatories, to the parliaments of the Member States, the Council and the Commission, so that they may join forces on this measure.

É por estas e por outras que a proposta para regulamentar o lobbying devia ser aprovada o mais rapidamente possível. O lobby, actualmente, é uma “terra sem lei”, onde a falta de transparência é regra.

O uso de software livre nem devia ser discutido. Não usar e apoiar software livre numa democracia e numa instituição democrática é como bloquear a participação dos cidadãos. E isso não é democracia, é corporativismo.

{via NOOOXML}

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Aug 13 2008

Os Sistemas Operativos Integrados

Published by Carlos Martins under OpenHardware

A semana passada falei-vos dos netbooks e da possível revolução que eles representam ao chamar a atenção para a importância do sistema operativo que vos permite “trabalhar” com o computador.

so

Afinal, para que precisamos nós de um Sistema Operativo? Porque motivo nos pedem para que se pague muitas centenas de euros por uma coisa que… “não faz nada”? (Especialmente quando consideramos que temos alternativas gratuitas?)

Lembro-me perfeitamente de inúmeros casos, onde após o longo processo de instalação do Windows (ainda na altura do Windows 95) as pessoas me perguntavam: “E agora? Como é que escrevo uma carta? Como é que faço aquelas folhas cheias de números?” Ao que eu dizia: “Naaah, espere… agora é preciso instalar mais esses programas.”

É certo que não é função do sistema operativo providenciar tudo isso - é certo - (embora a Microsoft o tenha tentado quando integrou o seu Internet Explorer no Windows, com resultados que não foram lá muito bem conseguidos), mas isso apenas serve para colocar em causa a actual tendência dos sistemas operativos.

Levado ao extremo, pedem-nos que paguemos por um bocado de software que efectivamente “não faz nada,” a não ser permitir correr outros programas.

Com os netbooks, vemos que afinal talvez - na maior parte dos casos - não seja necessário um sistema operativo que custa centenas de euros e ocupar Gigabytes de epaço em disco…

E começam a surgir até computadores que oferecem um mini sistema operativo integrado na motherboard que permite realizar a maioria das operações, sem que seja necessário ter um sistema operativo “tradicional” instalado: navegar na internet, falar num programa de chat, ouvir música, ver fotos, etc.

Tal como nunca nenhum de vocês se preocupou em instalar um sistema operativo no telemóvel (é só ligar e usar), porque razão não poderão/deverão os computadores poder ser usados de forma semelhante?

Curiosamente, no início era mesmo isso que acontecia - de forma muito mais “BÁSICA”, com a maioria dos computadores de outros tempos a ter um interpretador de BASIC na BIOS, permitindo que se ligasse o computador e se escrevessem programas -; algo que mais tarde foi dispensado à medida que os PCs evoluíram. Mas eis que chegamos a um ponto em que parecemos destinados a regressar a esse mesmo velho conceito de ter um sistema operativo integrado no computador. Um S.O. que poderá não dispensar o uso de um S.O. mais completo e potente instalado num disco rígido (ou disco Flash), mas que para a maioria das funções será mais que suficiente.

Actualmente, há várias empresas a trabalhar nisto - como a Splashtop -, mas de forma proprietária e “fechada” - mas de futuro, espera-se que isto se torne um standard e que todos nós possamos escolher um sistema operativo integrado que possamos instalar num chip especial existente nos computadores para arranque instantâneo.

No entanto, a longo prazo e com o desenvolvimento de memórias não voláteis, tudo isto se poderá tornar redundante - com a possibilidade de desligarmos os equipamentos e voltar a ligá-los estando eles prontos a funcionar sem necessidade do processo de “arranque.”

cmartins Os Sistemas Operativos Integrados Carlos Martins escreve no PL todas as quartas um artigo sobre OpenHardware. Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal Aberto até de Madrugada.

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Jul 29 2008

Microsoft tornou-se membro da Apache Software Foundation

Published by Bruno Miguel under opiniões

Como já é do conhecimento geral de quem segue com um mínimo de atenção as notícias de tecnologia (basta seguirem os pasquins publicitários que se dizem media de tecnologia), a Microsoft tornou-se um platinum partner da Apache Software Foundation e vai trabalhar com esta fundação em vários projectos.

Para conseguir este estatuto, a Microsoft teve que desembolsar nada mais que 100 mil dólares, quantia que terá que pagar anualmente por forma a manter este estatuto.

Como meio mundo já desenvolveu e/ou fez uma análise a esta notícia e a outra metade já as leu, não há necessidade de eu o fazer. Prefiro antes ouvir as vossas opiniões acerca desta iniciativa tomada pela Microsoft.

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Jul 19 2008

Programas Livres e o Governo

Published by Marcos Marado under Direitos Digitais

Foi uma quinzena prolífica com assuntos sobre os quais escrever, mas a escolha recaiu para este por ser, talvez, o mais grave de todos os anúncios feitos nos últimos tempos.

Na defesa e segurança informáticas, é costume referir-se que um bom profissional na área tem de ter um pouco de paranóico. É um conceito que não deve ser tomado levianamente: a segurança informática é um trabalho que nunca está feito, e quando não se vêm resultados é quando as coisas estão a correr melhor. O trabalho na segurança informática só é posto em causa quando a dita segurança foi comprometida. Assim, “ser paranóico” significa saber que “tudo o que pode acontecer, vai acontecer”, e o trabalho de defesa informática passa por identificar potenciais vértices de ataque, e proteger-se deles.

Assim, não deixa de ser irónico ler na comunicação social que o Ministério da Defesa fez estabeleceu uma parceria com a Norte-Americana Microsoft para a criação de um centro de investigação. Dessa notícia, destaco o seguinte:

Esta parceria [...] estabelecerá e desenvolverá uma plataforma de trabalho conjunto para potenciar a economia de software local em torno do mercado da defesa nacional. Neste campo, a Microsoft quer integrar as componentes desenvolvidas no Microsoft Language Development Centre de Lisboa, utilizando a língua portuguesa nos respectivos interfaces e disponibilizar conteúdos técnicos necessários ao Centro de Inovação, nomeadamente através da criação de uma biblioteca sobre a plataforma .NET, da organização de workshops e acções de formação com vista à utilização e à divulgação das tecnologias emergentes necessárias às actividades do centro.

Vejamos:

  • O Ministério de Defesa Português estabeleceu uma parceria com uma empresa Norte-Americana para a criação de um centro de investigação
  • o software para a defesa nacional vai integrar componentes desenvolvidas pela dita empresa Norte-Americana
  • os documentos técnicos estarão disponíveis através de uma biblioteca sobre uma plataforma proprietária e fechada, da dita empresa Norte-Americana
  • ao abrigo deste protocolo, a dita empresa irá incentivar a utilização e proceder à divulgação das suas tecnologias

Neste caso, nem vale a pena pegar no ponto em que se vê o Governo Português estar a estabelecer uma parceria com uma empresa condenada pela União Europeia. Servir-nos-à apenas destacar o facto do Ministério de Defesa Português estar a colocar-se, voluntariamente e de agrado, à mercê de uma empresa estrangeira, cujo background não é de louvar, passando a usar software proprietário e fechado, do qual não poderá validar e apenas confiar na sua segurança, e, como agradecimento, promove a publicitação dos produtos da dita empresa.

Fica-nos ainda um gosto amargo por não saber porque não houve concurso público para a atribuição desta parceria, ou a curiosidade em saber quem é que tomou a decisão de entregar desta forma a Defesa Nacional, quanto temos em Portugal Sistemas Operativos abertos como o Alinex ou a Caixa Mágica, quando temos em Portugal institutos dedicados à questão da Segurança como o CERT do Instituto Pedro Nunes, quanto temos em Portugal variadíssimas empresas que trabalham de uma forma mais aberta e clara, como as várias empresas-membro da ESOP.

Fica-nos um gosto amargo por ver-mos o Governo gastar milhões num Plano Tecnológico que, em vez de melhorar a situação no país, a piora.

mmarado Programas Livres e o Governo Marcos Marado escreve no
PL ao Sábado sobre Direitos Digitais.
Podem
encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal.

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Jun 20 2008

Microsoft admite vitória do ODF

Published by Bruno Miguel under notícias livres

Num certame organizado pela Red Hat, Stuart McKee, da Microsoft, anunciou publicamente que o «ODF claramente ganhou», ao mencionar o suporte para este formato padrão livre na próxima versão do Microsoft Office.

Durante o seu discurso, Stuart McKee disse ainda que a empresa está a mudar para um modelo de negócio que não se baseia em manter os seus clientes sujeitos ao vendor lock-in (sujeitos à vontade da empresa, que não liga nenhum ao cliente).

via Software Livre no Sapo

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Mar 18 2008

Reduza as distracções com o MinimOther

Published by Bruno Miguel under rapidinhas

MinimOther é um pequeno utilitário livre para quem quer reduzir ao mínimo as distracções enquanto está ao computador. Quando executado, este programa minimiza automaticamente todas as janelas, excepto a que está activa.

A última versão do MinimOther é de 2005, por isso à partida não deverá ser compatível com o Windows Vista. Mas se decidirem testá-la na última versão do sistema operativo da Microsoft, digam-nos o resultado.

bullet Download

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Jan 22 2008

Guia de segurança livre no Windows

Published by João Matos under Uncategorized

Segurança no Windows tem sido um ponto em que a Microsoft pouco se tem preocupado até às ultimas versões do XP e também no Vista. Neste guia apresentamos alguns programas livres que tornam o Windows mais seguro e daremos também algumas dicas para que o seu sistema não sofra de males de saude.

Desde a sua origem qualquer sistema Unix é virtualmente imune a vírus. Esta imunidade é conseguida através de uma função simples do sistema que são as permissões. Desde 1969 quando foi criado os sistemas Unix têm contas de administrador (root) e contas normais. As contas de administrador têm privilégios para modificar tudo no sistema já as contas normais, não têm privilégios suficientes para alterar as definições avançadas do sistema. Sempre que um ficheiro entra no sistema ganha as permissões que o utilizador logado no sistema tiver, assim, se estiver logado como administrador, qualquer software malicioso terá a capacidade de fazer o que quiser ao sistema. Se estiver a utilizar uma conta limitada esse software não terá a possibilidade de fazer grandes males ao computador. É um tipo de segurança pro-activa, pois protege mesmo antes da infecção. Nos sistemas Windows e apenas depois da comercialização do NT já foi possível implementar este tipo de permissões, já que as versões anteriores eram sistemas mono-utilizador. Mesmo implementando este novo tipo de permissões no seu novo Windows, a Microsoft não foi pro activa na segurança e mesmo havendo a possibilidade de limitar as contas de utilizadores, por vários motivos a MS não o fez e os seus sistemas baseados no NT (2k, xp, etc) continuaram a ter por defeito a conta de administrador a principal.

A solução passa por utilizar contas de utilizador limitadas, o que num sistema windows significa perder recursos. Ou não…

Sudown

O Sudown faz num sistema Windows aquilo que o sudo faz num sistema Linux, dar privilégios de administrador a uma conta limitada.
A instalação é simples e é feita através da sua conta normal. Depois de instalado recomenda que coloque uma senha para proteger a conta de utilizador.

Para que a instalação fique concluida e o programa coloque as permissões basta que o execute.

Agora a conta de utilizador deixa de ter privilégios e operações como instalar alguns programas ou alterar definições do painel de controlo deixam de estar acessíveis, como por exemplo alterar as definições das ligações de rede, parar serviços e até alterar as horas.

Como ter privilégios então?

Para aceder ao painel de controlo basta clicar com o botão direito em cima do ambiente de trabalho e escolher “sudo Control Panel” é então solicitada palavra-passe.

auth Guia de segurança livre no Windows

Para instalar um programa basta clicar com o botão direito em cima do ficheiro de instalação e escolher

“sudo nome_do_programa”

também é possível faze-lo através da linha de comando basta escrever sudo nome do programa.
Sempre que o sudown é executado ele permanece por alguns minutos em execução, ou seja, a conta esta com privilégios de administrador enquanto estiver uma chave na bandeja do sistema e não é necessário estar a colocar a palavra-passe enquanto ela lá permanecer.

Agora mesmo que algum vírus passe por uma falha de segurança, os estragos que consegue fazer já são menores.

iSafer

Uma das formas de segurança mais pro-activas existentes são as firewalls. As firewalls a nível aplicacional não são tão boas como as que funcionam através de routeamentos de NAT, mas pelo menos impedem os utilizadores mal intencionados de utilizaram portas de tcp para entrarem num sistema

iSafer é um firewall gráfica que funciona basicamente a nível do winsock que é uma API do windows que serve de ponte entre o TCP/IP e as aplicações.
Embora à primeira vista seja questionável uma ferramenta de segurança que utiliza uma API da MS que pode conter falhas não corrigidas, manter o sistema actualizado também faz parte da segurança pelo que resolve dois problemas e é obrigatório.
A instalação é simples e depois de instalado a utilização também é simples.

isafer

Não tem pop up’s chatos sempre que alguma aplicação sendo do utilizador ou sistema tenta aceder à Internet. Limita-se a bloquear o acesso e deixar o utilizador escolher o que permitir.
Como? Assim que inicia, o iSafer mostra uma pequena aplicação no canto inferior direito que mostra o estado da firewall, clicar em opções leva-nos até às configurações.

“FW Rule Set” permite-nos criar regras. Criar uma regra é tão simples como clicar em “add rule” seleccionar o separador “Application rule” clicar em “browse” seleccionar aplicação e escolher “Allow”.
Também é possível abrir portas especificas ou conjuntos de portas para por exemplo servidores ou programas peer-2-peer.
Se alguma aplicação deixou depois de funcionar depois da instalação do iSafer o melhor é executar a aplicação em causa com o separador “Firewall log” activo. Se a aplicação estiver a tentar aceder e for bloqueada vai aparecer uma aplicação normalmente no sentido “OUT” com a permissão “deny”, para autorizar basta clicar com o botão direito em cima e “add aplication rule” para autorizar a saida.
O iSafer também permite ver as partilhas de ficheiros e fazer buscas por portas abertas ou fechadas no separador “Port Scan”.
Provavelmente a única firewall livre utilizável.

Agora que as protecções pro activas estão instaladas e configuradas e partindo do principio que o sistema esta actualizado e não tem falhas as infecções por vírus serão mínimas, serão maioritariamente por acção do utilizador.

Clamwin

Clamwin é a versão para Windows do antivírus clamav, bastante utilizado em servidores Linux.
É um antivírus simples e fácil de utilizar.

0_clamwin Guia de segurança livre no Windows

A instalação é o habitual, seguinte até ao concluir. Depois de instalado, coloca um ícone na área de notificação, onde possibilita o acesso às funções e ao programa principal.

As suas principais características são:

  • Actualizações automáticas.
  • A possibilidade de agendar buscas por vírus.
  • Integração no explorador do Windows.
  • Utilização através da linha de comando
  • Busca automática de vírus nos e-mail’s descarregados no outlook express.

É importante ainda indicar que o clamwin não tem pesquisa em tempo real, ou seja, ele não detecta vírus automaticamente tem de ser através de uma acção especifica do utilizador solicitando uma pesquisa, seja através da integração com o explorador ou agendamento.

Quem tiver uma máquina com boas capacidades existe ainda a possibilidade de usar o winpooch que usa o clamav para procurar vírus no sistema em tempo real.

Para alguns a não existência do real time scanner pode ser um problema, portanto, medidas adicionais podem ser tomadas para procurar por vírus assim que eles entram no computador. tanto através do navegador, como através do programa de e-mail.

ClamMail

O ClamMail é um proxy de pop3 e a sua função é a de filtrar os e-mail’s antes deles chegarem a caixa de entrada do programa de e-mail.
Este programa torna-se necessário porque o ClamWin tem apenas integração com o Outlook Express.
Ele funciona como um proxy com cache e está à escuta numa porta. O cliente de email é configurado para o utilizar e sempre que é feito um pedido ao servidor de e-mail antes dos e-mail’s chegarem à caixa de entrada do programa de e-mail, são filtrados e desinfectados. Se estiverem limpos aparecem normalmente na caixa de entrada, se filtrados apenas aparecem os headers com a mensagem de que o e-mail continha malware.

clammail

A instalação do programa é simples e a integração com o sistema excelente. Depois de instalado ele é adicionado aos serviços do windows e os eventos podem ser vistos no log viewer do sistema. Também é colocado como applet do painel de controlo e ícone na área de notificação.
A configuração é feita no cliente de e-mail, independentemente do programa que se estiver a utilizar. Basta ir às definições da conta e no sitio do servidor de POP colocar ‘localhost’. No sitio do username deve estar

user\POP3_server:[porta][-/+]

por exemplo

\mail.dominio.pt:110-

ou seja email \ endereço do servidor de pop3 : a porta utilizada (normalmente 110) seguido do sinal de + ou - para o caso de ser necessária, ou não encriptação do servidor de POP.

A base de dados do ClamMail é o ClamAV e as actualizações são regulares e automáticas. Uma ferramenta essencial para quem tem contas em servidores que não fazem controlo de vírus.

SafeDownload

Safe download é uma extensão para o Firefox que permite pesquisar os downloads efectuados pelo firefox.
Muitos dos vírus são descarregados através do navegador ao descarregar ficheiros, principalmente através dos cada vez mais comuns webmail que permitem ter acesso ao e-mail no navegador.
O que esta extensão faz é tão simples como chamar o antivírus para saber se aquele ficheiro é vírus ou está infectado por um vírus.

safedownload

Para esta análise utilizaremos o clamwin, antivírus livre, pelo que é necessário que seja previamente instalado.
Depois de instalada a extensão, vamos às opção das extensão e no scanner 1 procuramos a localização do programa

clamscan.exe

depois introduzimos os argumentos. Os argumentos podem ser bastantes, mas para simplesmente funcionar basta algo como

--bell --remove --database=c:\docume~1\alluse~1\.clamwin\db c:\docume~1\user\ambien~1 -

O que isto faz é pedir ao clamav para apitar e remover quando encontrar um vírus ou ficheiro infectado utilizando a base de dados naquela localização. O hífen “-” representa o ficheiro descarregado.
Como o clamscan não aceita espaços em branco sem aspas e a extensão não aceita as aspas, pelo que é necessário recorrer ao método de nomenclatura de DOS, 8+3, ou seja, 8 caracteres para o nome do ficheiro + 3 para a extensão. A forma como funciona é simples, os ficheiro não podem ter mais do que 8 caracteres pelo que documentos por exemplo só pode ser “documen~”, ou seja, “documen” mais o til “~” para indicar que o nome continua. Outros argumentos importantes podem ser encontrados aqui:

http://forum.softwareblaze.com/viewtopic.php?t=127

ClamAV

O clamscan que vem por defeito no Clamwin é um pouco lento pois sempre que executado ele tem o tempo de arranque somado com o tempo de pesquisa. Se configurado para fazer uma pesquisa ao disco a determinadas horas quase que nem damos conta, mas executado manualmente ou mesmo chamado pela extensão safe download o tempo de espera pode ser chato.
Neste caso o melhor é optar por uma alternativa ao clamwin. Uma alternativa que é na verdade o mesmo que o clamwin, ou seja o clamav, mas sem as funcionalidades do clamwin, o mais importante: clamd e clamdscan. O clamd é um daemon e o clamdscan é o scanner como o clamscan mas utiliza o clamd.
O problema é que o clamd foi feito para ser um serviço de unix e não para ser executado no windows e não existe um instalador que coloca o clamd como serviço portanto tem de ser colocado manualmente. Os passos são os seguintes.

São necessários o Instsrv.exe e o Srvany.exe do Windows Resource Kit, são ferramentas do sistema operativo, mas por não serem livres não colocaremos o link.

Abrimos a linha de comando navegamos até à pasta onde foi instalado o Windows Resource kit e exectamos o comando

INSTSRV.EXE "clamd" SRVANY.EXE

No regedit deve haver agora a chave

HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Services\clamd

em que o ImagePath aponta para o SRVANY.EXE

dentro dessa chave criamos a chave “Parameters” com a classe em branco.

Dentro dessa chave criamos o valor com o nome “Application”, tipo de dados “REG_SZ” e em “String”, o caminho completo para o clamd.exe

Para arrancar o serviço basta digitar na consola

NET START clamd

No entanto é aconselhável utilizar o gestor de serviços para iniciar ou parar o serviço e coloca-lo em automático para ser executado no arranque

Agora sempre que quiserem um anti-vírus rápido utilizamos o clamdscan e ele faz o scan com metade do tempo podemos utiliza-lo na extensão safe download ou mesmo criar uma tarefa do windows, mas atenção que o clamdscan não aceita o ” - ” como o clamscan do clawin melhor é colocar apenas a directoria para onde vão os ficheiros.

Em testes, a pesquisa por vírus na pasta do próprio clam demora 17 segundos com o clamscan e 6 segundos com o clamdscan.

Este guia não podia terminar sem as sugestões, que são habituais, mas ainda assim pouco utilizadas.
Cuidado por onde anda, nem todos os sites são seguros.
Cuidado com aquilo que descarregas, seja através do download em sites, aceitar transferências do messenger ou anexos em programas de e-mail.
Existem sites que nos enchem de publicidade, cookies de rastreamento e nos fazem colocar os nossos dados para fins indevidos, esses sites também nos podem levar a fazer o download de spyware. Confie no software livre.
Outra forma mais recente é através dos contactos, qualquer vírus dos mais comuns, assim que afecta o pc procura o adressbook do windows contactos do outlook e do messenger e começa a reenviar-se.
Quem nunca falou com alguém com o messenger infestado? Montes de mensagens de publicidade antes da pessoa começar realmente a falar… Utilizem alternativas como o jabber.
Email’s indesejados são o prato do dia. Basta deixar o e-mail em qualquer website em puro texto (como este que escrevo) e logo ele vai passar por um webpage crawler e adicionado a uma base de dados que vai posteriormente dar dinheiro a alguém que vai juntar esse e-mail a uma lista e vender a empresas. Essas empresas usam-nas então para publicidade e são completas de tal forma que permitem reconstruir a vida de uma pessoa com poucos cuidados.
Depois a caixa de entrada fica cheia de spam muitos não são simples publicidade mas contém por vezes links para vírus alojados em servidores na internet. Muito cuidado um e-mail tão simples como um com um titulo que diz as minhas fotos de verão e no texto clique aqui podem apontar para um vírus que depois de descarregado pode ter como consequência a perda total dos dados no computador. Tenham sempre em atenção o link do ficheiro ele vai ser algo como http://xpto.qq/a_localização/ficheiro_perigoso.exe podem colocar o rato em cima do link que vai aparecer na barra de (baixo) status do firefox, se for muito grande e não der para ver a extensão (3 digitos após o nome do ficheiro) cliquem com o botão direito façam copiar endereço da ligação e colem no bloco de notas. Atenção, mesmo que a origem pareça fidedigna não se esqueçam que pode ter vindo do computador do amigo infectado.
Já em relação ao messenger è mais fácil de perceber se é ou não vírus, pois basta perguntar à pessoa com quem estamos a falar se tentou enviar um link ou ficheiro.

E não se esqueçam: A melhor e mais pro-activa segurança passa por cada um de nós.

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Nov 05 2007

O caso Mandriva na Nigéria

Published by Pedro Cavaco under outras notícias

WinSucks O caso Mandriva na NigériaAté à uns dias atrás a Nigéria tinha negociações para a distribuição de Mandriva nos seus portáteis de uso escolar. O negócio estava feito, pronto a arrancar, quando da noite para o dia o governo da Nigéria afirma que afinal os computadores vão utilizar, Windows. François Bancilhon, CEO da Mandriva, redige uma carta aberta a Steve Ballmer ( o malabarista), acusando esta situação de ser um acto de sujo, ao que Steve Ballmer metaforicamente respondeu: Ya Right! e nada mais acrescentou.

As prospecções para o mercado da Nigéria foram um buraco autêntico para a Mandriva, ela vai receber o dinheiro que lhe iria ser destinado com o negócio, mas a coisa morre ai. Como todos sabemos nenhum governo (não confundir com desgoverno) no seu perfeito juízo paga dois sistemas operativos na integra só porque sim… Visto isto, a Microsoft comprou Linux, os fins justificam os meios, outras oportunidades de negócio irão agora tornar-se mais fáceis e se a coisa correr bem o suporte de longa data será lucrativo.

Não obstante a tudo isto, temos que observar e ser directos no mau mercado existente… é como ter um restaurante a competir com o MC dos Hamburgers, o restaurante até pode ser bem melhor pelas ofertas e possibilidades que dá, sendo isso uma boa ameaça, mais vale acabar com ela no inicio, ganha o MC mas perdem todos, mercados de monopólio nunca foram sinónimo de maior qualidade ou grande oferta, caso contrário a Microsoft não precisava de fazer isto.

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