Sep 23 2008

MILAX

Uma das mais recentes distribuições OpenSolaris.
Minimalista poderia ser o primeiro nome já que funciona em quase todos os processadores x86 que se conhecem, considerando como ponto de partida a era 386. Como é óbvio, também funciona nos SPARC.

Com um tamanho reduzido, cerca de 126 MB, oferece vários tipos de instalação entre os quais o invariável ISO que dará origem a um mini-LiveCD e também USB. Esta última forma está a ser cada vez mais utilizada e decerto teremos quase todas as distribuições livres a optarem por acrescentarem esta forma de instalação.

Se está interessado em experimentar uma distribuição openSolaris pode começar por ir até ao site oficial e descarregar a mais recente versão - 0.3.2.. Poderá constatar que o openSolaris, apesar de ainda não ter chegado ao nível dos “Linux”, em termos de funcionalidades anda lá muito perto. No meu computador PAIX01 detectou tudo à primeira sem ser necessário andar a mexer em mais nada excepto mudar o teclado para a língua portuguesa.

Recomendado.


jocaferro MILAX José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal.

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Aug 19 2008

DEBIAN

DEBIAN é uma distribuição Linux que prima por apenas apresentar software livre e aberto, mas apesar disto ninguém pense que esta particularidade acarreta alguma limitação. Nada mais errado, pois este SO, para além de ter um repositório com 18.733 pacotes (repito - completamente livres e abertos), corre em 11 plataformas diferentes tanto como servidor quanto cliente. É de facto um dos SO mais multi-facetados que se conhece, senão “o mais”.

Certo é que ninguém lhe fica indiferente, especialmente os “criadores” de algumas das mais badaladas distribuições Linux que por aí andam, tais como Ubuntu, knoppix, Damn Small Linux e DreamLinux, entre muitas outras. Para além das várias distribuições a que deu origem, também levou a que se constituísse à sua volta uma das maiores, melhores e mais dedicadas comunidades da actualidade. Esta comunidade é famosa pelo prazer de ajudar e também pelo poder de resposta que tem face aos problemas que vão surgindo. Este poder de resposta é de tal modo que, desde o alerta até à resolução de determinada falha, quase só se fala em horas e não em dias, meses ou anos. Esta também é uma “marca” deste SO.

DEBIAN encontra-se actualmente na versão 4.0 (estável) - saiu no dia 26 de Julho - e vem artilhado com imensos programas entre os quais o OpenOffice e o Iceweasel. Este último, também constitui um motivo de realce já que foi escolhido em detrimento do Firefox devido à incessante busca por um “Linux” totalmente Livre e Aberto muito próximo da filosofia GNU.

Para todos quanto desejarem experimentar este SO, já sabem que podem contar com o rápido e nacional darkstar. Chamo a atenção para um pormenor: antes de começar, aconselho vivamente uma leitura atenta de alguma literatura acerca do Debian. Podem começar por aqui, por exemplo.

Muito haveria a dizer, mas hoje vou terminar por aqui, com uma singela e justa homenagem a este SO:
PARABÉNS AO DEBIAN E A TODA A SUA COMUNIDADE PELOS 15 ANOS DE EXISTÊNCIA.

jocaferro DEBIAN José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Aug 12 2008

KNOPPIX

Estive quase a começar pelas seguintes questões:
Porque é que não hei-de criar a minha própria distribuição Linux?
É possível?
Claro que qualquer um pode criar a sua própria distribuição Linux. Tudo depende apenas de uns factores a ter em conta:
1. Vontade;
2. Persistência;
3. Alguma ou muita paciência.

Se quanto aos 2 primeiros pontos, pouco há a acrescentar; o terceiro poderá trazer alguma confusão, mas tudo passa pela opção que tomar. Se enveredar pelo caminho do LFS (Linux From Scratch), poderá ter que ter muita paciência, mas mesma muita, para além de um grupo de amigos que o queiram ajudar. Se, por outro lado, optar por uma distro existente e através dela fazer uma distribuição que vá de encontro ao que deseja ou pretenda, pode ter a certeza que o caminho irá ser muito mais fácil. Mesmo optando por esta última solução também existem as mais fáceis e as mais difíceis.

É aqui que entra a distro sobre a qual pretendo falar. Para já, gostaria de prestar uma homenagem a Klaus Knopper, por um dia ter imaginado a possibilidade de todos podermos ter um dia um Linux a correr em qualquer máquina através de um CD. Claro que não foi o primeiro, mas é um dos maiores responsáveis por aquilo a que hoje em dia se optou por chamar Live-CD ou Live-DVD.

Knoppix anda entre nós desde 2000 e vai neste momento na versão 5.3.1, tendo como curiosidade a opção pelo Live-DVD em exclusivo a partir da versão 5.2, iniciava nessa altura o ano de 2007. A versão actual já tem algum tempo e por esse facto ainda dispõe de algumas versões “antigas”, como por exemplo o kernel 2.6.24.4 ou o kde  3.5.9.
Tem ainda mais uma curiosidade: tem uma versão para invisuais ou pessoas com problemas de visão que dá pelo nome de Adriane - Adriane Knopper, mulher de Klaus. O Adriane Knoppix é muito simples de usar e por esse motivo também pode ser utilizado por quem não percebe nada de computadores ou para quem sabe pouco acerca de como lidar com eles. Quem quiser poderá, no momento de arranque, optar por esta versão.

Apesar de não ter sido a pioneira em Live-CD, é muitas vezes confundida como tal já que foi realmente através do Knoppix que se começou a assistir ao boom do número de distribuições disponíveis e na sua maioria derivadas deste trabalho de Klaus Knopper. E se começaram a aparecer distribuições Linux como cogumelos, será fácil de supor que o Knoppix é uma das mais simples formas de conseguirmos ter uma distro nossa, com o nosso nome e tudo se assim o entenderem.

Como é hábito, recorro novamente ao “darkstar” e se lá for descarregar aconselho uma leitura aos cheatcodes. Podem-lhe ser úteis.

Para finalizar, gostaria de colocar a seguinte questão:

- Há por aí alguém interessado em construir a sua própria distribuição Linux?

Se não for pedir muito, poderiam acrescentar por qual das opções enveredariam - LFS ou modificação de uma distro existente?


jocaferro KNOPPIX José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Aug 05 2008

PARTEDMAGIC

Uma distribuição diferente do habitual que faz parte do meu “estojo de primeiros socorros”.

Como o próprio nome indica, trata-se de uma distribuição especificamente criada para ajudar na repartição do disco duro, mas não só, já que, para além de ajudar na tarefa de gerir partições, também inclui algumas aplicações para analisar e tratar da “saúde” do disco duro.

Recentemente saiu a versão 3.0. Ocupa 40 MB num CD ou Disco USB e, contrariamente ao que aconteceu com versões anteriores, foi actualizada com algumas das mais recentes especificações vindo a afirmar-se como uma das mais válidas e indispensáveis ferramentas para esta função.

No mundo “Linux” existem outras distros que também vos podem ser úteis, porém aconselho esta para todos aqueles que não queiram lidar com a linha de comandos mas sim através de um ambiente gráfico.

Download no site oficial.

Advertência: Esta distribuição contém aplicações poderosas que o podem ajudar mas ao mesmo tempo também pode destruir de uma forma (quase) permanente o conteúdo do seu disco duro. Leia todos os documentos ao seu dispôr e use com precaução.

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Jul 22 2008

RED HAT

Desde tempos imemoriais que uso os produtos com a chancela Red Hat. Foi o meu primeiro amor neste mundo da liberdade e desde sempre havia qualquer coisa que me fazia ficar espantado com o que a comunidade conseguia construir!
Mais tarde apaixonei-me pelo openSuse, mas essa é outra história que neste momento tem cada vez menos valor. Com muita pena minha.

O Fedora foi, é e será uma das distribuições que estará sempre presente pelo menos numa das minhas máquinas; e esta versão 9 conseguiu espantar-me. Mais uma vez.
Na próxima semana espero ter concluído um artigo mais abrangente acerca desta distribuição.

Se quanto ao Fedora 9 não me alongo mais, esta semana andei a experimentar 3 distribuições baseadas no produto desta casa: CentOS, BLAG 90000 e Linpus.

Começando pelo fim, Linpus é uma distro um pouco minimalista baseada em Fedora. Embora já exista há algum tempo, só agora parece querer tornar-se reconhecida mundialmente através da ACER, mais especificamente do ACER One. Eu sou um dos que pertenciam ao grupo dos “desconhecedores”. Já tinha “ouvido”, há cerca de 2 ou 3 anos, falar de qualquer coisa mas nunca perdi tempo a experimentar, tal como agora aconteceu com este sabor “Linux”.
Apesar das várias versões, sinceramente pode servir para uma máquina do tipo ACER One, mas não consigo vislumbrar o que poderá fazer face aos nomes mais conhecidos do mundo “Linux”, exceptuando no mercado da China. Foi uma experiência que me custou muitas e boas horas e não me convenceu. Espero ainda pôr as mãos em cima de um ACER One para ver como aquela versão do Linpus se porta.

Quanto ao BLAG 90000, o meu parceiro Bruno Miguel já aqui colocou um artigo. Nada mais tenho a adiantar excepto realçar a natureza “totalmente livre a aberta” que faz parte da filosofia deste “Linux”. Apesar de alguns desentendimentos que me deram um pouco de trabalho lá consegui colocar tudo a trabalhar, mas chamo a atenção que não foi à primeira…

Eis-me chegado ao CentOS. Para quem não conhece posso adiantar que é uma das melhores distribuições “Linux” que anda por aí. Baseada no Red Hat Enterprise Linux, oferece todo o potencial deste livre e aberto produto comercial, porém a custo ZERO. Se no mundo “servidor” quase todos conhecem o CentOS, já no caso dos Desktop tal não se verifica e apenas uma “meia dúzia” de malucos se lembram de andar por aí  com esta distribuição, grupo nos quais me incluo pois a partir de agora é este “Linux” que me acompanha a maior parte do tempo - fiquei rendido. O Fedora 9 continua a acompanhar-me mas numa outra máquina, a qual provavelmente substituirá o actual prestimoso e velhinho servidor. Pode-se dizer que se trata de uma troca já que o CentOS está actualmente no “velho” servidor, onde se tem portado de forma irrepreensível.
Neste momento, penso que o CentOS é a melhor distribuição para um sistema empresarial já que tem uma invejável versão servidor, ao mesmo tempo que a Desktop/Workstation se encaminha para a “bóptimo”.
Quem estiver interessado em experimentar pode descarregar a versão mais recente - 5.2 Live CD - no habitual darkstar.


jocaferro RED HAT José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Jul 15 2008

DSL

Damn Small Linux.

Não é para menos. Quando diz que é pequeno acreditem que é mesmo pequeno: cerca de 50 MB.
Lançada recentemente, esta última versão 4.4.3 faz jus às versões anteriores e para se ter uma noção da “pequenez” desta distribuição atentem neste pormenores:
- Live-CD utilizando apenas um mini-CD;
- Arranca através de um drive USB;
- Arranca através de um outro sistema operativo;
- Em modo “frugal install” poderá arrancar através de um “disco” IDE Compact Flash;
- Necessita apenas de um 486 com 16 MB de memória;
- Corre inteiramente em apenas 128 MB de memória RAM.

Apesar de pequeno, não quer dizer que terão que prescindir das ferramentas que usam diariamente. Podem contar com programas para quase tudo - apesar de muitos serem quase desconhecidos - entre os quais destaco o Firefox.

Se tem uma máquina “velha” e estão dispostos a explorar o que ainda é possível fazer com material que provavelmente vai contribuir para a poluição deste magnífico e único Planeta, tentem pelo menos dar uma oportunidade de adiarem a inevitável morte de um equipamento que provavelmente vos acompanhou durante mais tempo do que a família ou namorado/a. Ainda se pode fazer muito com uma máquina destas e quem passa a maior parte do tempo no MSN ou afins, consultar uns sites, receber/enviar e-mails, redigir uns simples textos, fazer umas contas ou perder um pouco de tempo a blogar, pode ter a certeza que resultará. Para além de não estarem a remeter a lata velha para o lixo podem ainda reduzir substancialmente a conta da “luz” que, como é lógico, trará também claras vantagens para o nosso Planeta e para o “bolso”.
Nos tempos em que vivemos, todos os esforços valem a pena e se puderem reduzir ao mínimo o uso dos autênticos “sorvedores” de energia eléctrica que são os computadores actuais, sem grande impacto para as tarefas que executamos, porque não o fazer!?

Esta distribuição é extremamente modular e poderão optar por mais/menos funcionalidades e caso optem por instalar num disco rígido poderão contar com um SO completíssimo baseado no célebre Debian.

No site oficial poderão ler mais sobre este minúsculo “Linux” que já conta com alguns e bons anos de saudável convívio com algumas máquinas que compõem o meu lab caseiro das quais saliento um PII 350 MHz que é efectivamente o “meu” computador com mais anos na minha companhia - cerca de 9 anos com a mesma motherboard+processador+memória+placa gráfica.

Experimentem. Verão que não darão o vosso tempo como perdido. Podem começar por construir o vosso próprio ringtone ou seja por aqui.

Ah! e GAIA agradece!

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Jul 08 2008

GENTOO 2008.0

Qual Fénix renascida, eis uma nova versão desta tão popular distro.

Desde sempre gabada pela rapidez mas nem tanto pelo tempo que demorava a compilar todos os programas, esta distribuição parecia estar a acabar, imerecidamente; mas, de repente, surge com um novo fôlego. E que fôlego!

Testei as duas versões LiveCD - x86 e amd64. Se na versão x86 não tive qualquer problema, já a AMD64 não me mereceu qualquer atenção especial porque, muito simplesmente, pifou. Não deu nada. Nicles. Zero! (*)

Assim, a primeira impressão que tive do “novo” Gentoo foi como que uma sensação de leveza. Para esta sensação contribui e muito o Xfce, o qual ganhou o lugar outrora ocupado pela GNOME.

Sinceramente, nunca me dei bem com o Xfce e também não foi desta que me deu um “click”. A minha preferência actual recai no GNOME e tenho alguma dificuldade em gostar dos outros muito embora já tenha dado uma voltinha pelo KDE 4 - e pelo que vi, promete e muito!

Esta versão do GENTOO é bem actual e conta com muitos drivers para o hardware actual, se bem que o problema que encontrei no AMD64 deva estar relacionado com algum do hardware que compõe esta máquina - Paix -  que, como já disse anteriormente, não é pêra-doce para qualquer SO. Nas versões do ano passado apenas uma distro conseguiu instalar todos os componentes desta máquina, mesmo incluindo uns Windows - e não foi a versão para 64 bits -, enquanto neste ano quase todas detectam tudo à primeira excepto as versões 64 bit e o OpenSolaris (um pouco mais para a frente falarei do Solaris). Chamo a atenção para o facto de eu estar a falar em instalações automáticas e sem qualquer intervenção da minha parte excepto as absolutamente necessárias, como é fácil de entender.

Não sei bem qual o posicionamento do Gentoo no panorama actual. Espero bem que se safe e que venha a ser uma das distribuições mais usadas.

A comunidade Gentoo foi uma das principais “fontes” de recursos a quem todos recorriam e geralmente encontravam a resposta. Nunca me hei-de esquecer do enorme potencial de informações que ainda por aí circula. Um grande Viva a esta comunidade!

Merece-o.

Quem estiver interessado em instalar uma distribuição Linux segura, rápida, actual e com enorme potencial informativo (logo = aprendizagem) não hesite!

Vá até Darkstar ou até à página oficial, descarregue o LiveCD e experimente.

Depois digam-me algo, ok?

(*)  - acabou num monitor completamente escuro. Não é minha intenção, em relação a estes artigos rápidos, andar a lutar contra o sistema. Arranca e trabalha - ok. Não trabalha - posto de lado.
Quando se tratar de análises completas, já estou a tratar da 1ª acerca do Fedora 9, aí sim vou à luta.


jocaferro GENTOO 2008.0 José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Jul 01 2008

KURUMIN NG 8.06

bootsplash_1-300x224 KURUMIN NG 8.06

Lançada recentemente esta versão New/Next Generation do kurumin que não é mais do que “união” de esforços por parte de Carlos Morimoto (kurumin) e de Leandro Santos (kalango). Ainda bem que o fizeram já que cada um tinha resolvido abandonar os respectivos projectos.
Embora não os conheça pessoalmente e nunca ter trocado com eles mais do um ou outro comentário ou e-mail (contam-se com os dedos de uma mão) na verdade são velhos conhecidos desde o tempo em que eu comecei a comprar a PC Master. Agora já não a compro, apenas devido ao atraso de cerca de 6 meses que uma simples revista demora a chegar a Portugal, mas tenho acompanhado o trabalho deste pessoal, principalmente Carlos Morimoto, no Guia do Hardware.
Esta versão 8.06 segue a já habitual linha de facilidade de instalação/configuração o que a torna numa séria candidata a ser uma das primeiras experiências de todos os que pretendam experimentar a “liberdade”. Desta vez é baseada no kubuntu e é mesmo muito fácil de lidar bastando descarregar o ISO, gravar um Live CD e arrancar o computador através desse mesmo CD e posteriormente instalado caso gostem do que viram. Logo no início, embora não tenha a opção de poder escolher a linguagem a utilizar ficando-se pelo português do Brasil e Inglês, pode e deve-se optar pelo teclado Português de Portugal bastando, para isso, premir a tecla F3 e escolher.
Neste meu computador (Paix) tudo correu às mil maravilhas tendo detectado todo o hardware logo à primeira e é esse exactamente o objectivo desta distribuição essencialmente dirigida para o “desktop”:
- Fácil;
- detecção imediata de quase todo o hardware;
- conjunto de ferramentas que permitem instalar todos os codecs;
- evita ao máximo a inclusão de mais do que um programa para determinada função.

Absolutamente recomendável, diria quase indispensável para os mais novatos.

Quem quiser experimentar já sabe que pode ir ao site do costume - “darkstar“.


jocaferro KURUMIN NG 8.06 José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Jun 24 2008

OpenSuse 11

É o que está a dar.

Para quem nunca experimentou, acho que não deve perder a oportunidade de dar uma vista de olhos a esta distribuição. Esta versão 11 está algo de espectacular, tanto no ambiente Gnome, como no KDE.

Estou, neste momento, a experimentar com KDE e posso afirmar que estou completamente rendido à beleza desta distro. Porém, ninguém pense que se trata apenas de uma “cara laroca”. Longe disso. Podem ter a certeza de que estive e estou na presença de uma das melhores distribuições que vi até agora.
Pronto, lá estou eu outra vez a adorar o camaleão!

Esta versão afastou de vez os problemas que afectaram a versão 10.3 e agora descobre todo o hardware ao “primeiro toque”, além de correr os ficheiros de áudio e vídeo mais comuns. Aqui, um dos problemas que tive até agora - e que se prende com ficheiros do Real Player - foi quando o OpenSuse se ofereceu para ir buscar o respectivo leitor; mas algo não correu lá muito bem e o maldito leitor fica completamente “sentado”.
Ficheiros mp3 também já não apresentam grandes complicações e está lá o recente Banshee 1.0 para tratar deles.

Outro dos problemas com que me deparei foi com a actualização do OpenOffice, que de origem vem com a versão 2.4.0.14 e dá sempre um erro aquando da actualização para a versão 2.4.0.16. Ainda não consegui perceber o que se passa, mas também não fiz qualquer esforço nesse sentido. Por agora, é instalar, ver como está, dar umas voltinhas e reiniciar o ciclo, sempre mantendo tudo conforme vem de “fábrica” e respectivas actualizações.

Na actualização dos pacotes, que por sinal é muito mais rápida do que nas versões anteriores, mora um dos problemas que mais me chateou. Estou-me a referir ao modo como a actualização acaba imediatamente após a detecção de qualquer erro. Não percebo porque não fazem como as restantes distros e deixam seguir em frente sempre que encontram um erro, para no fim transmitir o que não ficou actualizado. Raios, isto chateia!

Apesar destas questões, esta versão 11 é altamente recomendada. Não diria para alguém que se está a iniciar, mas sim para aqueles que já lidaram com alguma das versões anteriores ou para os que já tenham um pouco de experiência. Refiro-me essencialmente à organização dos menus, quer em Gnome, quer no KDE, a qual pode não ser a mais intuitiva para quem se está a iniciar - muito embora seja, na minha opinião, um das melhores que conheço.
Testei as versões 32 e 64 bit, Live DVD e instalação - Gnome 2.22, KDE 3 e 4.04(*), na máquina que no ano passado dava problemas a quase todos os SO (quase todos, mesmo os proprietários). E se, na versão anterior, openSuse 10.3, não tinha detectado a placa de som e rede, desta vez não teve qualquer contemplação em detectá-los à primeira. Valente!

O browser que acompanha esta versão é o Firefox 3, ainda uma beta5, mas após a actualização passa logo para a versão 3 final.

Pela 1ª vez, diverti-me um pouco com os efeitos especiais. Em quase todos os testes que faço não ligo muito a este ponto, mas cada vez existem mais e melhores efeitos…

Pode apenas ser impressão minha, mas parece-me que “come” menos memória e está mais rápido; mas tal também se pode ficar a dever ao apuramento dos restantes programas, como por exemplo o Firefox.

Lamento imenso não me explanar muito mais, mas ainda me encontro na fase de “reconhecimento”. Se tudo correr bem, terei pronta uma análise mais detalhada daqui a duas semanas - caso consiga compreender até onde vai o corte do “open” na actual EULA.

Para obter pode dirigir-se até “darkstar“.

(*) - Não tive até agora qualquer problema mas, perante as notícias que por aí “rolam”, sou da opinião que se deve esperar pela versão 4.1, já que está para breve.


jocaferro OpenSuse 11 José Rocha escreve no PL todas as terças um artigo sobre Sistemas Operativos Abertos.
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Apr 03 2008

VLC Media Player 0.8.6f

Published by Bruno Miguel under actualização

O conhecido e poderoso leitor multimédia e multiplataforma VLC tem nova versão.

Na versão 0.8.6f foram corrigidos vários problemas de segurança relacionados com o Cinepack, MP4, RTSP e gestão de legendas. Também foram corrigidos erros com os codecs AAC e H264 e um problema com o acesso a stream MMS.

O VLC é um leitor multimédia e multiplataforma livre, com suporte para uma miríade de formatos de áudio, vídeo e streams. A sua mais recemte versão pode ser descarregada aqui.

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