Jan 30 2009

Mozilla doa 100000 dólares para o desenvolvimento do codec OggTheora

Published by João Matos under notícias livres

firefox video demo Mozilla doa 100000 dólares para o desenvolvimento do codec OggTheoraA Mozilla doou 100 000 dólares a Wikimedia para o desenvolvimento do codec de video Ogg Theora.

A próxima versão do Mozilla Firefox vai ter suporte ao futuro standard HTML5 que contêm as novas tags de audio e video e com suporte nativo ao Ogg Theora.
A ideia é que a Wikimedia que detém a Wikipédia, possa melhorar o codec especificamente na parte de streaming para que ele seja utilizado como o futuro codec de áudio e vídeo standard na Web e que como todos os outros standards de facto, aberto.

“This grant will be used to support development of improved Theora encoders and more powerful playback libraries. These improvements will benefit future versions of Firefox, and anyone else who supports open video on the web.”, disse Mike Shaver da Mozilla

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Jan 23 2009

Robots da Mozilla

Published by João Matos under descontracção

A Mozilla está a enviar robots para ajudar a dominar o mercado de navegadores web.
Para além das imagens usadas na promoção do firefox há mais.
Façam about:robots na barra de endereço e o que surge é isto

about robots Robots da Mozilla

Pelo menos vieram em paz, o que actualmente já é de estranhar!

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Jan 15 2009

Criado grupo para promover a interoperabilidade online

Published by Bruno Miguel under rapidinhas

Também online, a interoperabilidade é importante. Para isso, foi criado o Open Cloud Consortium (OCC), que tem como objectivo a criação de padrões e frameworks abertos para a web, por forma a permitir que os serviços web tenham uma comunicação aberta e simples,. Mais informações sobre este grupo estão disponíveis no site oficial do projecto.

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Dec 02 2008

SeaMonkey

Published by Bruno Miguel under análises

O Firefox dispensa apresentações; já quase todos sabem que é o browser mantido pela Mozilla e pela comunidade. Já o SeaMonkey precisa delas.

Antes de haver Firefox, havia um pacote de aplicações da Mozilla chamado Mozilla Application Suite, que incluía um browser, um cliente de email e newsgroups, um cliente de IRC e um editor simples de HTML. Certo dia, a Mozilla decidiu focar-se apenas no Firefox e no Thunderbird. Então, o Mozilla Application Suite foi descontinuado.
Como acontece no mundo do software livre, um grupo de voluntários decidiu trazer de novo à vida o Mozilla Application Suite, chamou-lhe SeaMonkey e licenciou-o sob a Mozilla Public License (MPL). Hoje, este pacote de software está de boa saúde e recomenda-se.

seamonkey SeaMonkey

A versão mais recente ( à data deste texto) do SeaMonkey é a 1.1.13 e está disponível em diversos idiomas e para diferentes plataformas.  Todos os seus componentes - browser, cliente de email e newsgroups, cliente de IRC e editor de HTML - estão relativamente bem integrados. É um pouco como o Kontact, mas com um interface GTK, que, verdade seja dita, não é dos mais bonitos que anda por aí. Felizmente, tal como o Firefox, tem várias extensões e temas disponíveis, por isso é relativamente fácil alterar a aparência do browser se não gostarem dela, assim como aumentar as funcionalidades dos programas.

Não pensem que, por ter o Mozilla Application Suite, que o SeaMonkey não é tão capaz de mostrar os sites como o Firefox. Ambos usam o Gecko para fazer render aos sites, por isso o que o Firefox consegue mostrar correctamente, também o SeaMonkey, em princípio, consegue mostrar. E é mais “leve” que o Firefox - para mim, uma característica muito boa.

Uma das coisas que mais gostei no SeaMonkey foi a pré-visualização do conteúdo de um separador: basta mover o cursor para cima de um separador aberto, mas que não está a ser acedido, para vermos uma pré-visualização do seu conteúdo. Parecendo que não, é algo bastante útil - se tiverem várias links do mesmo site abertas ao mesmo tempo, vão perceber o que quero dizer. A leveza deste pacote de aplicações foi outra coisa que me surpreendeu pela positiva.

Sinceramente, recomendo o SeaMonkey. Como já referi, é leve, é possível ter uma pré-visualização dos separadores, mas também tem um cliente de email com suporte para IMAP e um cliente de IRC, e conseguiu abrir sem problemas todos os sites que visitei com ele.

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Nov 08 2008

Creative Commons - Uma Cultura de Partilha

Published by Marcos Marado under Direitos Digitais

A Creative Commons está a fazer a sua campanha para doações para 2008, e para celebrar a campanha foi feito um pequeno filme chamado “A Shared Culture”. Sendo também ele licenciado em Creative Commons, tomei a liberdade de fazer uma tradução livre do filme, e com ele fazer este texto.

O que significa ser humano se não tivermos uma cultura de partilha? E o que significa uma cultura de partilha se não a pudermos partilhar? Foi apenas nos últimos 100 ou 150 anos que começámos a restringir fortemente a forma como a cultura é usada. Hoje, a Internet formou uma infrastrutura onde qualquer pessoa pode participar sem pedir permissão. Temos todas estas novas tecnologias que permitem às pessoas expressarem-se, ter controlo sobre os seus próprios impulsos criativos, mas a lei está a meter-se no caminho. A Creative Commons está desenhada para salvar o mundo da partilha frustrada.

Há aqueles que realmente querem partilhar as suas obras, que as colocam na web porque as querem partilhar em determinados termos. Por isso criou-se uma forma mais simples dos criadores dizerem ao mundo “aqui está a liberdade que eu quero que a minha obra criativa tenha, aqui estão as coisas que vocês podem fazer com ela”. Posso reproduzi-la? Posso copiá-la? Posso colocá-la no meu livro? Posso usar essa fotografia? Posso fazer uma nova versão dela?

A Creative Commons dá ferramentas aos criadores para tomarem uma escolha quanto aos direitos de autor. As licenças Creative Commons podem cobrir tudo aquilo que é coberto pelo direito de autor. Todas as licenças dizem “tens de me dar atribuição. Eu criei isto, dá-me crédito pelo trabalho que fiz.” As escolhas bases são:

  • pode ser usado para fins comerciais ou não?
  • podem ser feitos trabalhos derivados, versões e adaptações ou não?
  • tem a obra de ser partilhada de igual forma, de modo a que se alguém usar a obra terá de a partilhar com a mesma licença?

Não há requisitos: não tens de fazer nada com a tua obra a não ser aquilo que quiseres fazer com ela. O direito de autor é teu, o que foi feito pela Creative Commons foi dar-te o direito de exercer o teu direito de autor em mais formas, e de formas mais simples. A ideia é potenciar esses impulsos criativos que as tecnologia solta, e tirar a lei do meio do caminho.

O trabalho da Creative Commens é criar a infra-estrutura para este novo tipo de cultura, uma nova forma de cultura folk. Alguém de Deli, alguém de Nova Iorque, alguém de Singapura poderá sentir-se confortável em usar uma fotografia que foi criada e ofereida por alguém dos Estados Unidos, ou na China, ou em qualquer país onde a Licença se tenha extendido, com a sua identidade preservada, o que significa que as pessoas podem realmente criar novos tipos de coisas, juntar-se e construir coisas: colagens que as pessoas podem fazer com as fotografias que outros tiraram, usar ferramentas como o CCMixter para fazer música juntos… No fundo, trata-se de criatividade e ligação. Acesso e controlo.

As Creative Commons são usadas tanto por amadores, que simplesmente por paixão fazem o que fazem e querem partilhar para que outros possam usar as suas obras, como por organizações comerciais. No final, as Creative Commons criarão um espaço para o sucesso de muitos actores da economia de lucro.

Creative Commons é uma ponte para o futuro: tem-se de deixar de pensar em conteúdo e passar a pensar nas comunidades. Comunidades que são criadas em torno do produto, e a partilha que as licenças Creative Commons permitem potenciam estas comunidades a formarem-se. Uma comuna física é como um parque onde todos podem entrar em igualdade. Uma comuna com trabalhos intelectuais é na realidade muito mais livre. Vai realmente ser o pilar para a comunicação entre as pessoas, convívio entre culturas, espaço para mais conversação, mais liberdade de expressão… E é esse o tipo de espaço que a Creative Commons está a tentar criar.


Podem também ouvir este texto em formato audio [ACTUALIZADO: Agora nos formatos WAV, FLAC, Ogg e MP3]. Tanto este texto como o audio estão licenciados com a licença CC BY-NC-SA.

Créditos:

mmarado Creative Commons Uma Cultura de Partilha Marcos Marado escreve no
PL ao Sábado sobre Direitos Digitais.
Podem
encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal.

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Oct 08 2008

Mini-Servidor Web

Published by Carlos Martins under OpenHardware

Quando se fala em servidores web, o mais comum é começarem a imaginar uma sala enorme recheada de caixotes barulhentos onde computadores topo-de-gama debitam as páginas que constituem a Internet.

Mas, não tem que ser esse o caso… Aliás, podem ter o vosso próprio servidor web num espaço mais pequeno que um cartão de apresentação.

wsbcv3 450 300x210 Mini Servidor Web

Usando um PIC 24f e mais um punhado de componentes electrónicos, podem criar o vosso mini (micro?) servidor web que disponibilizará paginas guardadas num cartão de memória microSD.

Não será para todos, mas é sem dúvida um projecto bastante interessante, não só pelo que faz - mas também pelas inúmeras possibilidades de expansão a que se adequa.

cmartins Mini Servidor Web Carlos Martins escreve no PL todas as quartas um artigo sobre OpenHardware. Podem encontrar mais artigos como este no seu blog pessoal Aberto até de Madrugada.

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Sep 26 2008

Do desktop para a web. Bom ou mau?

Published by Bruno Miguel under opiniões

As aplicações web estão a tornar-se cada vez mais populares e é quase um facto que, dentro de algum tempo, elas serão tão populares como as aplicações locais (ou de desktop, se preferirem). Isto é prático porque, independentemente do sistema e do local, a aplicação, à partida, mantém sempre o mesmo interface e só necessita de um browser para ser acedida.
Mas também levanta algumas preocupações, como a impossibilidade de distribuir e alterar essa aplicação de acordo com as nossas necessidades, e a informação inserida nessas aplicações, em boa parte dos casos, nunca ser realmente nossa. Basta ler os termos de serviços e as políticas de privacidade para constatarmos isso. Dou um exemplo: o DropBox. De acordo com os termos de serviço deste - passo a redundância - serviço, eles podem vender todos os ficheiros que inserimos na nossa conta se precisarem do capital dessa venda para não encerrarem a actividade. Podemos sempre encriptar os ficheiros, mas isso não é garantia absoluta.

As aplicações web são práticas. Podemos aceder a elas em casa, no trabalho, em casa de amigos, num cyber café. Podemos aceder em qualquer lado, só precisamos de um gadget - um simples telemóvel basta - e acesso à net. Não temos que as manter, instalar, nada. É só usar e já está. Bom, não é?
Não necessariamente. E a nossa liberdade? Se essa aplicação web for proprietária, voltamos ao mesmo: não a podemos alterar e nunca sabemos se essa aplicação faz algo mais do que devia, como recolher informação sem autorização. Isto não é paranóia, acontece mesmo. Recordam-se daquela aplicação que permitia fazer uma cópia local dos emais da nossa conta do Gmail? Ela, secretamente, enviava as passwords introduzidas para a conta de email do seu criador. Como era uma aplicação proprietária, era muito difícil alguém saber o que ela estava a fazer. Alguém acabou por descobrir e viu que o programa era um lobo com pele de cordeiro.
O software proprietário, seja ele para o desktop ou para a web, não levanta só problemas de ordem social: também é uma boa fonte de insegurança porque ninguém, para além de quem desenvolveu a aplicação, sabe o que ela realmente faz. Tanto quanto sabem, uma aplicação proprietária pode apenas fazer o que alega ou até roubar informação sensível do vosso computador, como passwords e números de cartões de crédito e respectivos pins.
Outro problema é a portabilidade da informação. Se um serviço web fechar, como iremos nós fazer uma cópia dessa informação? E mesmo que consigamos, será que ela vai estar num formato proprietário que ninguém sabe como aceder? Se usarem um formato livre, esse entrave desaparece, mas outro aparece: uma possível (digo possível porque não sei até que ponto essa violação existirá depois da empresa fechar portas) violação dos termos do serviço que tínhamos aceite.

Felizmente, as aplicações web não têm que ser proprietárias. Basta escolher uma licença que permita que ela possa ser distribuída, alterada e usada para o fim que vocês bem entenderem. Uma dessas licenças é a AGPL, uma versão da GNU General Public License criada com as aplicações web em mente.
De acordo com esta licença, todo o software deve ter uma forma de mostrar aos utilizadores o seu código-fonte. Normalmente, é uma link onde clicam e aparece o código-fonte dessa página. O serviço de microblogging, Identi.ca, está licenciado sob a AGPLv3 e o seu código pode ser descarregado livremente ou visto no próprio serviço.
As aplicações livres para a web seguem um pouco a ideia do OpenPGP - a web of trust (ou web de confiança, em português). Ao mostrar o código-fonte, os criadores da aplicação estão a dizer aos utilizadores que não fazem nada no escuro, que são pessoas de confiança. Ao usar aplicações web regidas por uma licença livre, os utilizadores estão a retribuir essa confiança. A confiança é recíproca e todos sabem o que se passa, como num estado verdadeiramente democrático.

Para uma exposição completa dos problemas das aplicações web proprietárias e da importância das licenças livres para estas aplicações, leiam este artigo da Free Software Magazine. O seu autor, Ryan Cartwright, faz uma exposição bastante boa destes problemas e da importância das licenças livres nas aplicações web.

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Sep 07 2008

Google Chrome

Published by António Sousa under análises

Já era anunciado faz algum tempo um browser da empresa Google, e aí está ele o . Com tanta “euforia” à volta deste novo navegador, decidi experimentá-lo.

À primeira vista, parece praticamente igual ao outros que existem no mercado: tem um aspecto minimalista sem grandes opções, embora sem que nos apercebamos da quantidade de funcionalidades que tem inserido.

google chrome Google Chrome

Podemos começar pela omnibox. Duma forma simplista, a barra de endereços tem ao mesmo tempo duas funcionalidades: a “normal” e a de uma caixa de pesquisa. Assim, ao invés de introduzir um endereço, introduz-se uma ou mais palavras e aparecerá uma pesquisa com os sites relacionados com a palavra procurada.

Ao criarmos um novo separador, o Google Chrome mostra-nos informação sobre as páginas e motores de pesquisa que utilizamos com maior frequência, separadores fechados recentemente e sites guardados.

Atalhos de aplicação: torna-se agora possível guardar marcadores para certos sites como se de um programa pré-instalado se tratasse.

Gestor de tarefas, a mais “estranha” das funcionalidades: permite ver detalhes sobre os processos que estão a ser executados através do Google Chrome, conseguindo o utilizador encerrar um dos processos de forma simples e rápida.

Dá possibilidade do utilizador navegar na Web sem deixar qualquer rasto, informa-nos caso o endereço que desejamos visitar tenha possibilidade de ser um site “suspeito”, tem uma forma fácil de guardar uma página (basta clicar na estrelinha)  e importa as definições do nosso browser.

Miais alguns aspectos a salientar são o facto de ao iniciar-se um download, a transferência (e a sua informação) aparecem logo no canto inferior esquerdo, e sempre que passamos o rato por um link surge-nos no mesmo local o endereço completo desse link.

Tem integrado o Google Gears (permite acesso offline a serviços que normalmente só funcionam quando estão on-line), e utiliza o renderizador WebKit (também utilizado no Safari e no Epiphany).

Dando agora uso à minha humilde opinião, achei o Google Chrome interessante para utilizadores não muito exigentes em termos de navegação. Embora tenha um acesso directo a marcadores, seja leve na sua execução, e possua dois recursos que julgo serem inovadores para programas da sua “classe” (falo concretamente no atalhos de aplicações e no gestor de tarefas), falha em pontos muito “básicos” como um botão de acesso directo à homepage e um suporte para RSS.

Acredito que estas pequenas falhas serão corrigidas em versões posteriores. Para quem estiver interessado neste novo browser fica desde já  saber de este se encontra sob a licença BSD, está traduzido em 43 línguas (entre as quais o pt-PT), ainda só funciona em ambientes Windows e pode ser descarregado .

Até para a semana, abraço!

Licença Sítio oficial Sist. operativo Idioma portátil Transferir Proglivre Proglivre
BSD Windows InglêsPortugalBrasil Portátil - Ajuda / Suporte

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Dec 04 2007

Sétima edição da “Full Circle Magazine”

Published by Bruno Miguel under outras notícias

A sétima edição da revista “Full Circle Magazine” já está disponível para download e, como sempre, conta com vários artigos interessantes.

Nesta edição, aprenderão a instalar o Ubuntu Studio e o protocolo de acesso SSH, ficarão a conhecer cinco leitores multimédia, terão oportunidade de ler a sétima parte do tutorial sobre a aplicação de paginação Scribus e poderão ficar a conhecer a análise feita à aplicação Wubi Installer.

A revista “Full Circle Magazine” é a publicação oficial da comunidade Ubuntu, onde são publicados vários artigos sobre software livre e sobre o Ubuntu.

Anúncio do lançamento: http://fullcirclemagazine.org/2007/11/29/issue-7-released/
Download: http://www.fullcirclemagazine.org/issue-7/

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Dec 04 2007

Liferea 1.4.9

Published by Bruno Miguel under actualização

Lars Linders anunciou o lançamento da mais recente versão estável do seu leitor de feeds para GNU/Linux: Liferea 1.4.9.

As alterações, nesta nova versão, são as seguintes:
- adição das teclas de atalho Crtl+W para fechar separadores;
- corrigido o erro que fazia “crashar” a aplicação sempre que se marcavam como lidos os itens de uma pasta;
- corrigido o erro que fazia com que as descrição das feeds se perdessem quando se reiniciava o programa;
- correcção do erro que reportava, erradamente, que uma instância do Liferea já estava a ser executada quando se abria a aplicação;
- actualização da tradução para japonês;

O download da aplicação são, aproximadamente, 1.5MBs. As instruções para a compilação a partir do código-fonte estão no site oficial do Liferea.

Site oficial: http://liferea.sourceforge.net/
Instruções: http://liferea.sourceforge.net/install.htm

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